Da redação
Mato Grosso manteve com um saldo positivo em relação ao mercado de trabalho, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas(CDL Cuiabá). Foram um saldo de 6.214 novas contratações no mês de julho, foram 52.869 admissões e 46.655 demissões.
Os setores que se destacaram no Estado foram: Agropecuária (1.991), Indústria (1.578), Serviços (1.190), Construção (921) e Comércio (534). Dentre os novos contratados em julho de 2023, 44,43% estão na faixa etária de 18 a 24 anos e 79% são homens. No acumulado do ano de janeiro a julho, foram registrados no Estado um total de 337.928 admissões e 331.479 demissões, resultando em um saldo de 46.449 postos de trabalho.Os setores que tiveram esse resultado positivo foram Serviços (17.468), Agropecuária (10.354), Indústria (7.401), Construção (7.212) e Comércio (4.014). No acumulado, 42,59% estavam na faixa etária de 18 a 24 anos e 72,64% das contratações foram homens.Já na capital mato-grossense, o Núcleo de Inteligência observou que julho apresentou 9.965 admissões e 9.306 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 659 contratações.Do total de vagas preenchidas em julho deste ano, 63,58% foram por pessoas entre 18 a 24 anos e 20,78% foram por mulheres.Os setores que lideraram as contratações e ficaram com o saldo positivo em julho foram, Serviços (276); Construção (230); Comércio (135) e Indústria (26).No acumulado do ano, Cuiabá apresentou 73.366 admissões e 67.607 desligamentos, resultando 5.759 novas contratações. Os setores que tiveram esse resultado foram Serviços (3.254), Construção (1.541), Comércio (475), Indústria (408) e Agropecuária (81). De janeiro a julho, 54% dos novos contratados estão na faixa etária de 18 a 24 anos, e 31,12% são mulheres.Através do Caged, também foi possível identificar que o real salarial médio para o Estado de Mato Grosso foi de R$ 1.961,82 para os novos contratos de trabalho realizados.Para o superintendente da CDL Cuiabá e responsável pelo núcleo de inteligência, Fábio Granja, “quando comparamos o acumulado de janeiro a julho de 2023 com o ano de 2022, tanto o saldo de empregos gerados no Estado de Mato Grosso, quanto em específico na capital, ocorreram quedas de 22% e 46%, respectivamente, porém a justificativa passa pelo represamento causado pela pandemia que de forma gradativa com a evolução positiva da economia, gerou vagas de emprego de forma mais intensa em 2022, contudo em 2023 se manteve intenso só que já com menos mão de obra qualificada e menos pessoas disponíveis para o mercado formal”, explicou ele, reforçando que “a tendência é que Mato Grosso possa se manter entre os demais estados do país com um dos maiores níveis de ocupação (63,5%) e menor taxa de desocupação (3%) ocupando o segundo lugar no ranking nacional conforme o fechamento do segundo trimestre, assim como a capital entre as principais capitais com 63,5% de nível de ocupação e com taxa de desocupação de 3,6%, ocupando a quarta colocação entre as demais capitais do país”.