Início Site Página 2370

Rede Cegonha adquire aparelho de última geração para o parto seguro

0

A fim de aumentar a qualidade nos serviços prestados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), a Maternidade Rede Cegonha, anexa ao Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSM-VG), adquiriu equipamentos da mais alta tecnologia voltados para exames gestacional. O parelho realiza o exame de Cardiotocografia (CTG), um método de avaliação do bem estar fetal. O exame até então, realizado somente  em Cuiabá, a pacientes com alto risco gestacional. Foram adquiridos dois aparelhos, cujos investimentos giram em torno de R$ 240 mil.

O equipamento eletrônico de última geração serve para escutar e visualizar a frequência cardíaca do feto e das contrações uterinas. O procedimento garante o bem estar da gestante e a eficiência na garantia da saúde do bebê na hora de nascer . O exame só é feito por determinação médica, sob suspeita de alguma complicação com o feto. A unidade, até então, não tinha o aparelho, e caso houvesse a necessidade do exame, a gestante era encaminhada ou transferida para outra unidade que realizasse o procedimento, que em alguns casos, é indispensável para monitorar as fases da gestação que antecedem o parto.

Segundo a Direção do Hospital, a compra dos equipamentos hospitalares foi realizada por meio de recursos de emendas parlamentares destinada a saúde pública do município e de acordo com o plano de investimentos. “Os exames com estes aparelhos  irão proporcionar maior segurança para as pacientes em trabalho de parto com qualquer tipo de alteração e maior agilidade nos atendimentos”, pontuou Ney Prozenvano, diredor do Pronto Socorro

A maternidade inaugurada em setembro de 2017, já têm capacidade para realizar 150 partos/mês. A rede Cegonha possui 10 leitos de enfermaria para internação e 3 salas PPP (parto).Atualmente o setor funciona com 36 funcionários entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, prestando atendimento 24 horas a qualquer paciente que necessitar do atendimento obstétrico e Gestacional.

O parto normal do seu primeiro filho pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nesta quinta-feira (30), Maria Barbosa, 27 anos, contou com a presença da sua mãe,Patrícia Santos. Segundo o médico e coordenador técnico, Valdir Bento a mãe pode escolher a  posição do nascimento da sua primeira filha . Ao nascer, a pequena teve o primeiro contato com a mãe ,com calma, reforçando os laços e contribuindo com a saúde da bebê e da mãe.

“Questões que podem parecer detalhes para alguns, na verdade fazem parte de um dos pilares da Rede Cegonha, estratégia do Ministério da Saúde para incentivar não só o parto humanizado, como foi o de Maria, mas também qualificar e garantir o acompanhamento das mãe e bebês.No parto humanizado a criança vêm ao mundo respeitando o tempo do próprio nascimento e das escolhas da mãe. É isso que a Rede Cegonha propõe, ações para mudar o modelo de atenção ao parto e nascimento”, explica o médico

O  parto humanizado possue quatro pilares que o SUS aplica, explica Valdir Bento: o da beneficência, das evidências científicas, nos direitos das mulheres e das crianças e, em primeiro lugar, em não ser nocivo. ” O cuidado deve ser centrado na mulher e na sua família. Ela precisa se sentir segura e acolhida, tudo isso no ambiente de respeito no evento que seja dela, isso é o principal.O parto normal sempre é a melhor opção. Só deve-se fazer  cesariana   se há risco para a mãe e o bebe. A Rede Cegonha segue esta política da humanização”.

 

Mudanças climáticas ameaçam valor nutricional de alimentos

0
Foto: Chor Sokunthea

entenas de milhões de pessoas podem vir a desenvolver deficiências nutricionais devido ao aumento dos níveis de CO2 na atmosfera, aponta um estudo publicado nesta semana pela revista Nature Climate Change.

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública T.H. Chan, de Harvard, estimam que, a menos que as emissões de carbono sejam drasticamente reduzidas nas próximas décadas, 175 milhões de pessoas podem adquirir deficiência de zinco e 122 milhões de proteína até 2050.

Além disso, 1,4 bilhão de mulheres em idade fértil e crianças menores de cinco anos podem perder 4% de sua ingestão de ferro, o que eleva o risco de anemia.

O estudo soma-se a um crescente número de artigos que mostram que mudanças ambientais, como a escassez de água e o aumento de temperaturas e de níveis de dióxido de carbono, estão afetando a qualidade nutricional e a produção de legumes, verduras e arroz.

Pesquisas mostraram que as concentrações de proteína, ferro e zinco são significativamente mais baixas em culturas mantidas em ambientes onde os níveis de CO2 são maiores que os de culturas cultivadas sob as condições atmosféricas atuais. Cientistas do clima preveem que, se não restringirmos nossas emissões, a concentração de CO2 pode mais que dobrar até 2100.

Com base em um banco de dados GENuS (Global Expanded Nutrient Supply), que estima o impacto de uma menor ingestão de nutrientes na saúde de habitantes de 151 países diferentes, os autores do estudo divulgado nesta semana examinaram quais regiões do mundo sofrerão o impacto da perda de nutrientes em culturas básicas, como arroz, trigo e batatas.

Os mais prejudicados, assim como na maioria dos aspectos das mudanças climáticas, são os países de baixa renda, diz Samuel Myers, coautor do estudo e diretor da Planetary Health Alliance, em Harvard.

“A descoberta é mais importante para quem está próximo de um limiar de deficiência nutricional e conta com tais culturas alimentares para obter uma parte significativa de um nutriente específico de sua dieta”, afirma Myers.

Culturas como arroz e trigo são a principal fonte de alimento para mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo. Muitos que não têm condições de pagar por uma dieta diversificada dependem desses grãos básicos para a maioria de suas calorias.

São essas pessoas, com “baixa diversidade alimentar” e “pouca comida de origem animal” – muitas vezes ricas em zinco, ferro e proteína – que sofrerão mais com o declínio da nutrição das safras, completa Myers.

O país que deverá arcar com o maior fardo é a Índia, que, segundo os pesquisadores, terá um adicional de 50 milhões de pessoas com deficiência de zinco; 38 milhões, de proteínas, e 502 milhões de mulheres e crianças vulneráveis a doenças associadas à deficiência de ferro até meados do século.

CO2 e crescimento das plantas

O dióxido de carbono é essencial para o crescimento das plantas, mas, em excesso, pode ser problemático. Embora a ciência por trás da fisiologia vegetal seja “complexa”, segundo Myers, acredita-se que concentrações mais altas de dióxido de carbono possam fazer com que grãos como trigo e arroz produzam mais carboidratos, como amidos e glicose, à custa de nutrientes como proteína, zinco e ferro.

“Ainda não entendemos realmente por que isso está acontecendo, mas achamos que é muito mais complicado do que um simples ‘efeito de diluição de carboidratos’. O que sabemos é que, em condições de concentrações mais altas de CO2, as safras se tornam menos nutritivas”, diz Myers.

Problema em todo o mundo

Atualmente, cerca de 2 bilhões de pessoas já vivem com deficiências nutricionais no mundo todo. Isso, além dos aproximadamente 815 milhões que não têm acesso a alimentos nutritivos o suficiente e das 1,5 milhão de mortes a cada ano ligadas à baixa ingestão de vegetais.

Se nada for feito, uma redução nos nutrientes devido à mudança climática pode intensificar um “problema já grave” de desnutrição, afirma Kristie Ebi, professora de saúde global da Universidade de Washington.

A falta de ferro pode resultar em anemia por deficiência de ferro, o que, segundo Ebi, “pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e atrasos no desenvolvimento de crianças”. Já a deficiência de zinco pode levar a “uma perda de apetite e do olfato, problemas de cicatrização e danos ao sistema imunológico”.

“O zinco também ajuda no crescimento e no desenvolvimento, e é por isso que a ingestão suficiente de alimentos é importante para mulheres grávidas e crianças em fase de crescimento”, aponta Ebi.

Segundo cientistas, não é apenas o mundo em desenvolvimento que sofrerá as consequências de uma redução no valor nutricional dos alimentos básicos. Os resultados do estudo divulgado nesta semana trazem implicações alarmantes para a saúde pública e a segurança alimentar em todo o mundo. De acordo com Ebi, as mudanças têm o “potencial de afetar a todos”.

Uma dieta diversificada, que inclua carne, grãos, frutas e verduras, geralmente é suficiente para fornecer vitaminas, micronutrientes e proteínas. Mas, como Ebi aponta, “tal dieta pode estar fora do alcance das populações pobres em todos os países”.

Decisões diárias, enfatiza Myers, como a forma como aquecemos nossas casas, o que comemos, como nos movimentamos, o que escolhemos comprar, estão, na verdade, tornando nossos alimentos menos nutritivos e tendo um impacto sobre a saúde de outras populações e de gerações futuras.

“Precisamos entender que nossas ações estão colocando as pessoas mais vulneráveis do mundo em perigo”, conclui.

Alckmin quer ampliar prazo para proibir que terra invadida seja usada para reforma agrária

0
Foto: Fernanda Calgaro

A uma plateia formada por empresários do agronegócio, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (29) que pretende reeditar medida provisória para ampliar o prazo que proíbe que terra invadida seja desapropriada para fazer reforma agrária.

Hoje, a legislação em vigor veda que o imóvel rural invadido por conflito agrário seja desapropriado nos dois anos seguintes à desocupação ou no dobro desse prazo em caso de reincidência.

Segundo a assessoria de Alckmin, o plano do candidato é dobrar o prazo, passando de dois para quatro anos seguintes à desocupação e para oito se a invasão for reincidente.

O tucano participou de sabatina promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

“Vou reeditar a medida provisória do [ex-presidente] Fernando Henrique que proibia terra invadida ser desapropriada para efeito de reforma agrária”, disse.

Ele foi o primeiro candidato a apresentar as suas propostas. Em seguida, será a vez de Henrique Meirelles (MDB) e, à tarde, de Alvaro Dias (Pode) e Marina Silva (Rede). Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL) também foram convidados, mas não compareceram.

Segundo a organização do evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, que está preso, não participou porque as regras da sabatina exigiam que o candidato estivesse presente.

O critério para definir os convidados da sabatina levou em conta a média entre a posição na pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Ibope em 28 de junho e o tamanho das bancadas do partido do presidenciável no Congresso Nacional.

Os painéis foram individuais e não houve debate entre os candidatos.

Em um aceno aos produtores rurais, Alckmin fez discurso a favor da segurança jurídica e da proteção da propriedade privada. Ele citou o caso do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo, que, na década de 1990, foi palco de diversos conflitos entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e latifundiários da região.

O tucano ressaltou que ordem judicial tem que ser cumprida. “Não há hipótese de não ter cumprimento de ordem judicial e, por outro lado, a defesa da propriedade privada”, afirmou.

Cerca de 1,2 mil cartões de gratuidade do transporte público são cancelados por uso indevido em Cuiabá e Várzea Grande

0
Foto: Reprodução

Uma auditoria realizada pela Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU), mostrou que nos primeiros 15 dias deste mês cerca de 1,2 mil cartões de gratuidade do transporte público foram cancelados por uso indevido, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana.

De acordo com a AMTU, o sistema de biometria facial grava a imagem facial do beneficiário e a comparada com banco de dados das empresas de transporte coletivo. O novo sistema foi implantado em mais de 60% da frota de ônibus.

Com a biometria facial, foram identificados 847 cartões de passe livre com irregularidades em Cuiabá e 336, em Várzea Grande.

Trinta e seis cartões da melhor idade e 42 passes de portadores de necessidades especiais também foram cancelados, segundo o coordenador da MTU, Sidney Barros.

“Quando ele encosta o cartão na máquina, são tiradas algumas fotos desse usuário e, se for constatada a fraude, o cartão será bloqueado e ele terá que comparecer na MTU”, afirmou.

No mês de julho, o sistema identificou 1,379 mil cartões que foram usados de maneira indevida.

Após ser constatada a fraude, o cartão é bloqueado imediatamente.

Segundo a MTU, em um prazo de 90 dias, toda a frota de ônibus da capital e de Várzea Grande, deve possuir o sistema de biometria facial.

Cuiabá EC inicia venda de ingressos para semi contra o Botafogo (SP)

0
Depois de conquistar o histórico acesso para a segunda divisão, o Cuiabá Esporte Clube quer uma vaga na decisão da Série C do Campeonato Brasileiro. O próximo adversário do Dourado é o Botafogo (SP) e a primeira partida da semifinal será disputada na Arena Pantanal. Como definido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o jogo será realizado neste domingo (2), às 18 horas, horário de Mato Grosso.
Com expectativa de casa cheia e festa pelo inédito acesso, a diretoria do Cuiabá EC iniciou uma nova promoção na venda de ingressos para a partida contra o time de Ribeirão Preto. As entradas serão vendidas nas lojas Tube de Cuiabá, Casa de Festas e Lups Esportes em Várzea Grande, além da bilheteria do Ginásio Aecim Tocantins. Os ingressos custam R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia para os setores Norte e Sul, superior e inferior, assim como Leste e Oeste superior. Já os setores Leste e Oeste inferior custam R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia. Crianças de até 12 anos não pagam.
O Cuiabá garantiu o acesso à Série B e a vaga na semifinal depois de eliminar o Atlético (AC). No jogo de ida, o Dourado abriu uma vantagem ao vencer a partida por 2 a 0. Já em Rio Branco, o time comandado por Itamar Schulle chegou a abrir 2 a 0, mas acabou cedendo o empate diante do Galo Carijó, assegurando a subida de divisão. Já o Botafogo (SP) eliminou o seu xará paraibano nos pênaltis.
Cuiabá e Botafogo (SP) já se enfrentaram na fase de grupos da Série C deste ano. Enquanto que pela terceira rodada, no Estádio Santa Cruz, os times ficaram no 0 a 0, na Arena Pantanal o Dourado levou a melhor e venceu por 2 a 1, gols de João Carlos e Marino, enquanto que Caio Dantas descontou para o time do interior paulista.

Discurso de Bolsonaro é perigoso, diz alto comissariado da ONU

0

Discursos como o do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro(RJ), sobre direitos humanos podem representar “um perigo” para certas parcelas da população no curto prazo e para “o país todo” no longo prazo. O alerta é de Zeid Al Hussein, alto comissariado da ONU para Direitos Humanos. Ele deixa seu cargo no final desta semana e será substituído pela chilena Michelle Bachelet.

Em sua última coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 29, em Genebra, o jordaniano respondeu a uma pergunta da reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” sobre como ele via a popularidade do discurso adotado por Jair Bolsonaro. Para Zeid, o “instrumento” usado para ver o avanço de tais posições é “simples”. “Quando as pessoas estão ansiosas, quando existem incertezas econômicas, globais ou não, por conta da crise nas commodities nos últimos anos, ao dar uma resposta simplista e tocando nas emoções naturais das pessoas – e talvez olhando para uma liderança mais forte, firme – é uma combinação que é bastante poderosa”, disse Zeid.

“O perigo é que isso venha às custas de um certo grupo no curto prazo e, no longo prazo, de todo o país”, afirmou. “Temos de ser mais conscientes de exemplos históricos. Não é para dizer que o progresso humano foi fácil”, disse. “Eu confesso que, de muitas maneiras, não entendo o pensamento conservador. Se apenas escutássemos a isso, talvez alguns de nós ainda estivéssemos em cavernas”, afirmou. “O progresso ocorreu porque estipulamos que todos devem ter direitos iguais”, disse.

Zeid, filho do príncipe jordaniano Ra’ad bin Zeid, também destacou a disparidade social na América Latina. Segundo ele, as “enormes diferenças de riqueza e poder das elites latino-americanas e as populações indígenas e outras” são preocupantes. Para ele, essa realidade “deve fazer parte completamente das consciências de todos os atores políticos”.

Bolsonaro chegou a mencionar que, se eleito, deixaria a Organização das Nações Unidas, recuando dias depois e afirmando que sairia apenas do Conselho de Direitos Humanos da entidade. “Não serve para nada essa instituição”, disse Bolsonaro.

Em julho, durante uma entrevista no programa Roda Vida, Bolsonaro defendeu a ditadura militar (1964-1985) e disse que, se eleito, não vai abrir os arquivos do regime. “Não houve golpe militar em 1964. Quem declarou vago o cargo do presidente na época foi o Parlamento. Era a regra em vigor”, disse Bolsonaro.

O presidenciável defendeu ainda as atuações dos militares em casos de tortura e também a figura do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015). “Abominamos a tortura, mas naquele momento vivíamos na guerra fria”, justificou. Pressionado pelos jornalistas convidados a falar sobre a abertura dos arquivos da ditadura militar, o presidenciável disse duvidar que eles ainda existam. “Não vou abrir nada. Esquece isso aí, vamos pensar daqui pra frente”, desconversou.

Ao longo de seu mandato, Zeid foi uma das principais vozes contra movimentos populistas ao redor do mundo, inclusive alertando sobre os “riscos” da escolha de Donald Trump como presidente dos EUA e atacando de forma dura a repressão do governo de Nicolas Maduro na Venezuela.

 

População brasileira passa de 208,4 milhões de pessoas, mostra IBGE

0

A população brasileira é de 208.494.900 habitantes, espalhados pelos 5.570 municípios do país, de acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é referente a 1º de julho e mostra crescimento populacional de 0,82% de 2017 para 2018. No ano passado, o Brasil tinha 207.660.929 habitantes.

Segundo as informações já publicadas no Diário Oficial da União (DOU), o município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,2 milhões de habitantes, seguido do Rio de Janeiro (6,7 milhões de habitantes), de Brasília e de Salvador, com cerca de 3 milhões de habitantes cada.

De acordo a divulgação, 17 municípios brasileiros concentram população superior a 1 milhão de pessoas e juntos somam 45,7 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil.

Serra da Saudade, em Minas Gerais, é o município brasileiro de menor população, 786 habitantes, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes, e Araguainha (MT), com 956 habitantes.

Estados

Os três estados mais populosos estão na Região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos, na Região Norte. O mais populoso é o de São Paulo, com 45,5 milhões de habitantes, concentrando 21,8% da população do país. Roraima é o menos populoso, com 576,6 mil habitantes, apenas 0,3% da população total.

As estimativas da população residente para os municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2018, foram calculadas com base na Projeção de População (Revisão 2018) divulgada no último dia 27 de julho pelo IBGE.

Estudo incluiu imigrantes venezuelanos no estado de Roraima  – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o instituto, essa revisão incorporou os imigrantes venezuelanos no estado de Roraima, dos quais 99% estavam concentrados nos municípios de Boa Vista e Pacaraima.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros usados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Regiões metropolitanas

Entre as regiões metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (Rides), a de São Paulo é a mais populosa, com 21,6 milhões de habitantes, seguida do Rio de Janeiro (12,7 milhões de habitantes), de Belo Horizonte (5,9 milhões de habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno, com 4,3 milhões de habitantes.

Ainda entre as regiões metropolitanas ou Rides, 28 têm população superior a 1 milhão de habitantes e somam 98,7 milhões de habitantes, representando 47,3% da população total. O conjunto das 27 capitais totaliza 49,7 milhões de habitantes, reunindo 23,8% da população do país.

Levantamento mostra que índice de fumantes nas empresas caiu 9,4%

0

Um levantamento feito por uma empresa especializada em inteligência em saúde e segurança do trabalho com base nos resultados de 92 mil exames ocupacionais de todo o país, entre janeiro de 2016 e junho de 2018, mostra que o índice de fumantes nas empresas analisadas caiu 9,4% no período e que, principalmente, os jovens entre 18 e 24 anos estão deixando de fumar.

Os dados, divulgados hoje (29) para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, indicam que a população acima de 25 anos tem 2,4 vezes mais fumantes. Do total de pessoas entrevistadas, 4.904 eram fumantes em janeiro de 2016 (5,3%) e passaram a ser 4.441 em junho de 2018 (4,8% ).

O estudo também descobriu que o número de fumantes que reportaram estar sob estresse foi 85% maior que o de não fumantes, que também relataram problemas de sono (127%).”É normal associar o fumo a questões respiratórias. O mais interessante desse estudo foi verificar o impacto do tabagismo no nível de estresse e na qualidade do sono desses profissionais analisados. Os dados chamam a atenção para efeitos colaterais não muito debatidos, que são causados diretamente pelo hábito”, disse o diretor-médico da RHMED, Geraldo Bachega.

Outros dados

Segundo informações do Ministério da Saúde, cerca de 12% da população brasileira ainda é de fumantes, o que representa 21 milhões de pessoas. Os prejuízos decorrentes do consumo do cigarro e seus derivados gera um prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões ao país. Deste total, R$ 39,4 bilhões são com custos médicos diretos e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos, relacionados à perda de produtividade, provocadas por morte prematura ou por incapacitação de trabalhadores.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é responsável por 63% das mortes relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis no mundo e a principal causa de mortes evitáveis. Os dados indicam que o cigarro é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e infarto) e 25% por doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).

O tabagismo é ainda um dos fatores de risco para o desenvolvimento de tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras doenças. O uso do fumo pode também causar a perda de sensibilidade, insuficiência respiratória e infarto.

Marina Silva diz que não se resolve ‘problema da violência distribuindo armas à população’

0
Foto: Eduardo Carmim
Foto: Eduardo Carmim

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta terça-feira (28) que não se resolve o problema da violência “distribuindo armas para a população”. Para ela, essa medida equivaleria a entregar o cidadão indefeso à própria sorte.

Marina debateu propostas de governo em sabatina promovida pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, realizada em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo.

O evento teve um bloco único de duas horas de duração em que a candidata respondeu a questionamentos dos entrevistadores e da plateia.

“Não se vai resolver o problema da violência distribuindo armas para a população. Aqueles discursos que parecem os mais arrojados, aqueles discursos que parecem os mais fortes, entre aspas, são os mais frágeis”, afirmou.

O tema do armamento é uma das plataforma de um dos rivais de Marina ao Palácio do Planalto, o candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Para Marina, a medida seria transferir a segurança pública, que na opinião dela cabe ao Estado, para o cidadão.

“Você dizer que quer ser presidente da República para entregar a população à própria sorte? Dizendo que, se ela quiser resolver o problema da violência, que compre uma arma e se defenda? Para que então que se quer ser presidente da República? O Estado tem o monopólio da força e não se pode transferir para cidadão indefeso a possibilidade de se defender, defender a sua família, defender a sua empresa. Isso é justiça com as próprias mãos”, disse Marina.

Placas solares

Sobre a sua promessa de construir 1,5 milhão de casas com placas solares, Marina explicou que os recursos para isso viriam de investimentos hoje feitos em termoelétricas.

“Vamos ampliar a energia solar com 1,5 milhão de tetos solares, com placas solares. Nós temos investimentos que são feitos, por exemplo, em termoelétrica, a carvão, a diesel e a gás. Uma boa parte desses recursos pode ser deslocada para investimento numa matriz energética limpa, segura. É uma questão de prioridade de escolha”, afirmou.

Ainda sobre a questão do meio ambiente, Marina Silva foi questionada sobre como avalia a grande presença de ONGs atuando na Amazônia. De acordo ela, as entidades cumprem um papel diante da ausência do estado na região.

“Conheço uma Amazônia que, em muitos lugares, tem zero estado, zero médico, zero delegado, zero Ministério Público. Eu venho dessa Amazônia profunda. Em pleno século 21, você encontra uma Amazônia que não tem a presença do estado em nada. Vejo muita gente preocupada com essa história das ONGs. Quero um país onde estado não seja substituído nem por ONGs nem por empresas, mas que ele possa trabalhar com eles”.

Governabilidade

Crítica ao presidencialismo de coalização, Marina Silva disse que, se eleita, não considera que terá dificuldades para governar e avalia que conseguirá apoio suficiente do Congresso Nacional para aprovar matérias de interesse do governo.

“Que a maioria no Congresso se faça com base no programa. É assim que as democracias evoluídas fazem”, disse. E acrescentou: “Meu problema não é governar, é ganhar [a eleição]”.

Ela propôs que a política no país seja regida por um “presidencialismo de proposição”, com a formação de alianças em que a referência passa a ser o programa e as propostas. “Fazer alianças pontuais, isso é maturidade democrática”, ponderou.

A candidata acrescentou haver pessoas capacitadas em todas as legendas e que pretende dar espaço em seu governo a quadros de outros partidos. “Eu vou governar com os melhores de todos os partidos”, afirmou.

Reforma do estado

Marina Silva defendeu a redução do tamanho do estado, mas não detalhou onde faria cortes nem quais ministérios enxugaria. “Não vou dizer porque não e assim que se faz”, disse.

Reforma política

Acerca da reforma política, Marina Silva reiterou ser a favor do fim da reeleição para presidente da República e da ampliação do mandato presidencial de quatro para cinco anos de duração, a partir de 2022.

No caso do mandato de parlamentares, a candidata sugeriu que eles tenham a possibilidade de apenas uma reeleição. “Isso não é emprego, é serviço”, disse.

Ela também se mostrou favorável à criminalização do caixa 2 (dinheiro de campanha eleitoral não contabilizado oficialmente). Atualmente, a prática não é tipificada como crime, sendo enquadrada apenas na legislação eleitoral, com penas mais brandas. “Esses crimes devem ser punidos com rigor”, afirmou Marina.

Reforma do Judiciário

A candidata disse ser a favor de uma reforma no Judiciário, mas evitou detalhar como seria feita. Frisou apenas que os poderes são independentes e que levaria em conta o debate com o setor.

Ela não quis dizer se manterá a prerrogativa do presidente da República de fazer as indicações políticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Respondeu que mesmo pessoas que foram indicadas politicamente conseguiram manter uma postura ética e citou o caso do ex-ministro Joaquim Barbosa. “Ainda não tenho proposta [para a Reforma do Judiciário] pronta e acabada”, disse.

Reforma trabalhista

Ela voltou a defender a necessidade da reforma trabalhista, mas reiterou que, se eleita, mudará pontos da lei atual. “Em relação à reforma trabalhista, vamos rever os pontos inaceitáveis da reforma. Ouço muita gente dizendo que é modernizar as relações de trabalho. Mas na reforma trabalhista tem pontos que são pré-modernos, como uma mulher [grávida] trabalhar em condições insalubres, uma pessoa ter apenas meia hora para se alimentar, trabalho intermitente, em que pode ficar meses sem ser chamado mas conta como se tivesse empregado”, diz.

Aborto

Marina Silva reiterou ser contrária ao aborto e que, se for para ampliar as situações hoje permitidas (como em caso de estupro, risco de vida da mãe e feto anencéfalo), que a população seja consultada por meio de plebiscito.

Ela afirmou, porém, que não defende que uma mulher vá para a cadeia e receba apoio psicológico. “Procuro ser coerente para que as pessoas votem sabendo em quem estão votando. Hoje, no Brasil, o discurso ‘camaleão’ é muito forte”, disse.

Fãs de Aretha Franklin prestam homenagem à cantora antes de funeral em Detroit

0
Foto: Paul Sancya
Foto: Paul Sancya

Fãs da cantora Aretha Franklin prestam suas últimas homenagens à rainha do soul nesta terça-feira (28) no Museu de História Afro-Americana Charles H. Wright, em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos. O corpo da artista deve ficar lá também nesta quarta-feira (29), e milhares de pessoas são esperadas.

A cantora morreu em 16 de agosto, aos 76 anos de idade, em decorrência de um câncer de pâncreas em Detroit, onde havia iniciado sua carreira ainda menina cantando música gospel no coral de sua igreja.

Sua voz sublime e carregada de emoção se tornaria o padrão almejado por outros cantores.

A filha de pastor chegou ao topo das paradas pela primeira vez em 1967 com uma versão mais afirmativa de “Respect”, sucesso modesto de Otis Redding que se transformou em um hino duradouro do feminismo e do movimento de direitos civis.

Chaka Khan, Jennifer Hudson, Ronald Isley e Stevie Wonder, entre outros, devem cantar em seu funeral, que será realizado no Templo Greater Grace, também em Detroit, na sexta-feira (31).

O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que viu Aretha cantar na comemoração de sua posse em 1993, será um dos oradores da cerimônia.

Aretha também cantou na posse do ex-presidente Barack Obama em 2009.

Aretha nasceu em Memphis, no Estado de Tennessee, mas se mudou para Detroit, em Michigan, na infância, quando a cidade se tornou um refúgio para negros norte-americanos fugindo das leis segregacionistas dos Estados do sul em meados do século 20.

O funeral será fechado ao público, mas as ruas do lado de fora do local devem ficar cheias de Cadillacs rosa. Aretha cantou sobre atravessar a cidade em um Cadillac rosa em “Freeway of Love”, sucesso de 1985 que lhe rendeu um de seus 18 prêmios Grammy.

Sair da versão mobile