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quarta-feira, maio 8, 2024
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O partido não pode ter dois candidatos, diz Fábio Garcia sobre saída de Botelho do União Brasil

Secretário de Mauro diz que é contra antecipação do pleito, mas mostra firmeza sobre projeto eleitoral

Por Renan Marcel, Leiagora

O secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, disse que vai esperar a consolidação da saída do deputado Eduardo Botelho do União Brasil para comentar a decisão do parlamentar. Fábio também afirmou que é natural e legítima a busca dos dois pela viabilização da pretensão eleitoral. E lembrou que não haveria espaço para dois projetos de candidatura dentro do partido.

Sendo assim, cada um deve buscar a construção à sua maneira. “O partido não pode ter dois candidatos. Tem que ter um candidato”, disse.

Ambos brigavam internamente por apoio à candidatura a prefeito de Cuiabá em 2024. Sem espaço, Botelho anunciou a desfiliação dizendo que a legenda está de portas fechadas para ele. Fábio Garcia detém o favoritismo do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, que preside o União no estado. Agora, o deputado federal tem caminhos abertos para buscar a candidatura.

“Nós dois temos projetos. É legítimo ele construir o dele e eu o meu projeto, cada um da sua forma, como achar melhor. E é claro e transparente que temos esse direito de construir projetos de candidatura em Cuiabá. Obviamente não cabem dois projetos, duas candidaturas lá na frente. O partido não pode ter dois candidatos. Então acho natural. Se o Botelho lá na frente tomar alguma decisão, eu vou comentar após a decisão dele”, disse, na noite de segunda-feira (7), poucas horas após o anúncio de Botelho, quando questionado sobre a possibilidade de um acordo entre os dois.

O discurso mostra o quanto Fábio está irredutível quanto à candidatura.

Sobre a declaração do deputado estadual dizendo que o União “fechou as portas”, Fábio tergiversou: “Não falo pelo União Brasil. O partido é grande. Tem um senador, um governador, três federais e quatro deputados estaduais. Só quem pode falar sobre uma decisão dessas é a Executiva ou o diretório do partido”.

Presidente da legenda, o governador Mauro Mendes também preferiu não comentar sobre o teor da fala do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. “Por enquanto eu prefiro não comentar porque eu não ouvi pessoalmente dele isso, então gostaria de não repercutir pela imprensa porque política se faz face to face, face a face”, disse.

 

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