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quinta-feira, maio 9, 2024
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O Impacto das Máquinas na Taxa de Desemprego: Explorando a Relação entre Automação e Oportunidades de Trabalho

Por Ademir Galiztki

Nos últimos anos, tenho notado um aumento significativo no uso de grandes e pequenas máquinas nos campos, especialmente no agronegócio. Temos as já famosas máquinas usadas no preparo do solo, como tratores com diferentes tipos de arados que preparam a terra para o plantio, como o arado de tombamento ou o disco gradeador, que desfaz os torrões para que sementes ou mudas possam germinar e se desenvolver. No passado, todo esse processo era feito com arados rústicos, puxados por cavalos, burros ou bois. No entanto, com estudos e avanços tecnológicos, especialmente nas escolas comerciais, estão sendo fabricadas máquinas para todas as etapas, desde colher café, laranja, maçã, cana, batata, repolho, rabanete, cenoura, acerola, entre outros.

Lembra-se de como a colheita de cana era feita no passado? Era uma das piores tarefas, exigindo muito esforço dos homens e mulheres que cortavam a cana. Eles enfrentavam condições difíceis, principalmente quando a cana era queimada, além da sujeira e da fuligem que faziam mal aos trabalhadores. Tinham que acordar muito cedo para preparar a comida, colocá-la na marmita, pegar água e esperar por um transporte de péssima qualidade no ponto de ônibus. Quantos acidentes já vimos envolvendo esses ônibus e caminhões que transportavam esses trabalhadores, conhecidos como boias-frias?
Hoje, as máquinas são enormes e confortáveis, equipadas com ar-condicionado e computador de bordo. Uma máquina moderna funciona 24 horas por dia, com três operadores trabalhando em turnos de cerca de 8 horas cada. Mesmo quando para para manutenção, seja programada ou no final da colheita, elas podem colher e depositar diretamente nos caminhões que ficam ao lado para armazenamento dos grãos ou outros produtos colhidos, já limpos e, às vezes, até embalados. Na colheita de milho, por exemplo, o sabugo e a palha são devolvidos ao solo para servir de adubo e compostagem, enquanto o milho sai ensacado. Isso é tecnologia!

Recentemente, vi uma máquina que colhia rabanetes e já os embalava em conjuntos de 12 unidades prontos para abastecer as prateleiras de supermercados, conveniências e quitandas. Essas máquinas são uma potência mundial: nivelam o solo, arrancam tocos, recolhem pedras e entulho, regulam o espaçamento do plantio, além de realizar as funções de colheitadeira, plantadeira, semeadora e pulverizadora. Antigamente, quando era feito com cavalos, bastava uma pessoa. O trabalho era demorado e exaustivo.
Dizem que a primeira máquina de colheita desse tipo chegou ao Brasil em 1939. Desde então, já se passaram 84 anos. Outro dia, postei um vídeo no meu Instagram, onde uma máquina lançava uma espécie de boia ao redor da árvore frutífera, como um guarda-chuva invertido. Ela envolvia o caule da fruta e começava a trepidar suavemente, fazendo com que as frutas caíssem em uma plataforma grande, colhendo-as sem danos.

Vi também outra máquina que elevava os trabalhadores às alturas para regar e colher frutas, colocando-as em uma esteira que as levava para um depósito ali mesmo. No entanto, a última máquina que vi me deixou maravilhado e eu até postei no meu Instagram: uma máquina para fazer cercas. Ela tem um dispositivo com cinco rolos de arame; do outro lado, deposita mourões ou palanques. Ela enterra os mourões nivelando-os todos na mesma altura e solda os arames. Em meia hora, faz uma cerca que levaria um mês para quatro pessoas concluírem. Isso é a evolução das máquinas, a verdadeira revolução tecnológica que presenciamos.”

Espero que essas correções ajudem a transmitir melhor suas ideias!

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