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Esportes de raquete são os mais recomendados para a saúde cardiovascular, aponta estudo

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Dizer que praticar atividades físicas faz bem ao coração não é novidade. Também não é segredo que exercícios físicos apresentam ações protetoras contra as doenças cardiovasculares: infartos, doença aórtica, hipertensão, vascular periférica e vascular cerebral. No entanto, ainda era um mistério o esporte mais recomendado para a perenidade da saúde desse músculo vital. Algo que, agora, já temos a resposta.

Ao avaliarem mais de 80 mil pessoas, pesquisadores do Reino Unido, Finlândia, Áustria e Austrália trabalharam em conjunto para determinar e os resultados desse estudo foram publicados no British Journal of Sports Medicine. Segundo o estudo, os esportes que mais reduzem o risco de morte por culpa de uma doença cardiovascular são, por ordem, os esportes de raquete (como o tênis), a natação e o aeróbico intervalado – o que inclui a dança, entre outras atividades físicas.

Dado reiterado pela Escola de Medicina de Harvard ao destacar que, “além de oferecer um bom treino cardiovascular, os esportes de raquete ajudam a fortalecer os membros superiores e inferiores do corpo, devido à diversidade de movimentos executados durante a prática, que variam de componentes intervalados de alta intensidade com descansos entre os pontos de jogo”.

Para o presidente da Federação Mato-grossense de Tênis (FMT), Rivaldo Barbosa, 49, o resultado das pesquisas também pode ser explicado por conta de o tênis ser um esporte para todos, bem como por ser uma modalidade individual que incentiva o participante a disputar consigo mesmo para querer melhorar a saúde e superar o desempenho em quadra.

“O tênis é um esporte bastante atrativo e em que você pode ingressar em qualquer idade. A recomendação é de que, como é uma modalidade que exige algumas corridas, mesmo que em curta distância, a pessoa tenha seu check-up em dia e nenhuma restrição médica. Sem contar que o tênis é uma via de mão dupla. Para que a pessoa renda mais em quadra, ela acaba optando por um estilo de vida mais saudável com uma boa alimentação e um melhor condicionamento físico”, explica.

EXPANSÃO EM MATO GROSSO – Ao reconhecer que a prática do tênis está em evolução em Mato Grosso, Rivaldo destaca que os espaços para esta atividade esportiva estão em expansão, graças a grandes empreendimentos. Conforme destaca o presidente da FMT, antes os praticantes do esporte de raquete contavam apenas com clubes e academias. Agora, os grandes condomínios já se atentaram para os benefícios do tênis e oferecem a possibilidade da prática dentro “de casa”.

Em Cuiabá, por exemplo, condomínios como o Brasil Beach Home Resort contribuem para o fortalecimento da modalidade no Estado. Além de prezar por diferenciais como uma praia artificial particular com 32 mil metros quadrados, o empreendimento aposta no esporte e conta com quatro quadras de tênis de saibro. “Nesses locais, você cria um nicho que vai olhar para o esporte diariamente e se lembrar dele, o que resulta em novos adeptos ou admiradores da modalidade”, pondera.

O presidente da FMT conta ainda que, hoje, o tênis está organizado no viés profissional, com diversas competições e acesso mais fácil em Mato Grosso. “O esporte tem evoluído no Estado e, consequentemente, ganha novos adeptos. Atualmente, há cerca de oito competições oficiais em Cuiabá, além de torneios em Primavera do Leste, Sinop, Sorriso e Rondonópolis”, ressalta.

Rivaldo complementa que esse movimento tem como grande aliado a expansão da prática esportiva com a inserção de quadras de tênis em condomínios. O presidente da FMT enfatiza que, desta forma, “o novo entusiasta acaba por convidar um amigo para iniciar no esporte, que é bastante sociável. Assim como, uma mãe, que antes teria que se deslocar até um clube ou academia, passa a contar com a comodidade de ter seu filho tendo aulas dentro do local em que moram. Existe espaço para todos: há o tênis kids, o infanto-juvenil, a fase de transição, o tênis profissional e o amador”.

Ciro Gomes recebe alta do hospital e vai participar de debate hoje

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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, recebeu alta e deixou na tarde de hoje (26) o Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, onde estava internado desde ontem, quando passou por procedimento de cauterização de vasos da próstata. Ele apresentava quadro de sangramento urinário espontâneo, relacionado com o crescimento benigno da próstata.

“Turma querida, obrigado por essa enxurrada de amor e carinho. Já está tudo bem. Daqui a pouco, todo mundo ligado comigo no debate do SBT a partir das 17h45”, disse Ciro por meio de suas redes sociais.

No último boletim médico divulgado, o hospital informou que o candidato encontrava-se bem, mas que, “no futuro, talvez tornem-se necessárias novas avaliações para se evitar repetição de episódios semelhantes”.

A assessoria de imprensa do candidato confirmou que Ciro vai participar nesta quarta-feira do debate do SBT/Folha de S.Paulo/UOL, a partir das 17h45.

Ibope/CNI: Bolsonaro tem 27%; Haddad, 21%; Ciro, 12% e Alckmin, 8%

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O Ibope divulgou, nesta quarta-feira (26), nova pesquisa eleitoral sobre a disputa à Presidência da República. Conforme o levantamento, Jair Bolsonaro (PSL) obteve 27% das intenções de voto; Fernando Haddad (PT), 21% e Ciro Gomes, do PDT, (12%).

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) é o indicado por 8% dos entrevistados; Marina Silva (Rede) obteve 6% das menções; João Amoêdo (Novo) teve 3%; Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) foram mencionados, cada um, por 2% dos eleitores. Guilherme Boulos (PSOL) pontuou com 1%.

Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram neste levantamento do Ibope. Onze por cento dos entrevistados declararam voto em branco ou nulo; e 7% não responderam ou não sabem em quem vão votar.

A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios entre os dias 22, 23 e 24 de setembro (últimos sábado, domingo e segunda-feira).

De acordo com o Ibope, o nível de confiança é de 95%; e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (BR-04669/2018).

2º turno

A pesquisa também verificou o posicionamento dos eleitores em eventuais cenários de disputa no 2º turno. No eventual confronto entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, a preferência recai para o petista, com 42% das preferências contra 38% do candidato do PSL (brancos e nulos com 16% e 4% não sabem ou não quiseram responder).

Na hipótese de disputa entre Ciro e Bolsonaro, a vantagem seria do candidato do PDT, 44% contra os 35% do deputado (brancos e nulos com 17% e 3% não sabem ou não quiseram responder). Se a disputa ocorresse entre Alckmin e Bolsonaro, o resultado é empate no limite da margem de erro. O tucano teria 40% contra 36% do candidato do PSL (brancos e nulos com 20% e 3% não sabem ou não quiseram responder).

Nas simulações, Jair Bolsonaro está tecnicamente empatado com Marina Silva. Bolsonaro teria 40% contra 38% de Marina, dentro da margem de erro. Brancos e nulos com 19% e 3% não sabem ou não quiseram responder.

Rejeição

O levantamento também verificou em quem os eleitores não votariam de “jeito nenhum”. A rejeição de Jair Bolsonaro é de 44%. Fernando Haddad e Marina Silva têm índice de rejeição de 27%.

Dezenove por cento dos entrevistados não votariam em Geraldo Alckmin; 16% não escolheriam Ciro Gomes. Cabo Daciolo e Henrique Meirelles têm 11% de rejeição; e Eymael. 9%.

Alvaro Dias, Guilherme Boulos e Vera Lúcia têm o mesmo índice de rejeição: 9%. Oito por cento dos entrevistados não votariam em João Amoêdo. Sete por cento se opõe a João Goulart Filho.

Os percentuais não são excludentes, o entrevistado pode indicar rejeição contra mais de um candidato.

Dois por cento disseram que poderia votar em qualquer candidato e 7% não quiseram responder ou não sabem quem rejeitaria.

Avaliação do governo

Pesquisa CNI/Ibope também traz avaliação do governo do presidente Michel Temer. De acordo com o levantamento, 4% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, 12% classificaram como regular e para 82%, o governo é ruim ou péssimo. Dois por cento não souberam ou não quiseram responder.

Na pesquisa passada, divulgada em junho, 4% avaliavam o governo como ótimo ou bom, 16% como regular e 79% como ruim ou péssimo e 1% não souberam ou não quiseram responder.

O índice de confiança no presidente Temer foi de 5%, um ponto percentual abaixo do verificado pela pesquisa CNI/Ibope em junho. No levantamento daquele mês e na pesquisa informada hoje, 92% declararam “não confiar” no presidente. Três por cento não sabem ou não quiseram responder, um ponto percentual acima do verificado anteriormente.

Supremo começa a decidir se eleitor que não fez biometria pode votar

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Foto: Marcello Casal Jr.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco a ação protocolada pelo PSB para evitar o cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram o cadastramento por biometria em todo o país. O relator do caso é o ministro Luís Roberto Barroso. De acordo com a Justiça Eleitoral cerca de 3,3 milhões eleitores se enquadram na situação.

Segundo a legenda, as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que disciplinaram o cancelamento do título como penalidade ao eleitor que não realizou o cadastro biométrico obrigatório dentro do prazo são inconstitucionais, porque resultaram no indevido cerceamento do direito de votar.

Na avaliação do partido, “tudo indica que a maioria dos eleitores privados do direito ao voto é de cidadãos humildes” e que não tiveram acesso à informação para cumprir a formalidade.

No processo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a ação por entender que para ter direito ao voto, preceito fundamental previsto na Constituição, o alistamento dos eleitores deve ser obrigatório.

“O sufrágio universal depende tanto do voto universal quanto do alistamento eleitoral hígido. Não se pode relativizar um propósito de permitir o outro sem lesar o sufrágio universal, a democracia e a Constituição”, argumentou a PGR.

Jungmann: combate a roubos impede facções de financiar outros crimes

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Foto: Marcelo Camargo

Terceira operação coordenada pelo Sistema Único de Segurança Pública (Susp), a Operação Midas, deflagrada hoje (26) simultaneamente por polícias civis de 25 estados e do Distrito Federal, contou com a participação de 3.745 policiais civis. A megaoperação tem por objetivo prender autores de crimes de roubo e de latrocínio (roubo seguido de morte).

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, entre as justificativas da operação está a de que o dinheiro roubado, principalmente de carros-fortes e de caixas eletrônicos, acaba sendo usado por facções para a prática de outros crimes, como tráfico de drogas, contrabando e até mesmo financiamento de campanhas políticas.

Até o início desta tarde, foram feitas 116 prisões por roubo; três por latrocínio e 154 por outros crimes, além de 60 prisões em flagrante. Foram cumpridos 155 mandados de busca e apreensão. Mais de 1 tonelada de maconha e de 4 quilos de cocaína foram apreendidos, além de 33 mil unidades de ecstasy, 31 armas de fogo e seis veículos. Como a operação terá duração de pelo menos 48 horas, a expectativa é de expansão desses números.

O único estado que não participou da Operação Midas foi o Amazonas, devido a algumas dificuldades operacionais decorrentes de uma mudança que está ocorrendo em um cargo de chefia na área de segurança pública.

Segundo Jungmann, o latrocínio é o crime que mais assusta porque é o que resulta em maior número de delitos. Segundo ele, trata-se de um tipo de crime que acaba servindo para financiar outras práticas criminosas, cometidas pelas cerca de 70 facções criminosas existentes no Brasil. “O roubo a caixas eletrônicos têm acontecido em quantidade de milhares ao ano. Nossos setores de Inteligência informam que ele serve de capital de giro para as facções, para o financiamento de outras atividades, como tráfico de drogas, contrabando, descaminho e tantas outras operações que são promovidas pelo crime organizado.”

De acordo com o ministro, há também preocupação com o fato de tais facções usarem esse dinheiro inclusive para o financiamento de campanhas políticas. “Identificamos [participação de facções] não só nessas [eleições], mas nas eleições passadas. O que estamos fazendo é criar um filtro para evitar que esses políticos se elejam e, se eleitos, levamos nossas informações ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], para que tome as providências necessárias, que, esperamos, seja a cassação desses representantes do crime organizados. Não se pode admitir que representantes do crime venham a fazer parte do Parlamento, seja ele municipal, estadual ou federal”, disse Jungmann.

Para o ministro, as facções são atualmente “o principal pesadelo e o principal problema a ser enfrentado pela segurança publica” por, de dentro dos sistemas penitenciários, controlarem os crimes nas ruas.

Jungmann informou que, nos próximos dias, serão apresentadas as metas da Política Nacional de Segurança Pública, entre as quais está a redução em 3,5% ao ano dos 63 mil homicídios que ocorrem a cada ano no Brasil. “O Brasil está assumindo e propondo aos estados uma redução de 3,5% ao ano, dos homicídios. Como os homicídios vinham crescendo 4%, se conseguirmos uma redução, até 2019, de 3,5, teremos reduzido em 7,5% esses crimes”, argumentou.

Marielle é homenageada por artista português

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A viúva de Marielle Franco, Mônica Benício (D) conversa com o artista português Vhils (E) em frente ao mural do artista em homenagem a Marielle.

A vereadora Marielle Franco, morta há seis meses no Rio, foi homenageada ontem (25) pelo artista plástico português Vhils, no Panorâmico de Monsanto, em Lisboa. A homenagem faz parte do projeto Brave Walls, da organização não governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.

O projeto Brave Walls reúne artistas que queiram participar de campanhas de consciencialização do trabalho e das dificuldades das mulheres defensoras dos direitos humanos por meio de obras de arte. Em um muro de pouco mais de 3 metros de altura, Vhils fez uma pintura-retrato em alto relevo da vereadora, usando apenas a cor branca.

Na página da Anistia Internacional de Portugal, há um longo texto sobre Marielle Franco, que exercia o primeiro mandato como vereadora pelo PSOL. “Lutou incansavelmente para promover os direitos das mulheres negras, pessoas LGBTI, (Lésbicas, Gay, Bissexuais, Transgênero e Intersexuais) e dos jovens nas favelas do Rio de Janeiro.”

A publicação relata o crime que tirou a vida de Marielle e do motorista Anderson Pedro Gomes, em 14 de março deste ano, no centro do Rio de Janeiro. Ambos foram baleados e mortos. “Juntem-se a nós para exigir uma resposta: quem matou Marielle Franco?”, diz a postagem.

As investigações ainda estão em curso, mas o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, admitiu que dificilmente o crime será desvendado até dezembro. Segundo Nunes, o crime foi planejado de forma a dificultar as apurações.

Na página da ONG, o destaque é para a militância de Marielle Franco e as ameaças permamentes às mulheres engajadas em causas políticas e sociais no mundo.

“Mulheres defensoras dos direitos humanos enfrentam repetidamente estigmatização e violência nas suas comunidades e nos contextos em que trabalham. Continuamente, estas mulheres são um símbolo da coragem, da ousadia e da esperança necessárias para enfrentar tais desafios.”

“Marielle continua a inspirar pessoas em todo o mundo, e não vamos desistir de lutar por justiça! Junte a sua voz e peça também justiça para Marielle”,afirmou o diretor executivo da Anistia Internacional Portugal, Pedro Neto.

Igualdade precisa começar com representação política, diz ONU Mulheres

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Para avançar na igualdade de gênero e nos direitos das mulheres, é preciso alcançar a paridade na representação política. Para isso, a recomendação da ONU Mulheres é que nas eleições do dia 7 de outubro o número de representantes femininas seja ampliado, já que atualmente apenas 10,5% do Congresso Nacional é composto por mulheres, mesmo elas sendo 51% da população brasileira e 52,5% do total de 147,3 milhões de pessoas aptas a votar no país.

Segundo a representante do Escritório da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, a paridade entre homens e mulheres em postos de representação e comando faz parte dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que tem como uma das metas um planeta 50/50 em 2030.

“Começamos a chamar a atenção nessas eleições sobre a importância de trabalhar em prol de uma representação das mulheres na política em igualdade, em 50/50. Quando vamos atingir isso no Brasil depende dos brasileiros e das brasileiras. Podia acontecer agora, em 2018, se as pessoas votarem em mulheres ou em homens e mulheres que trabalhem em prol dos direitos humanos”, diz Nadine.

De acordo com ela, o Brasil está muito atrasado, mesmo dentro da América Latina, em relação à paridade na representação política. “Na média da América Latina, a participação das mulheres nos congressos é em torno de 30%. O Brasil só está melhor na região do que o Haiti e Belize. E têm países como o México, Costa Rica, Bolívia e Cuba, que têm já 50%. Então, o Brasil está ficando para trás”.

Nadine explica que o desenvolvimento sustentável não vai ser alcançado sem a ampliação da representação feminina e o empoderamento das mulheres. “O lema é não deixar ninguém para trás. E quando você pensa em quem está para trás, você encontra sempre as mulheres, as indígenas, as negras, as pobres. Então, se você está realmente com uma proposta de levar a humanidade para um patamar de desenvolvimento, você precisa ter ações que traga para frente as pessoas que estão mais para trás”.

Diálogo Mulheres em Movimento

Nadine conversou com a Agência Brasil durante o 2º Diálogo Mulheres em Movimento – Alianças e Ações Coletiva, que começou hoje (26) no Rio de Janeiro com os objetivos de fortalecer o movimento de mulheres, defender a democracia e ir contra a criminalização de ativistas.

Organizado pelo Fundo Elas, British Council e ONU Mulheres, o encontro vai até sexta-feira (28), com cerca de 150 lideranças feministas de, pelo menos, dez países, para debater o contexto da luta pelos direitos das mulheres, além de mapear as oportunidades de alianças e traçar estratégias conjuntas para uma agenda do movimento ao redor do mundo.

De acordo com a coordenadora-geral do Fundo Elas, Amalia Fischer, o contexto atual brasileiro pré-eleitoral é muito complexo, mas as ameaças contra o avanço das mulheres na conquista de direitos e em busca de igualdade de gênero têm ocorrido em todo o mundo. Por isso, é importante a união feminista em eventos como esse.

“Que as mulheres do Brasil, da América Latina e do Reino Unido se encontrem, é muito importante, porque é fortalecer os direitos das mulheres, é reconhecer que as mulheres são uma força, que temos capacidade de resistência, de resiliência, e juntas podemos enfrentar melhor qualquer retrocesso a mais dos direitos das mulheres que possamos ter após as eleições, porque não sabemos quem vai presidir o Brasil”, afirmou.

Militante feminista desde a década de 70 e sobrevivente de tortura na ditadura militar, Amelinha Teles reconhece na juventude atual a força de outrora.

“As feministas jovens trazem o vigor da luta que nós trouxemos nos anos 70, então elas dão continuidade. Eu vejo que isso é tão forte que, mesmo com os retrocessos que a gente vive, essas meninas continuam, elas aparecem. De repente, quando você pensa ‘o que eu vou fazer’, você olha em volta e vê meninas de 14 anos lutando. Então, eu acho que elas são a nossa esperança e mostra que, de uma certa forma, elas absorveram o espírito daquela luta”, explica Amelinha.

A representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman, diz que no mundo todo, ainda é preciso enfrentar problemas como a violência contra as mulheres, a diferença salarial e a sub-representação das mulheres no setor privado e na política, incluindo o Executivo e o Judiciário. E é preciso ações rápidas.

“A gente precisa propor ações muito mais rápidas, mais afirmativas, sem essa ideia de que vai levar muito tempo. Na verdade, precisa ter decisões, fazer investimentos de um jeito diferente, para garantir que as mulheres cheguem mais rápido [à condição de igualdade]”.

Compositor Tito Madi morre aos 89 anos, no Rio

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O cantor e compositor Tito Madi morreu na madrugada de hoje (26), aos 89 anos, no Rio de Janeiro, vítima de complicações causadas por pneumonia.

Ele estava internado no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, desde o último dia 14, informou a assessoria de imprensa do hospital.

Nascido em julho de 1929, na cidade paulista de Pirajuí, Chauki Maddi, nome de batismo de Tito, era filho de imigrantes árabes e cresceu ouvindo o alaúde de seu pai.

Em 1949, compôs sua primeira música: Eu espero você.

Iniciou a carreira em 1952, como cantor contratado da Rádio Tupi, de São Paulo. Sua primeira música – Eu e você – seria gravada no ano seguinte.

Em sua carreira, teve mais de 300 músicas gravadas no Brasil e no exterior, incluindo um de seus maiores sucessos, Chove lá fora.

Professora é agredida por mãe de aluna em escola de Cabo Frio

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Mais uma professora da Região dos Lagos do Rio de Janeiro foi agredida em um colégio municipal ontem (26). As agressões partiram da mãe de uma aluna, na Escola Professora Talita Hernandes Perelló, em Cabo Frio. O caso aconteceu uma semana após o professor Thiago dos Santos ter sido humilhado por alunos em um Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) de Rio das Ostras, cidade vizinha.

Segundo a Secretaria de Educação, a professora estava “chocada”, “bastante arranhada” e com o “cabelo puxado”. Ainda segundo a secretaria, a servidora foi imediatamente acolhida pelo corpo jurídico da prefeitura, que a acompanhou até uma delegacia para fazer registro da ocorrência.

Hoje pela manhã, a vítima realizará exame de corpo de delito e à tarde participará de uma reunião com os funcionários da prefeitura para esclarecimento dos fatos e definição das medidas a serem tomadas.

Em entrevista, a mãe que agrediu a professora alegou que sua filha estaria sofrendo humilhações na escola e, por isso, ela foi até o local para tirar satisfações.  Ainda segundo a mãe, a vítima a teria chamado de “desequilibrada”, começando aí confusão.

Polícias civis participam de operação para prender autores de roubos

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Polícias Civis de todo o país participam de uma megaoperação nos estados para cumprir mandados de prisão de autores de crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e de roubo.

Operação Midas foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (26) e vários acusados já foram presos. As ações estão sendo coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional – CICCN, em Brasília.

No Piauí, quatro pessoas acusadas de roubo e seis por estelionato foram presas. Dois condenados por roubo, e que estavam soltos, foram levados para o 7º Distrito Policial, em Teresina. Também estão sendo realizadas prisões no Rio Grande do Sul e nos demais estados.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis, delegado Emerson Wendt, vão fazer um balanço das ações realizadas até o momento para a imprensa, às 11h, no CICCN, em Brasília.

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