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sábado, maio 11, 2024
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O grão ancestral, trigo, serve a população mundial e no Brasil pesquisadores investem em tecnologia

Diego Saporski – Redação RDM

Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento o maior produtor de trigo é o Paraná seguido do Rio Grande do Sul

 

O trigo é um dos grãos mais antigos do mundo. No campo, na prateleira até a mesa, com esse grão considerado ancestral os passos não são diferentes de outros alimentos. Até chegar no consumidor os produtos derivados do trigo percorrem uma série de etapas, são centenas de quilômetros rodados e um tempo de produção que pode levar até uma década, tudo isso dentro do laboratório, lá que os pesquisadores planejam e executam todos os processos.

De acordo com uma matéria veiculada pelo site Agrolink, em uma década, no cenário do trigo podemos ter mudanças  devido à estabilidade produtiva e a qualidade industrial como as principais evoluções da cultura dos últimos dez anos.

Segundo o diretor Proprietário da Biotrigo Genética, Ottoni Rosa Filho, essas mudanças contribuíram para a rentabilidade do agricultor, “hoje o trigo brasileiro tem valor agregado expressivo”, afirmou.  O melhorista ressalta que existe uma estabilidade produtiva e resistência à doenças, “além da resistência, haverá uma regionalização em comparação aos dias atuais, onde diferentes variedades terão melhor performance em regiões distintas, em função das diferenças de solo e clima de cada local”, apontou Ottoni.

Cultura do Trigo em MT

Em Mato Grosso a produção é pequena, sendo utilizada como rotação de cultura e manejo, porém a engenheira agrônoma Rita de Cássia avalia que o ritmo segue com um futuro promissor.  “Ainda somos pequenos na produção, com muito potencial para crescimento. Hoje, na região de Lucas do Rio Verde já existe o cultivo numa escala promissora”, explicou.

Com o intuito de incentivar a produção e cultivo que o governador do estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, sancionou em 2019 a Lei Estadual 10.885, alterando a Lei nº 10.443, de 03 de outubro de 2016, que dispõe sobre a criação do Programa de Desenvolvimento da Competitividade da Cadeia Produtiva do Trigo em Mato Grosso (Protrigo).

Na mudança feita pelo executivo o principal foco foi fomentar estudos para desenvolver a produção, com a reforma na Lei 10.443 entidades passaram a compor a fundação, ao todo  sete entidades e um poder, sendo: FAPEMAT; Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT; Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde – Fundação Rio Verde;  Universidade de Cuiabá – UNIC Agronomia; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso – SENAR MT; Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT e Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Para Rita de Cássia, o estado tem regiões com potencial para o plantio e comercialização do trigo e a implantação de moinhos será fundamental para alavancar o desenvolvimento. “Temos áreas com grande potencial e, quando o agricultor despertar para isso, e com a chegada de outras tecnologias, o produtor será o mais beneficiado”, disse.

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