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terça-feira, julho 2, 2024
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Crédito rural: Plano ABC aumenta 224,9% em valores contratados

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O número de contratos de crédito dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) cresceu 1.318% no bimestre julho-agosto, em comparação com igual período de 2016, informou em nota o Ministério da Agricultura. Em termos de valores, o avanço no período foi de 224,9%. Em julho-agosto foram firmados 227 contratos, ante 16 em igual período de 2016, operações que somaram R$ 146,5 milhões, ante R$ 45 milhões em julho-agosto do ano passado. Já a área coberta passou de 3.836 hectares para 56.093 hectares.

A redução dos juros do Plano Safra 2017/18 é apontada como o principal motivo do incremento, explica o coordenador do Plano ABC no ministério, Elvison Ramos. “A expansão foi surpreendente e muito acima das expectativas”, disse. Entre as unidades da federação, São Paulo teve o melhor desempenho em julho-agosto, com crescimento de 5.500% em números de contratos e mais de 500 mil vezes em expansão da área. Tocantins lidera em valores, com aumento de 43.500%.

Autoria: Estadão Conteúdo

Pesquisa vai fazer varredura e diagnóstico sobre MT e Brasil da corrupção

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Por Jonas da Silva

A direção do site e revista 3 Poderes fechou contrato com o PENSAR BRASIL Instituto de Cidadania e Estudos Avançados para realizar pesquisas a fim de elaborar o mais completo diagnóstico da política de Mato Grosso e do Brasil.

A empreitada será feita nos 26 Estados e Distrito Federal (DF) e vai se iniciar pelo Estado, Rio de Janeiro,  Minas Gerais e São Paulo. Locais de maiores investigações sobre desvios de dinheiro público e corrupção generalizada, informa o diretor-presidente e publisher do grupo Rede de Mídias Brasil (inclui o site e revista RDM), publicitário e advogado João Pedro Marques. Ele diz que o contrato para o trabalho de campo foi firmado na quarta-feira em Brasília.

Em Mato Grosso, o levantamento será realizado em todas as regiões do Estado a partir da entrevista com a opinião pública, com todos os estratos sociais, segundo regras e parâmetros científicos de pesquisas. E vai abranger questões relacionadas à administração pública, no que diz respeito ao grau de satisfação dos cidadãos mato-grossenses com a gestão Pedro Taques (PSDB), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) e demais prefeitos do Estado.

Será abordada ainda na pesquisa temas como: em quem o eleitor votou na eleição passada; se repetiria o seu voto no mesmo candidato. Saber qual a influência dos prefeitos na eleição para que o eleitor do município avalie quem ele vier a apoiar em 2018.

Prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (PSB) e o governador Pedro Taques (PSDB) estão sob pressão. Imagem: Montagem Widson Maradona/Rede de Mídas Brasil

A pesquisa vai escutar os  mato-grossenses para saber a insatisfação deles quanto aos protagonistas dos escândalos de corrupção recentes do Estado. Haverá ainda pesquisa sobre a bancada federal de Mato Grosso em Brasília.

“Será uma pesquisa das mais extensas já realizadas em Mato Grosso. Tudo por faixa etária, grau de instrução e credo que a pessoa pratique. Teremos um diagnóstico político completíssimo sobre a gestão pública, a ética e a moralidade no serviço público, como nunca antes já visto”, afirma João Pedro Marques.

Intenção de voto

A pesquisa vai procurar ouvir também na modalidade espontânea e estimulada a intenção de voto para presidente da República e governador. Além de buscar avaliação sobre o grau de satisfação dos eleitores com os poderes constituídos do Estado de Mato Grosso (Executivo-Legislativo-Judiciário).

O levantamento de opinião pública vai buscar a avaliação dos cidadãos referente às instituições. Tais como, Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Ministério Público do Estado, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Justiça Federal, Polícia Federal, PolÍcia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro e Assembleia Legislativa.

Obama aponta concentração de riqueza como motivo da instabilidade política no mundo

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Por Mailson Prado

Líderes empresariais reuniram-se nesta quinta-feira (5) em São Paulo para acompanhar palestras relacionadas ao gênero comunitário global. O encontro promove os alicerces que direcionam a importância da cidadania global, e teve como o palestrante principal o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Foto: Elizabeth Shafiroff/Reuters
Foto: Elizabeth Shafiroff/Reuters

“Em um mundo em que só 1% controla a riqueza, não haverá estabilidade política”, descreveu Obama no Fórum Cidadão Global, organizado pelo Valor e pelo Santander/AAdvantage, segundo a versão online do jornal Valor Econômico. “Concentração de riqueza é a receita para polarização [política]”, completou.

O principal tema do fórum é debater sobre as principais vertentes e as ferramentas utilizadas para estimular a cidadania, onde o cenário é de constante mudança. Outro vetor é o aspecto do desenvolvimento econômico e as alternativas para reduzir as desigualdades sociais. “Conforme trabalhamos para reduzir a desigualdade, precisamos trabalhar para fechar a distância entre ricos e pobres”, afirmou o ex-presidente Obama.

Barack Obama em seminário do Valor na quinta-feira (5/10/2017). Foto: Silvia Constanti/Valor

O ex-presidente continuou sendo um líder de comunicação em relação ao avanço da civilidade em todo o mundo. Além de ser um dos maiores defensores dos papéis do cidadão.

Nomes como Martin Wolf, editor e comentarista econômico do “Financial Times”, e Robert Salomon, professor da Stern School of Business da New York University participaram do evento nesta quinta-feira.

Crescimento

O jornalista afirmou que para ampliar o crescimento no Brasil é necessário que o país faça poupança doméstica de cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo ainda o jornal Valor Econômico. Atualmente, esse índice de dinheiro interno é de cerca de 16%, segundo dado do segundo trimestre deste ano.

Wolf afirmou que o Brasil tem condição de crescer em torno de 3% a 4%. Ele destacou o bom potencial do Brasil no recursos naturais, empreendedorismo e melhorias no capital humano e educação.

Os ingressos para o evento com Obama e outras personalidade variaram de R$2.500,00 à R$7.500,00 com duração de cerca de 4 horas no total. A última visita de Obama ao Brasil foi em 2011, quando esteve no Rio de Janeiro e Brasília, onde visitou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Crédito: Edição: Jonas da Silva

Brasil exportou 21% menos café em setembro, segundo MDIC

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A exportação brasileira de café em grão em setembro (20 dias úteis) alcançou 2,177 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 21% em relação a igual mês do ano passado (2,755 milhões de sacas). Em receita cambial, houve queda de 21,6% no período, para US$ 359,6 milhões em comparação com os US$ 458,8 milhões registrados em setembro de 2016.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em setembro apresenta queda de 8,35% em termos de volume (em agosto os embarques somaram 2,376 milhões de sacas).

A receita cambial foi 6,5% menor, considerando faturamento de US$ 384,6 milhões em agosto passado.No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o volume exportado é de 19,542 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 9,15% em comparação com igual intervalo de 2016 (21,510 milhões de sacas). A receita cambial, porém, é um pouco maior (1,07%), passando de US$ 3,262 bilhões em 2016 para US$ 3,297 bilhões este ano.

Autoria: Estadão Conteúdo

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 5,178 bilhões em setembro

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Foto: AMAGGI Agro

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 5,178 bilhões em setembro. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

De janeiro a setembro deste ano, a balança acumula superávit de US$ 53,283 bilhões. O valor também é o maior da história. O governo estima que a balança comercial terminará 2017 superavitária em mais de US$ 60 bilhões.

Caso se confirme, será o maior resultado anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.

O principal motivo para o bom desempenho da balança neste ano é o crescimento dos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional). Também aumentaram as quantidades exportadas de alguns produtos.

A balança comercial tem superávit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (aquisições de produtos e serviços no exterior).

No mês de setembro, as exportações brasileiras ficaram em US$ 18,666 bilhões, superando os US$ 13,488 bilhões em importações. As exportações cresceram 24% em relação a setembro de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante agosto deste ano, houve queda de 10,2% sob o mesmo critério.

As importações, por sua vez, aumentaram 18,1% na comparação com setembro do ano passado e subiram 11,8% em relação a agosto deste ano, também segundo o critério da média diária.

Destaques

Em setembro cresceram as exportações de itens básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). Entre os básicos, foram destaque as vendas de soja em grão (alta de 178,8% na comparação com setembro de 2016) e milho em grão (95,7%).

Nos manufaturados, produtos como torneiras e válvulas (437,1%), máquinas para terraplanagem (86,1%) e tratores (72,2%) encabeçaram a alta das exportações. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como catodos de cobre (779,3%).

Nas importações, cresceu a compra de bens de capital (34,5%), combustíveis e lubrificantes (26,4%), bens de consumo (15,9%) e bens intermediários (15,1%).

Autoria: Agência Brasil

Empresário preso em operação tem contrato com Ministério Público

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Por Jonas da Silva

A empresa S3S Serviços de Inteligência e Informática, do empresário José Marilson da Silva, preso na semana passada na Operação Esdras, presta serviço para o Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MPE), conforme contratos e documentos que a reportagem teve acesso. O contrato em questão é para fornecimento e implantação de solução de call center (central telefônica, sistema de gestão e suporte).

O empresário é apontado como responsável pela implantação do sistema clandestino de grampos (interceptações telefônicas) no âmbito da cúpula da Polícia Militar, revelado em maio pelo próprio governo Pedro Taques (PSDB) em nota. O efeito imediato do crime foi a queda do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, primo do governador. O caso provocou conflito entre poderes e revelou a espionagem oficial praticada contra políticos, advogados, jornalistas, médicos, juízes e desembargadores.

O contrato é o de número 042/2017 e foi assinado no dia 12 de julho, entre a secretária-geral do MP, promotora Anne Karine Louzich Hugueney Weigert, e o representante da empresa, Rogério de Souza. O termo tem validade de julho de 2017 a novembro de 2020 e o valor é de R$ 29,546 mil.

Detalhe sobre as informações do contrato entre o MPE e a S3S

Detalhe sobre as informações do contrato entre o MPE e a S3S

Após a revelação do caso, um inquérito policial militar e outras investigações foram abertas, como no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que provocou conflito entre poderes e instituições e batalhas judiciais, tal o tamanho do impacto causado e subsequentes questionamentos sobre práticas feita por autoridades na máquina pública.

Como a disputa na Justiça entre a Ordem dos Advogados do Brasil, secção Mato Grosso (OAB-MT) e o Ministério Público. E a rusga entre o governador Pedro Taques e o desembargador Orlando Perri, que investiga o caso no âmbito do Tribunal de Justiça (TJMT), quando este determinou a prisão de um secretário.

O caso de grampo também resultou em exoneração ou substituição de secretários do governo. Como Paulo Taques, em maio. E prisões de outros investigados, figuram o ex-secretário e delegado Rogers Jarbas(Segurança Pública), coronel Airton de Siqueira Júnior (Justiça e Direitos Humanos), cuja autorização foi feita pelo desembargador Perri ao deflagrar a Operação Esdras.

A denúncia original das escutas pela PM de Mato Grosso foi feita ao governador pelo ex-secretário de Segurança Pública, promotor Mauro Zaque, em 2015.

A reportagem entrou em contato com porta-voz do Ministério Público para saber se representante da instituição iria comentar ou falar sobre o contrato da S3S. Mas, a porta-voz disse que as informações estavam na seção transparência do MP.

(Colaborou Widson Maradona)

Índice de Preços ao Produtor registra alta de 0,31% em agosto, diz IBGE

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação teve alta de 0,31% em agosto, divulgou hoje (27/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a evolução dos preços na porta das fábricas, o que não contabiliza impostos ou custo com frete.

Com o resultado de agosto, a queda de preços acumulada em 2017 diminuiu, de -1,29% para -0,99%. No período de 12 meses encerrado em agosto, o IPP acumula 1,66% de alta.

Das 24 atividades industriais analisadas, 11 tiveram alta nos preços e as principais contribuições para a taxa positiva em agosto vieram do refino de petróleo e produtos de álcool e dos alimentos.

Ao longo do ano, a queda no preço dos alimentos é o principal fator que puxa a taxa geral para baixo. A variação desses preços só foi positiva em maio e, de janeiro a agosto, a taxa soma -8,07%.

Em agosto, os preços do açúcar refinado de cana, do açúcar cristal e do leite foram os principais impactos que contribuíram para a queda de preços. O resultado se refletiu em produtos que os utilizam como matéria prima, como o leite condensado e os bombons e chocolates de cacau.

Na divisão de categorias econômicas, os bens de capital tiveram variação de -0,19% no índice de preços, enquanto os bens de consumo registraram alta de 0,91%. Para os bens intermediários, houve estabilidade.

Autoria: Agência Brasil

Países pobres perderão 10% do PIB per capita com a mudança climática, diz FMI

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira (27) que os países pobres serão incapazes de fazer frente sozinhos aos efeitos econômicos do aquecimento global sem um esforço global das economias desenvolvidas, e calcula uma perda estimada de 10% de seu Produto Interno Bruto (PIB) per capita até 2100. A informação é da agência EFE.

“Se não houver esforços globais para frear as emissões de carbono, o previsto aumento na temperatura suprimirá cerca de uma décima parte do PIB per capita dos países de baixos investimentos para finais do século XXI”, apontou o FMI em um dos capítulos analíticos de seu relatório Perspectivas Econômicas Globais.

Estas projeções se baseiam em cenários conservadores de aumento de 1 grau centígrado na temperatura destes países, o que se traduziria em menor produção agrícola, esfriamento dos investimentos e danos à saúde.

O documento enfatiza que “dado que as economias avançadas e emergentes são as que contribuíram em grande medida ao aquecimento global e devem continuar nesse caminho, ajudar os países de baixos investimentos a encarar suas consequências é um imperativo humanitário e uma sensata política econômica global”.

Para o organismo dirigido por Christine Lagarde, um dos principais problemas é que “as políticas domésticas destes países não são suficientes” para protegê-los das mudanças climáticas, devido aos seus poucos recursos econômicos, ao citar exemplos de alguns dos países mais expostos, como o Haiti, o Gabão e Bangladesh.

“À medida que as altas temperaturas ultrapassam os limites biofísicos dos ecossistemas destes países, poderia haver epidemias mais frequentes, fome e outros desastres naturais, ao mesmo tempo que é alimentada a pressão migratória e o risco de conflitos”, indicou.

Cerca de 60% da população mundial vive em países onde o aquecimento global provavelmente produzirá estes “efeitos perniciosos”, atestou o Fundo Monetário Internacional.

O FMI apresentará o seu relatório completo, com as novas projeções de crescimento global, no marco de sua Assembleia Anual que será realizada em Washington, entre 10 e 15 de outubro, e à qual estão presentes os ministros de Economia de 189 países-membros.

Autoria: Agência Brasila

Área plantada de algodão deve crescer 20% no Brasil em 2017/18

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A área plantada de algodão deve crescer 20% no Brasil no ciclo 2017/18, para 1,13 milhão de hectares, o que representaria a maior extensão desde a temporada de 2011/12, projetou nesta quarta-feira a consultoria INTL FCStone, em relatório. A consultoria também apontou que o desempenho recorde das lavouras contribuiu para um aumento de 22% na produção brasileira de algodão em 2016/17, estimada pelo grupo em 1,57 milhão de toneladas.

Conforme a consultoria, a conclusão da colheita da safra 2016/17 de algodão nos principais Estados produtores mostrou um resultado positivo para os cotonicultores. A FCStone destacou que a produção se recuperou de um ciclo de clima desfavorável (2015/16) e que, mesmo com uma redução de 1,7% na área plantada em 2016/17, os rendimentos médios constatados “devem ser os maiores já observados pela cotonicultura brasileira”, citando a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de média de 1.629 kg de pluma por hectare. “Após os resultados do ciclo 2015/16 terem sido afetados pelo clima seco, em função do fenômeno meteorológico El Niño, o ano-safra atual 2016/17 apresentou evolução significativa da produtividade dos algodoais”, disse a consultoria. Para a safra 2017/18, a perspectiva é de aumento de área no País. Em Mato Grosso, o plantio deve aumentar 15%, para 720,5 mil hectares, projetou a FCStone, traçando a previsão com base na expectativa da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Para Mato Grosso do Sul, a expectativa é de que a área aumente 15%, para 33 mil hectares, aumento influenciado pelos rendimentos maiores observados no ciclo 2016/17, quando o clima foi benéfico no Estado.

Para a Bahia, a FCStone prevê incremento de 30% na área plantada, para 262 mil hectares, citando projeções da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), “caso se mantenham condições hídricas e ambiente favorável de preços para o cultivo e comercialização da fibra”. Após se expandir em 2016/17, a área plantada do Maranhão deve manter-se estável no próximo ciclo, em 22,5 mil hectares, segundo a consultoria. “A boa qualidade da fibra e a rentabilidade da cotonicultura maranhense, devem, no entanto, contribuir para o avanço da cultura sobre a área de milho na safrinha”, ressaltou. A FCStone cita ainda a expectativa da Associação Maranhense dos Produtores de Algodão (Amapa) de que a participação da área de algodão da segunda safra cresça de 16% para 37% do total, ganhando maior importância na rotação de culturas no sul maranhense ao avançar sobre a safrinha do milho.

Quanto ao algodão no Sudeste, a FCStone prevê aumento de 35% na área plantada em Minas Gerais, para 21,5 mil hectares. A consultoria cita a avaliação da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) de que o aumento será impulsionado pela melhora nos rendimentos médios das lavouras do Estado para 3.975 kg de algodão em caroço por hectare na temporada atual. Para São Paulo, a consultoria projeta incremento de 214% no plantio, para 11 mil hectares, com base na avaliação da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa) de que uma produtividade média de 3.900 kg/ha de algodão em caroço deverá manter o otimismo dos cotonicultores locais e contribuir para um aumento de até 7,5 mil hectares na extensão cultivada com algodão no Estado.

Autoria: Estadão Conteúdo

Plano promoverá sustentabilidade do agro brasileiro no mercado global

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Site e marca mostrarão que o Brasil cumpre regras ambientais rigorosas na produção de alimentos – Foto: Divulgação / Mapa

Os consumidores internacionais poderão conhecer melhor, em breve, a qualidade dos alimentos brasileiros. Para divulgar as ações voltadas à consolidação da imagem do agronegócio do Brasil, o governo federal instituiu o plano O Melhor do Agro Brasileiro, que promoverá a produção agropecuária nacional no mercado externo, destacando a sua qualidade, inocuidade e a sustentabilidade. A preocupação ambiental faz com que o país ajude na preservação do planeta.

A intenção do governo é vincular o conteúdo da sustentabilidade a um site onde os consumidores estrangeiros poderão ter uma ideia de como é feita a produção brasileira. Eles também vão ver como ela é sustentável e quais as condições de qualidade e de sanidade da produção brasileira. A estratégia prevê ainda a criação de uma marca para ser o símbolo da agropecuária brasileira nos produtos exportados.

O conteúdo do site já está em elaboração e há uma expectativa muito grande que os produtos brasileiros possam conter logo a marca, que será selecionado por meio de concurso.

“O mundo não conhece as qualidades e as condições de produção no Brasil. Muito se fala de desmatamento no Brasil, de condições de trabalho, mas, na verdade, a agricultura brasileira teve um salto de sustentabilidade muito grande nos últimos anos”, ressalta o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Luiz Ribeiro e Silva.

“A agricultura brasileira é responsável pela preservação de cerca de 20% da vegetação nativa e preservamos 61% do território nacional”, ressalta o secretário. “Os agricultores preservam margens de rios, preservam topos de montanhas, de montes. Eles têm uma ação de sustentabilidade muito grande que não é reconhecida pelos parceiros comerciais do Brasil.”

Desde a participação odo ministro Blairo Maggi na Conferência da ONU sobre o Clima, em Marrocos, no final do ano passado, quando foram apresentados dados sobre a sustentabilidade do agro brasileiro, o governo percebeu que o mundo desconhece a realidade nacional.

Após a conferência, um grupo de trabalho do Mapa começou a elaborar uma estratégia para que houvesse uma marca que pudesse transmitir algumas informações sobre sustentabilidade e as condições da produção brasileira.

“Estamos elaborando um conteúdo matriz com essas informações dispersas sobre sustentabilidade e condições de trabalho. Como, por exemplo, plantio direto e recolhimento de embalagens de agrotóxicos. O Brasil é o país que mais retorna esse tipo de embalagem no mundo, mais de 100% são retornadas. Então, há um esforço muito grande da agricultura brasileira em prol da sustentabilidade”, enfatiza o secretário.

A SRI espera lançar a marca e o site até o fim de 2018. O plano, desenvolvimento em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), faz parte da estratégia do Ministério da Agricultura de conquistar 10% do mercado mundial do agro e somar US$ 30 bilhões na pauta da exportação brasileira. Atualmente, a participação é de cerca de 7%, o que representa U$S 1,1 trilhão.

Com o plano, o Brasil espera contribuir para que os produtores possam agregar mais valor aos seus produtos e oferecer aos consumidores condições de conferir a procedência de seus produtos.

Autoria: Mapa