Mais de 1 milhão de pessoas em MT não tiveram comida suficiente ou adequada em 2023, diz IBGE

Desse total, 134 mil pessoas vivem em insegurança alimentar grave, que é quando há a falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos e a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.

G1 MT

Mais de 1 milhão de pessoas em Mato Grosso não tiveram comida suficiente ou adequada em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, o estado possui 3,6 milhões de habitantes, ou seja, um terço da população estava em situação de insegurança alimentar.

De acordo com o IBGE, moradores de 343 mil domicílios em Mato Grosso viveram nessa situação no ano passado. Esse número corresponde a 28% do estado.

Em 2022, 285.624 famílias estiveram nessa situação precária, segundo dados da Secretaria Estadual e Assistência Social (Setasc-MT). Houve um aumento de 20% do número de famílias vivendo nessas condições.

O termo insegurança alimentar é dado quando a condição do indivíduo ou da família não possuem acesso ou possuem acesso precário a uma alimentação adequada, seja pela falta de recursos financeiros ou escassez de comida no local em que vive.

🍽️O IBGE classifica a insegurança alimentar em três níveis: leve, moderada e grave

  • insegurança alimentar leve é quando há falta de qualidade nos alimentos e uma certa preocupação ou incerteza quanto o acesso aos alimentos no futuro. Em Mato Grosso, 712 mil pessoas viveram nessas condições. São 225 mil domicílios correspondo a 19,7% do estado.
  • Já a insegurança alimentar moderada é quando há a falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre os adultos. No estado, foram registradas 191 mil pessoas pessoas nessa situação, sendo 69 mil domicílios.
  • Outras 134 mil pessoas tiveram insegurança alimentar grave, que é quando há a falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar. Em Mato Grosso 50 mil domicílios viveram nessas condições.

 

Por outro lado, a segurança alimentar é classificada como o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. No estado, 2,5 milhões estão em segurança alimentar.

Clique aqui e entre no grupo RDM no Whatsapp

Sair da versão mobile