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terça-feira, junho 25, 2024
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Gastos com viagens ao exterior caem 30,7% em setembro

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom

Com a alta do dólar, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior continuam em desaceleração. Em setembro, essas despesas chegaram a US$ 1,189 bilhão, com redução de 30,7% em relação a setembro de 2017 (US$ 1,716 bilhão), informou hoje (25) o Banco Central (BC). “As despesas com viagens foram as menores desde maio de 2016”, disse o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini.

Ele explicou que as despesas com viagens são bastante sensíveis à taxa de câmbio. Com o dólar mais caro, os gastos se reduzem porque os brasileiros adiam viagens ou reduzem o orçamento para as despesas ou até cancelam os planos para ir ao exterior.

Segundo Baldini, a taxa média de câmbio passou de US$ 3,3 em setembro de 2017 para US$ 4,2 em setembro deste ano.

No resultado acumulado de janeiro a setembro também houve queda e os gastos no exterior foram de US$ 13,875 bilhões. No mesmo período de 2017, somaram US$ 14,145 bilhões.

As receitas de estrangeiros no Brasil atingiram US$ 373 milhões em setembro, e US$ 4,513 bilhões nos nove meses de 2018, contra US$ 407 milhões e US$ 4,360 bilhões, em iguais períodos de 2017, respectivamente.

Com os resultados de receitas e despesas, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 816 milhões em setembro, e em US$ 9,362 bilhões de janeiro a setembro deste ano. De acordo com o Banco Central, entretanto, houve redução de 37,7% na despesa líquida no mês em relação a setembro de 2017, que foi negativa em US$ 1,309 bilhão.

Saiba quais são as propostas de Bolsonaro e Haddad para a educação

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Candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que disputam o segundo turno no próximo dia 28, têm planos bastante distintos para a educação.

Para o candidato do PSL, uma das bandeiras principais é acabar com a “doutrinação e sexualização precoce”, enquanto, o petista e ex-ministro da Educação defende o diálogo com a sociedade e as escolas como ambientes de criação e desenvolvimento da curiosidade.

Para Bolsonaro, o foco principal deve ser na educação básica, que vai desde a educação infantil ao ensino médio. Ele ressalta que é possível fazer mais com os atuais recursos investidos em educação.

Já Haddad, quer a ampliação progressiva de recursos para educação e convênios com estados e municípios para que o governo federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade.

Apesar de a maior parte das escolas brasileiras estarem sob administração de estados e municípios, o governo federal é responsável por diversas políticas públicas, como transporte, merenda, ensino integral e, inclusive, por parte do financiamento da educação básica. Além disso, é responsável por universidades e institutos federais. Cabe também ao governo traçar políticas públicas de impacto nacional.

Educação infantil

Jair Bolsonaro 

Não consta no plano de governo medidas especifícas para essa etapa do ensino. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta que documento elaborado pela equipe de Bolsonaro defende repasse de recursos para instituições não governamentais, como igrejas, para ampliar vagas para crianças em idade de creche, até os 3 anos. Outra possibilidade é repassar recursos para pais que optarem por escolas particulares – sistema semelhante aos vouchers norte-americanos.

Fernando Haddad

No plano de governo, o candidato diz que retomará intensamente a colaboração com municípios para ampliação com qualidade das vagas em creches, além de fortalecer as políticas voltadas para a pré-escola.

Crianças da educação infantil em sala de aula
Crianças da educação infantil em sala de aula – Arquivo/ Agência Brasil

Ensino fundamental

Jair Bolsonaro

O plano de governo diz que educação básica, do ensino infantil ao médio, será prioridade. Sobre educação a distância, o candidato defende que deve ser vista como uma alternativa e não vetada de forma dogmática. “Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”.

Em entrevista durante a campanha, Bolsonaro defendeu o ensino a distância desde o ensino fundamental. Atualmente, nessa etapa, o estudante só pode estudar desta forma em casos emergenciais, como por motivos de saúde.

Fernando Haddad

Haddad diz que pretende rever o texto atual da Base Nacional Comum Curricular, em diálogo com a sociedade, para “retirar as imposições obscurantistas e alinhá-la às Diretrizes Nacionais Curriculares e ao PNE [Plano Nacional de Educação]”. O documento estabelece os conteúdos mínimos que deverão constar em todos os currículos escolares de todas as fases de ensino.

O plano prevê implementar uma “forte política nacional de alfabetização, no âmbito do ensino fundamental, nos termos do PNE, em colaboração com estados e municípios, reconhecendo as diferentes necessidades dos educandos em cada lugar”. Outra proposta é promover a inclusão digital e tecnológica dos alunos desde o primeiro ano do ensino fundamental, com a infraestrutura necessária, o trabalho com as linguagens digitais. Investirá ainda na ampliação da oferta de educação de tempo integral, sobretudo nas regiões mais vulneráveis.

Ensino Médio

Jair Bolsonaro

No plano de governo de Bolsonaro não constam medidas específicas para o ensino médio. O plano diz apenas que a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio/técnico.

Fernando Haddad

Haddad diz que “dará atenção especial” ao ensino médio. Pretende, se eleito, revogar a reforma do ensino médio aprovada no governo de Michel Temer. Diz ainda que irá elaborar um novo marco legal em diálogo com a comunidade educacional e organizações estudantis e promover a reformulação curricular por meio da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, construída em diálogo com a sociedade.

Para a etapa, o candidato quer educação integral inspirada nos institutos federais, que permitam o acesso ao estudo do português e da matemática, aos fundamentos das ciências, da filosofia, da sociologia e das artes, à educação física, à tecnologia, à pesquisa, em integração e articulação com a formação técnica e profissional. Educação técnica será ofertada junto com o ensino médio regular.

Haddad também defende a criação do Programa Ensino Médio Federal, que prevê maior integração entre a Rede Federal de Educação – composta por institutos e universidades federais – e a educação básica; ampliação de vagas, fortalecimento dos campi e interiorização dos institutos federais. O governo federal, em convênio com estados e municípios, será responsável por escolas em áreas de alta vulnerabilidade.

Ensino Superior

Jair Bolsonaro

Bolsonaro diz que as universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil, buscando “formas de elevar a produtividade, a riqueza e o bem-estar da população”. Para o candidato do PSL, devem desenvolver novos produtos, por meio de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada. “Fomentar o empreendedorismo para que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa. Enfim, trazer mais ideias que mudaram países como Japão e Coréia do Sul”.

Em entrevistas, Bolsonaro defendeu a diminuição das cotas raciais em universidades e concursos públicos.

Fernando Haddad

Segundo Haddad, universidades e institutos federais serão fortalecidos, interiorizados e expandidos “com qualidade e financiamento permanente”. O candidato pretende ainda recompor o orçamento dessas instituições e fortalecer o Programa Nacional de Assistência Estudantil.

São Paulo - Estudantes chegam à Universidade 9 de Julho (Uninove) para o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Barra Funda, zona oeste. (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Universidade 9 de Julho (Uninove) – Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil

Formação de professores

Jair Bolsonaro

De acordo com o plano de Bolsonaro, as universidades públicas e privadas contribuirão na qualificação de alunos e professores nas áreas onde existam carências.

Fernando Haddad

Haddad pretende criar uma política nacional de valorização e qualificação docente, com o intuito de ressignificação da carreira e das estruturas de formação inicial e continuada dos professores, além de garantir o Piso Salarial Nacional e instituir diretrizes para maior permanência dos profissionais nas unidades educacionais.

O presidenciável quer fortalecer o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), voltado aos universitários de pedagogia e licenciatura, para oferecer experiência docente nas escolas públicas, com ênfase no reforço à alfabetização das crianças.

Outra proposta é implementar a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente, com realização anual, de forma descentralizada para o ingresso dos candidatos na carreira docente das redes públicas de educação básica. Cada ente federativo poderá decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados. Está previsto ainda “forte investimento” na formação de gestores escolares e na qualificação da gestão pedagógica.

Violência nas escolas e Escola sem Partido

Jair Bolsonaro

Bolsonaro defende que conteúdo e método de ensino “precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce”.

O candidato diz que além de mudar o método de gestão também é preciso revisar e modernizar o conteúdo. “Isso inclui a alfabetização, expurgando a ideologia de Paulo Freire, mudando a BNCC, impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas”.

Bolsonaro acrescenta no plano de governo: “Hoje, não raro, professores são agredidos, física ou moralmente, por alunos ou pais dentro das escolas. Um dos maiores males atuais é a forte doutrinação”.

Ele pretende resgatar a disciplina de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira nas escolas. A proposta não consta no plano de governo, mas foi defendida publicamente pelo candidato.

Fernando Haddad

Haddad pretende instituir o Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas, voltado para superação da violência e promoção de convivência pacífica nas escolas. “Como contraponto ao Escola Sem Partido, nosso programa propõe a Escola com Ciência e Cultura, transformando as unidades educacionais em espaços de paz, reflexão, investigação científica e criação cultural”, diz o plano de governo do candidato.

Ainda segundo o plano, as ações de educação para as relações étnico-raciais e as políticas afirmativas e de valorização da diversidade serão fortalecidas; serão massificadas políticas de educação e cultura em Direitos Humanos, a partir de uma perspectiva não-sexista, não-racista e não-LGBTIfóbica.

Financiamento e gestão

Jair Bolsonaro

Para Bolsonaro, o Brasil pode fazer mais com os atuais recursos investidos. Segundo o candidato, os números levam à conclusão que as crianças e os jovens deveriam ter um desempenho escolar muito melhor, tendo em vista o montante de recursos gastos.

“Os valores, tanto em termos relativos como em termos absolutos, são incompatíveis com nosso péssimo desempenho educacional”, diz o plano do candidato.

Bolsonaro também trata de uma maior articulação entre os entes federados. De acordo com ele, atualmente os diferentes sistemas de educação no país não conversam entre si. “Precisamos evoluir para uma estratégia de integração, onde os três sistemas dialoguem entre si”, diz o plano, sem detalhar como seria esse sistema.

Fernando Haddad

O candidato do PT propõe a criação de novo padrão de financiamento, visando investimentos progressivo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE) – lei que estabelece metas e estratégias para a educação até 2024. Pela lei, no ano que vem, o Brasil terá que investir 7% do PIB em educação pública. Atualmente, o país investe 5%.

Haddad propõe implementação do Custo-Aluno-Qualidade (CAQ) einstitucionalização do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de caráter permanente, com aumento da complementação da União; além da retomada dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal.

O candidato diz ainda que apoiará os estados e o Distrito Federal na ampliação do acesso, garantia de permanência e melhoria da qualidade do ensino, com especial atenção ao ensino noturno. Por meio de convênios, voltados para escolas em áreas de alta vulenerabilidade, o governo federal ficará responsável pela reforma e ampliação das escolas, implantação de internet de alta velocidade, laboratório, biblioteca e equipamentos desportivos e culturais.

Acesso universal à educação é insuficiente para diminuir desigualdade

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É possível reduzir a desigualdade socioeconômica no Brasil só pela via educacional? Os sociólogos Marcelo Medeiros (Ipea/UnB), Flávio Carvalhaes (UFRJ) e Rogério Barbosa (Centro de Estudos da Metrópole – USP) fizeram uma série de análises com dados estatísticos e confirmaram que sim. Porém, o resultado é muito aquém do que o senso comum costuma acreditar. Se a partir de 1994, ano do Plano Real, tivéssemos um sistema educacional “perfeito” para todos os alunos, a desigualdade no país seria apenas 2% menor do que é hoje.

Por sistema educacional perfeito, os especialistas entendem que é aquele em que todas as crianças e adolescentes do país estão matriculadas regularmente, não repetem de ano, não evadem da escola e após se formar no ensino médio conseguem emprego. O Índice de Gini é a maneira mais comum no Brasil de medir a desigualdade a partir da renda. Conforme o IBGE, o Gini de 2017 no Brasil foi de 0,549, conforme a renda média mensal domiciliar per capita. O indicador varia de zero a um, quanto mais próximo de zero, mais perto de uma situação ideal de absoluta igualdade.

“É fundamental que a desigualdade no Brasil caia. Só que isso é pouco [2%] diante do grande esforço educacional que nós teríamos feito. É pouco diante do grande desafio que a gente tem de combater a desigualdade e a pobreza. A conclusão disso é que nós precisamos de educação e algo mais para combater desigualdade e pobreza. O discurso ‘basta investir em educação que o problema será resolvido’ é um discurso errado”, pondera Marcelo Medeiros, um dos autores do estudo.

Além de efeito diminuto, a mudança no quadro social é mais lenta do que se idealiza. Se tivéssemos tornado o sistema educacional brasileiro perfeito em 1956, no início do Plano de Metas de JK, “só hoje a força de trabalho seria completamente diferente”. Conforme o especialista, “demora meio século” para trocar inteiramente a qualificação do conjunto da força de trabalho. “Meio século é tempo demais para esperar”, avalia.

Gênero e raça

Conforme o estudo em apresentação no encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais (Anpocs), em Caxambu (MG), a redução da desigualdade ocorreria mais rápido se fossem adotadas medidas contra a discriminação de gênero, raça e cor no mercado de trabalho e se fosse feita reforma tributária, que diminuísse a regressividade dos impostos – quando os mais pobres comprometem proporcionalmente mais a sua renda para pagar tributos, o que acontece nos chamados “impostos indiretos”, como é o caso do ICMS.

“A educação é necessária, mas não é suficiente. Você tem que complementar esse esforço educacional com uma série de esforços. Isso mostra que gênero e raça são muito importantes. O Brasil tem que também combater essas desigualdades”, acrescenta Medeiros.

O estudo, a ser publicado pelo Ipea e já disponível em inglês, “apoia a ideia de que as cotas [para a inclusão de negros na escola e no emprego] são importantes e que é necessário tornar o mercado de trabalho menos tolerante com a diferença”, assinala o sociólogo.

“É claro que você deve tentar melhorar o nível educacional da população negra desde a pré-escola. Só que isso é insuficiente”, opina Medeiros que defende as cotas para emprego, além das universidades, porque facilita a entrada no mercado de trabalho, “a quem não teve boas escolas no passado, e não vão ter porque não dá para voltar atrás no tempo”.

No caso das mulheres, elas já são mais qualificadas que a mão de obra masculina, mas ganham menos do que os homens. Para reduzir a desigualdade entre homens e mulheres no trabalho, há políticas públicas conhecidas como aumentar ofertas de creche e de escolas de ensino fundamental e outras medidas como melhorar o serviço público de transporte para agilizar o deslocamento das mães, lembra Medeiros.

Várzea Grande e Caixa Econômica anunciam abertura de inscrições para novas casas

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No próximo dia 05 de novembro a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Várzea Grande abrem as inscrições para 1 mil casas nos Residenciais Colinas Douradas 1 e 2 que tiveram suas obras retomadas no final do ano passado a um custo da ordem de R$ 18 milhões.

As inscrições serão feitas através do site oficial de Várzea Grande, no endereço www.varzeagrande.mt.gov.br na aba VGHABITA sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo.

O conjunto habitacional que possui mil unidades faz parte do Programa do Governo Federal ‘Minha Casa, Minha Vida’ e vai beneficiar famílias com renda total de até R$ 1.800,00.

Acompanhada pelo superintendente da Caixa Econômica Federal, Moacyr do Espírito Santo, a prefeita Lucimar Sacre de Campos, o senador eleito, Jayme Campos, além do secretário José Roberto Amaral de Castro Pinto (Desenvolvimento Econômico), do presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande – DAE/VG, visitaram o canteiro de obras e definiram uma série de medidas a serem adotadas e ajustes para a conclusão de 100% das obras, previsto para o primeiro semestre de 2019.

“A obra foi retomada e não vai parar até que a mesma esteja pronta para atender a demanda e reduza o déficit habitacional. As famílias de Várzea Grande precisam de um lar e nós em conjunto estamos proporcionando isto. Os trabalhos já estão bem adiantados e estamos junto com a Caixa Econômica Federal cobrando a qualidade das obras e o respeito aos prazos de entrega. Vamos entregar as chaves das casas no primeiro semestre de 2019”, anunciou a prefeita.

O superintendente da Caixa Econômica Federal, Moacyr do Espírito Santo disse que todas as etapas de construção do residencial estão sendo executadas e que a partir de agora a Prefeitura Municipal estará fazendo as inscrições e seleções das famílias juntamente com a Caixa Econômica e com órgãos de controle como o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União.

“Além do Residencial Colinas Douradas, também está sendo construído em Várzea Grande o Residencial Santa Bárbara que também faz parte do programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’. Todos os empreendimentos edificados no município serão entregues a médio prazo”, informou Moacyr do Espírito Santo.

O secretário de Desenvolvimento Urbano, José Roberto Castro disse que as inscrições para o residencial Colinas Douradas serão feitas online, num link que estará aberto no Portal da Prefeitura Municipal (www.varzeagrande.mt.gov.br).  “O interessado deve morar em Várzea Grande, ter renda familiar até R$ 1.800,00 e o NIS – Número de Identidade Social, entre outros critérios”, destacou.

O secretário disse ainda que apesar das inscrições serem realizadas de forma online, através da internet, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo em sua sede localizada na Avenida Alzira Santana próximo a Prefeitura Municipal, no setor de habitação, terá uma equipe auxiliando e esclarecendo para garantir a efetiva inscrição. “A nossa estimativa é que o processo que compreende o período de cadastramento e sorteio seja concluído em um prazo de 90 até 120 dias, a partir do início da inscrição, do preenchimento das exigências legais, de documentos necessários para que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano faça a primeira avaliação e depois a Caixa Econômica Federal também promova sua avaliação técnica até a conclusão final e a contemplação dos sorteados que serão feitos através da Loteria Federal da própria Caixa Econômica Federal”, pontuou.

Por: Secom/VG

Prefeitura implanta projeto visando reduzir o desperdício de alimentos nas escolas

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O desperdício de alimentos é atualmente um problema ambiental e ético que repercute em diversas esferas. Seu controle reduz a pobreza, a fome e a desnutrição, promovendo o desenvolvimento social. Pensando nisso e visando proporcionar uma alimentação balanceada, que contribua diretamente com a saúde e a qualidade de vida dos alunos matriculados na rede pública municipal de ensino, a Prefeitura de Cuiabá está implementando o projeto, Alimentação Saudável e Combate ao Desperdício de Alimentos. Nesta quarta-feira (24), na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Cel. Octayde Jorge da Silva, acontece a primeira ação do projeto. Pela manhã e à tarde, alunos e profissionais da Educação vão receber informações sobre o tema e participar de várias atividades lúdicas.

A coordenadora de Nutrição Escolar da Secretaria Municipal de Educação (SME), Ana Domingas explicou que o projeto, ainda em caráter experimental, deve ser estendido a todas as 162 unidades escolares da rede pública de Cuiabá. “A instituição de programas de educação nutricional nas escolas e a criação de um ambiente favorável à promoção de práticas alimentares saudáveis são estratégias para que possamos enfrentar problemas alimentares, nutricionais e de saúde associadas a má alimentação”, explicou Ana Domingas.

O projeto atende também ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), criado pelo governo federal a fim de suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental da rede pública e das escolas mantidas por entidades filantrópicas. O programa visa o desenvolvimento da criança e a melhoria de seu rendimento escolar por meio da oferta de uma alimentação saudável, em condições higiênico-sanitárias seguras e em consonância com a cultura e a tradição da população.

Durante todo o dia, os alunos, divididos por turmas estarão participando das atividades que abordam questões relacionadas ao tema.

 

Atividades

Na unidade escolar, iniciativas de combate ao desperdício e à alimentação saudável não são novas. Desde o início do ano, por meio do projeto Desperdício Zero, o tema já vem sendo tratado em sala de aula e com os pais.

A diretora da EMEB Cel. Octayde Jorge da Silva, Dalila Pereira Arantes Aguiar contou como o projeto vem sendo desenvolvido. “No começo do ano compramos recipientes onde as turmas depositam as sobras que são pesadas e, no final do bimestre, um gráfico mostra o resultado de cada sala. Além disso, contamos com o apoio dos pais e o resultado é que hoje, o desperdício diminuiu bastante, chegando a quase zero. As crianças não desperdiçam mais nada e estão consumindo uma variedade maior de alimentos. Eles entenderam que a alimentação correta faz com que permaneçam saudáveis e que aprendam bem melhor. Ficamos felizes com os resultados positivos do projeto e, por saber que a Secretaria está expandindo a iniciativa para outras unidades escolares porque o bem maior é ver nossas crianças saudáveis”, disse ela.

As ações são realizadas em estações, onde um profissional nutricionista e um gastrônomo trabalham atividades lúdicas de acordo com as idades dos alunos. O total de alunos, por período, foi dividido em 4 grupos (número de estações), e identificados por cores (cada grupo com uma cor diferente), para que os grupos estejam sempre com os mesmos participantes, e não repitam a participação em nenhuma estação. Os grupos se revezam entre as estações a cada 40min.

A gastrônoma da Coordenadoria de Nutrição Escolar, Renata Aline Sanches Mantovani contou que na 1ª Estação, de Avaliação Nutricional, os alunos são avaliados em seu peso e altura, e classificados nutricionalmente de acordo com a curva estabelecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde. A partir dessa avaliação a equipe de nutrição da Coordenadoria vai fazer os ajustes necessários. Na 2ª Estação, Gincana dos Alimentos, os alunos aprendem a identificar os benefícios nutricionais de diferentes alimentos. Na 3ª Estação, Conhecendo os Alimentos, os alunos participam de atividades relacionadas ao desperdício. Os alimentos crus são apresentados em formato de pirâmide, contendo em kg a quantidade de que são desperdiçados na unidade durante 1 mês. Na 4ª Estação, Experiência Audiovisual, os alunos assistem a vídeos e músicas sobre o tema.

“Complementando esse trabalho, fizemos umas preparações especiais de lanche com melancia no palito, em forma de picolé, que é uma maneira muito mais atrativa de fazer a criança comer uma fruta e um bolo de banana”, explicou a gastrônoma da Coordenadoria de Nutrição Escolar, Renata Aline Sanches Mantovani.

O prefeito Emanuel Pinheiro falou sobre a iniciativa. “A escola é uma instituição que exerce grande influência na vida das crianças, é o lugar ideal para desenvolvermos ações de promoção à saúde e ao desenvolvimento de hábitos saudáveis entre a população. Nesse sentido, o projeto desenvolve atividades sobre alimentação saudável e redução do desperdício contribuindo com a construção do conhecimento crítico e estimulando um modo de vida mais saudável hoje e no futuro”, destacou Emanuel Pinheiro.

Equipamentos de fiscalização e monitoramento são instalados na Avenida Miguel Sutil

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Para atender o aumento do fluxo de pessoas e veículos que circulam, desde esta terça-feira (23), pelas vias da Avenida Miguel Sutil –  altura do novo empreendimento da Capital: o Shopping Estação Cuiabá, a Prefeitura de Cuiabá está adotando alguns medidas de segurança. No local, a equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) já instalou um equipamento de fiscalização eletrônica (radar) e fez a parte de sinalização viária e, até a segunda quinzena de novembro, será colocada uma câmera de vídeo monitoramento em frente ao novo shopping.

De acordo com o diretor de Trânsito, Michell Diniz, os equipamentos começam a funcionar, autuando e monitorando, no próximo mês. O diretor explica que a parte de funcionamento depende de alguns fatores, como a aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), corte das vias para instalação de fios e outras peças e que, em novembro, o processo estará concluído e entregue à população.

 “A instalação completa dos equipamentos demanda um certo tempo, principalmente na parte de funcionalidade, pois necessita de cuidados e também de outros órgãos. Mas a parte de sinalização viária já está pronta e isso já ajuda na redução de velocidade nas vias. Pedimos a compreensão e colaboração da população com essas mudanças. É uma movimentação nova e requer um período para que todos se adaptem”, observa Diniz.

O diretor ainda orienta quanto aos cuidados dos pedestres ao atravessar as pistas. “Colocamos agentes no local, cuidando e orientando a travessia na frente do estabelecimento. Nisso, também pedimos que os condutores deem preferência a usar o estacionamento do shopping, evitando parar nas ruas adjacentes da região e em passeios públicos. Isso diminui o fluxo de travessia e ainda protege de furtos, trazendo segurança para todos”, pontua.

Projetos futuros – A Prefeitura de Cuiabá e a equipe de engenharia do novo shopping Estação está desenvolvendo um plano de impacto do local. Esse plano tem o objetivo de estudar esse fluxo no ambiente pelos próximos meses, analisando como a trafegabilidade vai se desenvolver nas vias, na altura do estabelecimento. “Isso norteia os setores para a necessidade, ou não de novas medidas de mobilidade.  Essas medidas seriam a instalação de uma semáforo inteligente e até, futuramente, a construção de um passarela. “São medidas mitigadoras também, que seriam, caso houver a necessidade de executá-las, custeadas pelo shopping, em uma parceria público-privada”, finaliza Diniz.

Governo zera imposto para compra de vacinas contra a hepatite A

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) renovou a redução do Imposto de Importação de 2% para zero para compras de vacinas contra a hepatite A. A medida integra a Resolução Camex nº 78 que foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24) e será válida por 12 meses para uma cota de 4,5 milhões de doses. O pedido foi feito pelo Ministério da Saúde por falta do produto no mercado brasileiro.

A decisão da Camex foi baseada na Resolução 08/08, do Grupo Mercado Comum do Mercosul (GMC), sobre ações pontuais no âmbito tarifário por razões de desabastecimento.

Doença

A hepatite é uma inflamação do fígado. Na sua forma viral, as hepatites são classificadas por letras do alfabeto: A, B, C, D (Delta) e E. De acordo com dados do Ministério da Saúde, somente em 2017, aproximadamente 40,2 mil novos casos foram registrados.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau da lesão do fígado.

Fazenda paulista investiga 187 empresas suspeitas de sonegação fiscal

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Foto: Reprodução

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo notificou ontem (23) 187 contribuintes paulistas em 39 municípios, por suspeita de sonegação fiscal de ICMS, que pode chegar a R$ 815 milhões. A ação fez parte da Operação 4X4, que continua agora com a análise dos documentos fornecidos pelos contribuintes que receberam as notificações dos fiscais.

Segundo a Secretaria da Fazenda, o trabalho de monitoramento verificou que as empresas alvo da operação estariam utilizando indevidamente a alíquota interestadual reduzida de 4%, enquanto o correto seria a aplicação de uma alíquota de 7% ou 12%, de acordo com o estado de destino da mercadoria. As empresas movimentaram R$ 37 bilhões desde 2016.

“A alíquota interestadual de 4% foi estabelecida após a promulgação da Resolução do Senado Federal nº 13/2012 e deve ser aplicada, regra geral, nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior com conteúdo de importação superior a 40%. No entanto, esta alíquota reduzida não deve ser utilizada nos casos em que as mercadorias comercializadas não tenham similar nacional e estejam em lista definida pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex)”, explicou a secretaria.

Caso as suspeitas sejam confirmadas, os valores devidos serão cobrados por meio da lavratura de autos de infração.

Dólar cai 0,04% e vale hoje R$ 3,69

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A cotação do dólar abriu o pregão de hoje (24) em leve queda de 0,04%, valendo R$ 3,6943 para venda. A moeda norte-americana encerrou em alta ontem de 0,21%.

O Banco Central segue com a política tradicional de swaps cambiais, sem ofertas extraordinárias de venda futura da moeda.

O Ibovespa, índice da B3, abriu em queda de 0,36%, com 84.955 pontos.

Mesmo em baixa por volta das 11h, os papéis das grandes companhias iniciavam o pregão em alta, como Petrobras com 2,25% e Vale, 0,05%.

Maggi defende valorização dos agricultores na produção de cacau

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Foto: Tomaz Silva

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse hoje (24), em São Paulo, após participar de encontro promovido pela World Cocoa Foundation, que a pasta vem fazendo “grande esforço” para que o Brasil volte a liderar a produção mundial de cacau.

“É um setor que começa a despertar o interesse econômico. Mas ninguém vai produzir cacau porque acha bonito. Tem que produzir para ganhar dinheiro. Todo mundo lá no campo tem que ser remunerado e quem é do topo dessa cadeia e não percebe isso, vai matar seu maior parceiro, que é o produtor rural, e não vai ter futuro”, afirmou.

A produção brasileira de cacau alcança, atualmente, 180 mil toneladas ao ano, menos da metade da produção no final da década de 1980, quando o país ocupava a primeira colocação no ranking mundial, com 400 mil toneladas.

Durante a palestra, o ministro estimou aumento de 50% na produção brasileira do produto nos próximos cinco anos, passando a 300 mil toneladas anuais. Para os próximos 10 anos, o ministro prevê um crescimento de 100%.

Na tentativa de resgatar uma posição de liderança, o ministério incorporou a Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a fim de recuperar as ações que estavam abandonadas. A meta consta no plano de expansão Sustentável da Produção, informou. Na Amazônia, o fruto tem apresentado crescimento médio de 10 mil hectares por ano em sistemas agroflorestais, disse.

Para voltar a fazer parte ativa da Organização Internacional do Cacau (ICCO), de acordo com o ministro, é preciso realinhar políticas públicas e de gestão como a oferta de assistência técnica pelos governos estaduais. “Deixamos de contribuir com entidades que o Brasil fazia parte e estamos colocar isso novamente para fazer com que o país tenha voz de voto.”

“Houve um desmantelamento dessa cadeia como um todo e perdeu-se também a questão da assistência técnica. Mas, agora, constatado o problema, refazendo as questões, esperamos que as mudanças de governo não venham atrapalhar programas muito importante que temos”, disse, em relação a sua expectativa quanto ao sucessor no cargo.

Blairo Maggi disse esperar que o novo governo mantenha ações em andamento, dando suporte aos produtores rurais e desenvolvendo um programa de desburocratização. Ele defendeu menos interferência do estado, regras claras e ações que permitam agilizar as etapas de escoamento da safra de forma a reduzir os custos de produção.