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Exposição na Praça Alencastro marca as comemorações do Dia Mundial de Defesa Animal

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Em comemoração ao Dia Mundial de Defesa Animal, celebrado em 04 de outubro, uma exposição será realizada na Praça Alencastro, a partir das 9h, como forma de chamar a atenção da população para a importância do tema e celebrar todas as formas de vida animal.

A ação promovida pela Diretoria de Bem Estar Animal, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano está baseada na lei municipal aprovada recentemente, pelo prefeito Emanuel Pinheiro, que instituiu o Dia Municipal de Defesa Animal.

Roupinhas de animais, cup cakes, rações, camisetas e aquarelas, são alguns dos artigos que serão expostos. Além da participação da Polícia Ambiental e empresas especializadas em produtos veterinários e de  treinamentos para cães.

“Pensamos em promover esta exposição em praça pública como forma de despertar na população a conscientização sobre os casos de abandono e maus tratos, muito frequentes”, disse a diretora de Bem Estar Animal, Saula Ouverney.

Segundo ela, uma sociedade mais justa se constrói com pessoas mais sensíveis à dor do outro, pessoas que não ignoram o sofrimento do mais fraco! “Devemos respeitar, cuidar e amar!”.

Para aproveitar a data, os visitantes que quiserem, podem aproveitar e levar seu animal de estimação para vacinar. A unidade de Vigilância me Zoonozes também estará no local para vacinação antirrábica dos cães e gatos.

Comemorado no dia 4 de outubro, o Dia Mundial dos Animais foi instituído na cidade italiana de Florença, em 1931, durante uma convenção de ecologistas.

Na mesma data, comemora-se o dia de São Francisco de Assis, considerado, pela Igreja Católica, o santo padroeiro da natureza e padroeiro dos animais. Igrejas de todo o mundo reservam o domingo mais próximo da data para abençoar os bichos.

Definidas atribuições do MEC e da UFRJ em ações do Museu Nacional

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Foto: Fernando Frazão

As atribuições do Ministério da Educação (MEC) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) nas ações emergenciais de restauração do patrimônio e do acervo, além de preservação, do Museu Nacional foram detalhadas em uma portaria publicada hoje (28). Parcialmente destruído depois do incêndio em 2 de setembro, o Museu Nacional do Rio perdeu 90% do acervo que mantinha. O texto está publicado na seção 1, do Diário Oficial da União.

O Ministério da Educação ficará responsável por contratações e prestação de apoio técnico e financeiro para as obras emergenciais no museu. A UFRJ supervisionará os trabalhos, definirá, em parceria com a direção do Museu Nacional, sobre a curadoria do acervo que está no prédio, assim como o que será doado ou cedido à instituição.

No texto, há definições específicas sobre as atribuições para o Ministério da Educação e a UFRJ. O MEC deverá:

– coordenar e articular o trabalho com os órgãos e as entidades públicos e privados interessados em atuar, direta ou indiretamente, nas ações de preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu Nacional;

– contratar diretamente ou prestar apoio técnico e financeiro às ações emergenciais relativas à preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu Nacional, por intermédio da Universidade Federal do Rio de Janeiro;

– monitorar o planejamento e a execução das ações emergenciais; e

– coordenar os contatos e as ações internacionais, bilaterais ou multilaterais, relacionadas à reconstrução e recomposição de acervo do Museu Nacional, procedendo os encaminhamentos necessários ao Ministério das Relações Exteriores, ao Ministério da Cultura e aos demais órgãos competentes do Brasil, conforme o caso.

A UFRJ será responsável por:

– supervisionar, no âmbito local, o trabalho dos órgãos e das entidades envolvidos na preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu Nacional;

– elaborar o planejamento técnico-financeiro para a execução das ações emergenciais previstas nesta portaria, atendidas às diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional;

– realizar a gestão técnico-financeira prevista no inciso anterior;

– decidir, em conjunto com a direção do Museu Nacional e demais órgãos, pelo resgate e pela curadoria do acervo que se encontra no edifício acidentado;

– decidir, em conjunto com a direção do Museu Nacional, sobre as bases conceituais relativas ao novo acervo a ser reconstruído, bem como sobre o acervo doado ou adquirido para a recomposição do Museu Nacional; e

– estabelecer, em conjunto com o Ministério da Educação, parcerias com o Ministério da Cultura e suas autarquias, com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e com os demais órgãos ou entidades que possam contribuir para o bom andamento do planejamento, da execução ou da supervisão das ações emergenciais de preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu Nacional.

Pesquisa diz que Brasil tem 12,7 milhões de desocupados

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O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas. Este é o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), relativa ao trimestre de junho a agosto deste ano.

Segundo dados divulgados ontem (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação, que mostra o índice de desemprego no país, no período foi de 12,1%. Esta indica uma queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior: 12,7%.

A PNAD Contínua considera desempregada a pessoa que está sem trabalho, mas que tenha procurado emprego no período de até 30 dias antes da pesquisa.

O contingente da população ativa desalentada (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 subiu em relação ao trimestre anterior (4,720 milhões). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões), houve alta (3,9%).

São consideradas desalentadas pessoas com idade acima de 14 anos que não conseguiram emprego por não ter experiência, porque são jovens ou idosas demais para o cargo ou ficam fora da localidade.

Taxa estável

O IBGE estima que 4,3% estiveram nesta situação no trimestre de junho a agosto de 2018. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,4%) na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (17,8%).

A taxa de subutilização – que soma desocupados, subocupados ou força de trabalho potencial – ficou estável.

No trimestre de junho a agosto foi de 24,4%, contra 24,6% do trimestre anterior. Em números absolutos foi de 27,5 milhões, 27,6 milhões no trimestre anterior e 26,8 milhões no mesmo trimestre de 2017.

Total de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada se manteve em 33 milhões         (Arquivo/Marcelo Casal/Agência Brasil)

A população ocupada é hoje de 92,1 milhões, um crescimento de 1,3%, ou mais de 1,2 milhão de pessoas, em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de 1,1%: 91,1 milhões.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada se manteve em 33 milhões. Já o número de pessoas que trabalham por conta própria cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior: 23,1 milhões.

Construção da Praça de Esporte e Cultura no Jardim Passaredo segue avançando

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Planejado pela Prefeitura de Cuiabá com base no conceito de que criar estruturas que oportunizem momentos de lazer à população é investir em mais qualidade de vida ao cidadão, a construção da Praça de Esporte e Cultura (PEC) do bairro Jardim Passaredo continua evoluindo. Recebendo o montante equivalente a R$ 2.646.000,00 de investimento, o centro multiuso irá beneficiar mais de cinco mil moradores de dezenas de comunidades estabelecidas na região Sul da capital mato-grossense.

Conforme definido no cronograma de trabalho, neste momento, uma equipe com aproximadamente 12 operários está atuando na parte final do serviço de instalação elétrica, pintura, acabamento nos banheiros, troca de pisos e portas danificadas da parte interna da grande estrutura. A previsão é de que, até a próxima semana, o grupo de trabalhadores finalize essa etapa e passe a operar no ambiente externo, realizando o serviço de ligação das luminárias nos postes distribuídos ao longo de toda a área.

Com aproximadamente 7 mil metros quadrados, o novo espaço de recreação, além de um Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), contará com uma quadra coberta, quadra de areia, pista de skate, pista de caminhada, auditório para apresentações culturais com 125 lugares, biblioteca, sala de informática, sala para cursos e oficinas, aparelhos de ginástica e playground. A previsão é de que todos os serviços sejam finalizados ainda neste ano e entregue para o desfrute da população.

“Essa obra possui uma simbologia especial, pois pertencia a um conjunto de estruturas que estavam com os trabalhos totalmente estagnados. Liderados pelo prefeito Emanuel Pinheiro, conseguimos articular junto a Caixa Econômica Federal a manutenção dos recursos designados para o levantamento de todo o espaço. Em abril deste ano demos a ordem de serviço para a retomada e, agora, por meio de nossa equipe de engenharia fiscal, estamos acompanhando cada etapa de perto, a fim de assegurar que mais uma obra de qualidade seja entregue a milhares de cuiabanos”, conta o secretário municipal de Obras Públicas, Vanderlúcio Rodrigues.

Histórico

A Praça de Esporte e Cultura do Jardim Passaredo faz parte de um convênio firmando com a Caixa Econômica Federal (CEF) e é uma obra incluída no pacote do Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), com recursos provenientes do Ministério da Cultura (Minc). Em todo o Brasil, cerca de 800 cidades foram selecionadas para receberem empreendimentos semelhantes, sendo que a de Cuiabá será a maior dos três modelos de PEC disponibilizados pelo órgão federal.

Em 2017, a estrutura foi encontrada com os serviços paralisados e em via de perder os recursos destinados para sua edificação. Por conta disso, a obra é considerada emblemática pela atual gestão, pois foi a partir dessa constatação que o prefeito Emanuel Pinheiro determinou a todo o secretariado municipal a adoção de uma política de tolerância zero às obras estagnadas. Na época, Pinheiro enfatizou que nenhuma outra obra de grande magnitude seria lançada sem que os procedimentos para retomada das antigas estivessem bem encaminhados.

Anatel determina ligações gratuitas em orelhões da Oi em 11 estados

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As ligações locais e de longa distância nacional feitas a partir de orelhões da Oi permanecerão gratuitas até 31 de março de 2019 em 11 estados do país. A determinação é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em razão do não cumprimento de obrigações por parte da concessionária.

A medida vale para nove estados da Região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte) e dois da Região Norte (Amazonas e Amapá). A punição é uma extensão de pena aplicada a Oi pela Anatel em outubro do ano passado.

Após fiscalização que constatou que o percentual de orelhões em condições de operação não atingiu os patamares estabelecidos pela agência, que deve ser de, no mínimo, 90% em todas as unidades da Federação e de no mínimo 95% nas localidades atendidas somente por orelhões, a Oi foi responsabilizada.

Na ocasião, a agência liberou as ligações locais em 15 estados. Em março deste ano, após nova fiscalização, a agência manteve a punição desta vez para 12 estados, determinando que o encerramento da punição para dia 30 de setembro.

Em agosto, nova aferição foi realizada e constatou que a Oi não cumpriu as metas de disponibilidade de orelhões em funcionamento nestes estados, à exceção de Roraima. Em Roraima, as ligações poderão ser cobradas, a partir de segunda-feira (1º).

A Anatel disse ainda que a Oi já foi notificada da medida e que uma nova medição deverá ser feita em 28 de fevereiro de 2019 e vai indicar os estados em que as ligações poderão ser cobradas a partir de 1º de abril de 2019.

Esta não é a primeira vez que a Oi é punida pela Anatel a não cobrar pelas ligações feitas a partir de seus orelhões. A operadora já chegou a ser punida em 2015 por não ter alcançado os patamares mínimos de operações exigidos pela agência reguladora.

Políticos dos EUA ameaçam tirar financiamento do IARC

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Políticos do Partido Republicano dos Estados Unidos estão ameaçando retirar o financiamento da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização das Nações Unidas (ONU), após o órgão classificar o herbicida glifosato como carcinogênico. Os legisladores norte-americanos estão questionando a integridade científica da organização, a partir da Lei de Apropriações de Trabalho, Saúde e Serviços Humanos.

A Câmara dos Deputados pedia que o IARC apresentasse um relatório ao Comitê da Câmara sobre Ciência, Espaço e Tecnologia, delineando uma série de mudanças na forma como conduz avaliações para seu Programa de Monografias. Nesse programa a instituição examina o potencial de carcinogenicidade das substâncias

Nesse cenário, a legislação impôs que o Instituto Nacional de Saúde (NIH) parasse de financiar o IARC até que o relatório fosse submetido e revisado pelo Comitê da Câmara. De acordo com as informações, o Instituto forneceu aproximadamente US$ 48 milhões para bancar pesquisas do IARC desde 1985, sendo que quase a metade desse valor era destinado ao Programa de Monografias.

Os deputados republicanos que compõem o Comitê criticaram veementemente a postura do IARC sobre o caso, alegando que a instituição não apresentou base científica suficiente para sustentar os seus argumentos. Além disso, afirmaram que o IARC publicou uma decisão que vai contra todos os outros estudos que estão sendo produzidos sobre o glifosato.

Os ambientalistas alegaram que a decisão do Comitê se caracteriza como uma “série de tarefas politicamente motivadas destinadas a interferir na ciência objetiva” e para atrapalhar o trabalho da Agência.

Autoria: Leonardo Gottems | Agrolink

CMN ajusta normas para formalização de operações de crédito rural

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) ajustou nesta terça-feira (25/9), as normas para formalização de operações de crédito rural, incluindo o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Além disso, permitiu que as instituições financeiras informem operações de crédito rural registradas no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).

O objetivo, segundo o Ministério da Fazenda, é simplificar a concessão dos financiamentos e reduzir custos de observância. As instituições financeiras poderão informar as operações registradas no Sicor inclusive quando contratadas por meio de cooperativas de produção agropecuária para atendimento a cooperado e de custeio das atividades exploradas sob regime de integração, devendo emitir extrato quando solicitado.

O CMN definiu ainda limite de crédito específico por agricultor familiar (R$ 165 mil) quando se tratar de investimento para o setor leiteiro. Em empreendimento familiar rural constituído sob a forma de condomínio, ao amparo da linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria), não pode ultrapassar os R$ 7 milhões.

Por fim, manteve os limites de crédito no Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra), até 30 de junho de 2019, em R$ 3,3 milhões por beneficiário, no caso de empreendimento individual, e em R$ 9,9 milhões, no caso de empreendimento coletivo.

Autoria: Estadão Conteúdo

Arte LGBTQI+ faz abrigo no MISC com exposição sobre diversidade e resistência

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Resistência, diversidade e sexualidade se misturam na mostra “Viver É Um Ato Político: Nossa Arte é Nossa Voz”, aberta ao público a partir de sexta-feira (28), no Museu de Imagem e do Som de Cuiabá (Misc). As temáticas ganham contornos políticos em período de eleições e invadem o espaço com obras de artistas LGBTQI+. Convergindo com a proposta da Parada da Diversidade, realizada na última semana, eles lançam luz à luta de milhares de homossexuais, transexuais, lésbicas e bissexuais.

É o que explica o curador da exposição, Rodolfo Carli Almeida. “Vivemos um momento político problemático, então é essencial reforçar que esses artistas fazem parte da sociedade que, na maioria das vezes, consome nossos trabalhos sem saber que foram feitos por gays. Esse é o primeiro passo que estamos dando, então acredito que a partir do momento em que virem a qualidade do que será mostrado aqui, muitas barreiras vão cair.”

No total, são 24 artistas com obras em formato audiovisual, de música, performances, pintura, escultura, instalação, poesia, prosa, fotografia e colagem. Um dos pré-requisitos para a participação é que eles se reconhecessem como pessoas LGBTQI+ ou fizessem referencia a esta comunidade em suas produções. Um dos fotógrafos, por exemplo, fez uma pausa em seus típicos registros de igrejas, cerrado e pantanal, para desenvolver uma série exclusiva sobre diversidade.

Para a abertura, marcada para as 19h, o DJ Charles Pitter preparou um setlist com flashback das divas do universo gay. Ao longo dos 30 dias em exposição também será lançado o documentário Majur, que conta a história do indígena homossexual da etnia Bororo, que dá nome a obra. Chefe de comunicação da Aldeia Poboré, localizada no interior do Mato Grosso, ele é o responsável por fazer a interlocução do seu povo com a cidade.

A estes, somam-se nomes como Ronei Ferraz, Laila Dutra, Hend, Kyanaju, Luísa Lamar, Eduardo Geraldis, Marilia Beatriz, Marcus Vaz, Gonçalo Arruda e Sarah Mitch, A programação completa da “Viver é Um Ato Político” está disponível em sua página no Facebook. Lá também é possível conhecer um pouco do trabalho de cada um dos participantes, por meio de suas fichas de apresentação.

Por que LGBTQI+?

Com relação à importância de realizar um evento do tipo, designando-o como fruto do trabalho de LGBT’s, Rodolfo explica que a questão é reforçar a existência desses cidadãos, que ainda vivem rodeados de preconceito e desigualdade. “Muitos acham que não somos pessoas que formam opinião. Nós somos e estamos aí no mercado de arte, nas escolas, nos museus, nos teatros, nas repartições públicas, como todo mundo. O intuito é incluir, não separar.”

Neste contexto, o Misc reforça seu compromisso de abrigar as mais variadas formas de expressão, dando oportunidade para que diferentes artistas ocupem o espaço e promovam seus trabalhos. De acordo com o diretor do Museu, Cristóvão Gonsalves, esta mostra, em especial, é importante para a população encontrar esperança em momentos de ódio.

“Muitos LGBTQI+ estão sendo exterminados, mortos pelo preconceito, pela violência ou pelo suicídio. Nosso papel então é abrir este espaço para incentivar que eles resistam e para aqueles que ainda têm ressalvas possam conhecer seus trabalhos. A ideia é que a sociedade reconheça esta contribuição para a cultura regional”, finaliza.

“As mães se sentem culpadas e não procuram ajuda”, sintetiza psiquiatra sobre depressão pós-parto

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Uma em cada quatro mulheres sofre com os sintomas da depressão pós-parto no Brasil, segundo dados divulgados recentemente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em pesquisa publicada pela Maternal and Child Health Journal, é evidenciado que, em nível mundial, apenas 20% do total de mulheres que sentem estes sintomas procuram auxílio médico.

O desânimo, a diminuição do interesse por atividades cotidianas ou pelo cuidado do filho e as alterações de sono, humor e energia são alguns dos principais indícios de depressão pós-parto. Em casos mais graves, a falta de ânimo pode acarretar pensamentos de rejeição e até suicidas.

Psiquiatra do Hospital Infantil e Maternidade Femina, Daniele L. B. Carvalho explica que muitas pessoas associam a depressão à falta de força de vontade e que o estigma da doença faz com que muitas mulheres não procurem ajuda especializada.

“É exatamente pelo fato de as mães se sentirem culpadas que elas não vão em busca de um auxílio médico. Elas acreditam que é errado se sentir triste no pós-parto – um momento que deveria ser feliz – e, por isso, não se abrem e têm medo dos julgamentos alheios”, explicou.

No entanto, assim como em qualquer fase da vida, a depressão é uma doença que tem a ver com as alterações biológicas do cérebro e não é traduzida pura e simplesmente pelo sentimento de insatisfação. A fase do pós-parto engloba muitas alterações hormonais, mudanças corporais e de rotina, que podem acarretar, fisiologicamente, um quadro de transtorno depressivo.

Segundo a médica, alguns dos sintomas da depressão podem ser transitórios e característicos do puerpério – período que pode se estender até a sexta semana depois do parto –, em que o corpo da mulher passa por diversas alterações hormonais. O quadro de blues puerperal, por exemplo, apesar de promover a manifestação dos sintomas depressivos de forma mais leve, não é caracterizado como depressão.

“O papel do médico é justamente o de saber diferenciar um transtorno depressivo de um quadro de blues puerperal. Caso os sintomas persistirem para além dos dez dias pós-parto, é necessário o auxílio de um psiquiatra para a reavaliação do quadro”, explicou.

A psiquiatra ainda alerta para o fato de que mulheres que já viveram quadros depressivos anteriores à gestação ou vivem a primeira gravidez estão mais pré-dispostas à depressão pós-parto e, portanto, devem contar com um acompanhamento psicológico já durante o pré-natal.

As mães que passam por um período emocional delicado também se tornam mais suscetíveis ao quadro depressivo. Logo, no período pós-parto, uma rede de apoio é fundamental para que a mulher se sinta mais segura.

Corrida de rua terá dois percursos diferentes

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A 6ª Corrida de Combate ao Câncer de Boca e 4ª Corrida do Cirurgião-Dentista acontecerá no dia 14 de outubro, no Parque Tia Nair. A competição, promovida pelo Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT), contará com trajetos de 4 e 8 quilômetros e será dividida entre as categorias “Geral”, “Cirurgião-Dentista”, “Idoso” e “Especial (PCD)”.

Localizadas nos arredores do parque, as avenidas B e Érico Preza foram contempladas pelos percursos.

Além de prezar pela valorização do profissional de saúde bucal, a iniciativa tem como foco alertar e sensibilizar a população quanto à importância da prevenção do câncer de boca e de seu diagnóstico precoce.

O evento contará com um ponto de prevenção ao câncer de boca, onde serão disponibilizadas algumas orientações de combate à doença.

“É importante que se fale no assunto e que essas informações cheguem até a população. O câncer de boca é um dos mais prevalentes e que provoca grande morbidade. Logo, o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. Precisamos correr atrás da conscientização”, enfatiza Luiz Evaristo Ricci Volpato, presidente do CRO-MT.

No dia 14 de outubro (domingo), a largada da corrida será às 7h, no Parque Tia Nair (Av. Érico Preza), em Cuiabá.

INSCRIÇÕES – Aberta à comunidade, a inscrição pode ser efetuada pela internet (https://sites.minhasinscricoes.com.br/). O valor da inscrição é de R$65. Cada participante receberá um kit contendo camiseta, número de peito e chip eletrônico. Para acessar o regulamento, clique aqui.

CÂNCER DE BOCA – Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estima-se que em 2018 haverá 11.200 novos casos de câncer de boca em homens e 3.500 em mulheres no país. Em Mato Grosso, neste ano, a perspectiva é de 150 novos casos em homens e 40 em mulheres, considerando as taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes.

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