São 15 câmeras trap instaladas em pontos estratégicos da Estrada Parque em Poconé. Projeto é coordenado pela Sema
Da redação com informações da Sema
![](https://www.secom.mt.gov.br/documents/21013/65870847/CAMERAS+TRAP.jpeg/9a0a1094-e0ad-bc1b-8b4c-b9a81545cdff?t=1719766760525&imageThumbnail=3)
O monitoramento gera relatórios técnicos com objetivo de produzir dados que auxiliam em embasamentos técnicos do setor de Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros e traz imagens curiosas e informações relevantes como as espécies mais registradas e menos avistadas pelas câmeras. O cachorro-do-mato foi a espécie com maior número de registros, sendo 2.997 no período de um ano.
O projeto, de iniciativa da Coordenadoria da Fauna e Recursos Pesqueiros, teve início em março de 2022 e coleta informações sobre a diversidade, frequência, padrão de atividades diárias e sazonais nos pontos escolhidos no entorno da Estrada Parque Transpantaneira são de extrema relevância para a conservação da fauna local.
O uso de câmeras trap permite verificar os padrões comportamentais e ecológicos dos animais que vivem em ambiente natural e os resultados são melhor compreendidos através de registros padronizados realizados em longo prazo. Os relatórios técnicos trazem também um levantamento e monitoramento da fauna silvestre atropelada, além do acompanhamento da presença de água.
A analista de meio ambiente, bióloga Neusa Arenhart, destaca que a ação além de monitorar a condição dos animais avistados pelas câmeras instaladas, é possível registrar os hábitos das espécies do Pantanal, emitir documentos técnicos e verificar a presença e a incidência de espécies ameaçadas de extinção. “As imagens mostram momentos únicos que revelam os hábitos dos animais, as interações, alimentação. Os registros podem ser utilizados para a educação ambiental, já que divulgar a existências dessas espécies é uma ferramenta para a preservação”.
MONITORAMENTO MAIO E JUNHO
![](https://cdn.rdmonline.com.br/wp-content/uploads/2024/06/30195139/CAMERAS-TRAP-2.jpg)
![](https://www.secom.mt.gov.br/documents/21013/65870847/CAMERAS+TRAP+2.jpeg/63916c32-b324-b5e4-be45-e74d948f24d9?t=1719766835224+&imageThumbnail=3)
Outro destaque observado no documento técnico está a arara-azul-grande que há 30 anos é monitorada pelo Instituto Arara Azul que busca promover a conservação da espécie e da biodiversidade no Pantanal.
MONITORAMENTO FAUNA SILVESTRE ATROPELADA
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Nos registros de junho do monitoramento da fauna silvestre atropelada foram registradas 22 carcaças de animais silvestres, sendo que em apenas um dia foram encontradas 16 carcaças, sendo 8 répteis, 4 mamíferos e 4 aves. Entre estes 22 animais foram identificados quatro filhotes de jacarés sendo que dois deles estavam acompanhados com a mãe que também foi morta, Gavião-carcará, anuro, cachorro-do-mato, serpente caninana, teiú-matipu.
PRESENÇA DE ÁGUA