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quinta-feira, maio 9, 2024
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Mãe e filho presos por encomendar morte de comerciante são transferidos para MT

Crime ocorreu em novembro do ano passado, dentro de um shopping de Cuiabá; uma segunda vítima foi atingida pelo mesmo disparo

Da Redação 

Mãe e filho presos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, acusados de serem os mandates da morte do comerciante Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, foram transferidos para Cuiabá nesta quinta-feira (04). Gersino foi morto dentro do Shopping Popular em novembro do ano passado. O crime resultou na morte de uma segunda vítima, um funcionário do local.

De acordo com a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, os dois presos serão apresentados nesta sexta-feira (05) em audiência de custódia no Fórum de Cuiabá, onde serão designadas as respectivas unidades prisionais para recolhimento de ambos.

Mãe e filho foram presos temporariamente em Campo Grande, após a investigação da DHPP identificá-los como os responsáveis em contratar o atirador, na cidade de Uberlândia (MG), para executar Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos. J.B.S., e seu filho, W.B.S., de 31 anos, encomendaram o crime porque acreditaram que o comerciante teria envolvimento no homicídio do outro filho da mandante.

Após contratar o executor, que conheciam de Uberlândia, mãe e filho o trouxeram de carro até Cuiabá e pagaram 10 mil reais pelo crime.

Encomenda por vingança

Dias antes de ocorrer o duplo homicídio no shopping, Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de ‘Maranhão’, foi morto no bairro Santa Laura, em Cuiabá. A família de Girlei atribuiu que sua morte foi encomendada por Gersino Rosa e então decidiram matar o comerciante como vingança.

Responsável pelo inquérito que apura o duplo homicídio, o delegado Nilson André Farias explica que o comerciante morto não era alvo de investigação sobre a morte de Girlei Silva e pontua que a família dele buscou fazer justiça com as próprias mãos. “Pode ser que Gersino nem tenha relação com a morte do ‘Maranhão’, que é investigada também pela DHPP”, disse.

Ele acrescentou ainda que a partir das prisões temporárias, a unidade especializada segue para a conclusão do inquérito, fechando a investigação e dando uma resposta sobre os crimes ocorridos.

Os três envolvidos no crime serão indiciados por homicídio duplamente qualificado. O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr. pontuou que ao usar uma arma com munição rápida e transfixante, o executor assumiu o risco de fazer outras vítimas, como aconteceu, considerando que estava em um local com aglomeração de pessoas e o disparo feito contra o comerciante acabou atingindo a vítima Cleyton de Oliveira de Souza Paulino de 27 anos.

Armas apreendidas

Os dois investigados foram localizados em uma residência na cidade de Campo Grande. Na casa onde foram presos, a equipe da DHPP Cuiabá e da Gerência de Operações Especiais, com apoio do Garras da Polícia Civil sul-matogrossense, localizaram quatro armas de fogo, uma delas, possivelmente, a pistola usada no duplo homicídio.

Foram apreendidos com os investigados os dois revólveres de calibre 38, a pistola 9mm e uma quarta arma, em formato de uma caneta, também letal e de calibre 22. Todo o material passará por perícia, inclusive, de confronto balístico.

(Com informações Polícia Civil) 

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