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domingo, maio 12, 2024
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MP denuncia adjunta e mais 21 pessoas por fraude na SES

Por Pablo Rodrigo, Gazeta Digital 

Mesmo sem identificar a ‘Mulher da SES’, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou a secretária-adjunta de Gestão Hospitalar da secretaria de Estado de Saúde (SES), Caroline Campos Dobes e mais 21 pessoas pelos crimes de peculato, organização criminosa e fraude em licitação, pelos esquemas descobertos durante a Operação Espelho, que desarticulou um cartel que fraudava licitações no âmbito da Saúde do Estado.

Ao todo, o MP pede a devolução de R$ 57,5 milhões aos cofres públicos, bem como a perda dos cargos públicos de Caroline e mais dois servidores públicos do Estado.

De acordo com a denúncia, Luiz Gustavo Castilho Ivoglo e Osmar Gabriel Chemin, ocupavam a posição de destaque e de liderança nas decisões tomadas pela organização criminosa, seguidos por outras pessoas que participam ativamente na organização, como Bruno Castro de Melo, Renes Leão Silva, Alberto Pires de Almeida, Catherine Roberta Castro da Silva Batista Morante e Euller Gustavo Pompeu de Barros Gonçalves Preza.

Também compõem a suposta organização criminosa Carine Quedi Lehnen Ivoglo, Gabriel Naves Torres Borges, Marcelo de Alécio Costa, Alexsandra Meire Perez, Maria Eduarda Mattei Cardoso, Marcio Matsushita, Elisandro de Souza Nascimento, Sergio Dezanetti, Luciano Florisbelo e Samir Yoshio Matsumoto Bissi.

Já Nabih Fares Fares, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, Miguel Moraes da Cruz Suezawa e José Vitor Benevides foram indiciados pelo crime de peculato. Os contratos irregulares teriam sido capitaneados pela organização por meio de um cartel, envolvendo as empresas LGI Médicos Ltda; Intensive Care Serviços Ltda; Surgery MT Ltda; Unigastro; Samir Yoshio M. Bissi Eirelli Me; H.P.L.S. Prestadora Serviços Ltda; Anestec – Medcentro Serviços Ltda; Intimus Vitalle A. Médicas Ltda; Gonçalves Preza –Serviços Ltda; E.G.P. de B. Gonçalves Preza Me; Medtrauma Centro E. O. T., entre outras.

Além do contrato no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, o grupo atuou para prestação de serviços médicos, gestão de UTI normal, UTI COVID, Clínica Médica e outros setores nos hospitais de Alta Floresta, Colíder, Sinop e Sorriso e arregimentassem outros médicos com as respectivas pessoas jurídicas para controlarem toda a prestação dos serviços.

Ao todo, o MP aponta que houve o pagamento de mais de R$ 90 milhões sem qualquer tipo de contrato ou licitação entre de janeiro de 2020 a março de 2023 pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

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