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quinta-feira, maio 9, 2024
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Moraes manda PT e redes sociais tirarem do ar fala de Bolsonaro sobre venezuelanas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou neste domingo que as redes sociais TikTok, Instagram, LinkedIn, Facebook, Youtube, Telegram e Kway retirem do ar vídeos em que Jair Bolsonaro (PL) afirma que “pintou um clima” entre ele e meninas venezuelanas de 14 e 15 anos. A decisão atendeu a pedido feito pela campanha do candidato à reeleição, que acusou o PT de fazer propaganda eleitoral irregular e descontextualizar de forma “criminosa” a declaração de Bolsonaro. Moraes considerou que as postagens traziam “fato sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato ao cometimento de crime sexual”.

FRASE POLÊMICA

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Após a polêmica envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (PL) e adolescentes venezuelanas, políticos foram às redes sociais neste domingo para criticar a postura do mandatário. Além disso, outras autoridades também usaram a internet para defender o presidente. Em vídeo que viralizou nesse sábado (15/10), Bolsonaro diz que “pintou um clima” entre ele jovens de 14 e 15 anos. Segundo o presidente, as garotas venezuelanas estariam supostamente se preparando para prostituição.

AUMENTO NO GASTO COM ANÚNCIOS 

Após a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre adolescentes venezuelanas viralizar na internet, nesse sábado (15/10), a campanha do candidato à reeleição aumentou o investimento em anúncios no Google. Na sexta-feira (14/10), um dia antes da polêmica, a campanha gastou R$ 134,5 mil em publicidade, e divulgou 65 anúncios. A maior parte do material (98,3%) foi divulgado em formate de vídeo. No sábado (15/10), data em que o vídeo repercutiu, o valor investido foi de R$ 254,5 mil, com 45 anúncios divulgados. A maior parte do material (61,9%) tem formato de gráfico. Em segundo lugar, estão os anúncios em vídeo (29,1%) e, por último, as propagandas em texto (9%).

APOIO NAS RUAS

No Rio Grande do Sul, Bolsonaro e Lula empatam com 46% dos votos totais,  diz pesquisa Ipec | Eleições 2022 | Valor Econômico

Em clima de campanha, dezenas de apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Messias Bolsonaro (PL) saíram às ruas, na manhã deste domingo (16/10), horas antes do primeiro debate presidencial antes do segundo turno, para demonstrar apoio aos presidenciáveis. Na Esplanada dos Ministérios, uma motociata parou o tráfego de veículos na região. Sob gritos de ordem e “buzinaços”, apoiadores do atual presidente da República percorreram a região pedindo pela reeleição de Bolsonaro. A manifestação iniciou às 9h e, até as 10h, já havia um grande público reunido.

MANIA DE BOLSONARO

A primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, neste domingo, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem “mania” de falar “pintar um clima”. No sábado (15/10), um trecho de uma entrevista do presidente ao canal Paparazzo Rubro-Negro, divulgada na sexta-feira (14/10), Bolsonaro usa a expressão ao se referir a meninas venezuelanas menores de idade. “Bolsonaro pedófilo” ficou entre os assuntos mais citados no Twitter. “Ele tem uma mania de falar. Em tudo ele fala ‘se pintar um clima’. ‘Vamo lá Bolsonaro jogar? Se pintar um clima, eu jogo com vocês’”, declarou a primeira-dama.

COBERTURA ELEITORAL 

TSE abre investigação contra “Jovem Pan” por cobertura eleitoral

O corregedor geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, abriu no sábado investigação contra o grupo de comunicação Jovem Pan para apurar suposto tratamento privilegiado à candidatura de Jair Bolsonaro (PL) na cobertura das eleições. A decisão atente a pedido da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista argumentou não haver isonomia no noticiário do grupo. A campanha de Lula declara que a Jovem Pan é uma “concessionária de serviços públicos” que se beneficia “de valores expressivos advindos do governo federal”. A emissora estaria, segundo os petistas, promovendo “diariamente a candidatura de Jair Bolsonaro e a narrativa bolsonarista, principalmente relacionada à denominada ‘guerra cultural’, impulsionando-a para milhões de telespectadores diuturnamente”.

ATAQUE A DADOS 

Cibercriminosos invadem sistemas de empresas, roubam dados e depois cobram pela devolução dos arquivos. A prática conhecida como ransomware teve uma vítima nos últimos dias: a Record TV, umas das maiores redes de televisão do país. Há suspeita de que a Record TV tenha recebido um pedido de resgate de US$ 5 milhões (R$ 27 milhões) para que a “chave” dos conteúdos da emissora fosse recuperada, informou Germán Fernández, especialista em cibersegurança. Ele diz tido acesso às conversas entre o BlackCat/AlphaVM (grupo responsável pelo hack) e a emissora.

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