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sexta-feira, maio 17, 2024
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Lula conversa com papa sobre guerra na Ucrânia e combate à fome

R7 NOTÍCIAS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai conversar por telefone com o papa Francisco nesta quarta-feira (31). De acordo com o chefe do Executivo, o objetivo é debater sobre o combate à pobreza e a paz no mundo. A guerra entre Rússia e Ucrânia também deve ser tema do diálogo. Desde o início do mandato, esta é a primeira vez que o presidente vai conversar com o papa.

“Ontem recebemos todos os países da América do Sul no Brasil para um encontro importante e que não acontecia há muitos anos entre nós. Hoje seguimos trabalhando. Terei uma reunião com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e conversarei com o Papa Francisco sobre a paz no mundo e o combate à desigualdade e à pobreza”, disse Lula em uma rede social. Os dois líderes já se encontrarm pessoalmente em 2020, quando Lula foi ao Vaticano. Na ocasião, eles conversaram sobre temas como fome, desigualdade social e intolerância.

Agendas internacionais

Lula participou de uma série de agendas internacionais desde que assumiu a Presidência neste ano. Em uma das mais recentes, durante a cúpula do G7 no Japão neste mês, ele conversou com líderes de outras nações sobre a busca pela paz, em especial no conflito envolvendo Rússia e Ucrânia.

Ao longo da realização do evento, Lula teve a chance de falar sobre a guerra com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que também viajou para a cúpula, mas o encontro não aconteceu.

Segundo Lula, o governo brasileiro providenciou uma reunião, mas Zelensky não compareceu. “Se teve problema mais sério, encontro mais importante, não sei. Estava marcado, mas ele não falou comigo, não falei com ele. Fiquei chateado porque gostaria de encontrar com ele para discutir o assunto, mas ele é maior de idade, sabe o que faz”, afirmou.

O ucraniano, contudo, deu outra versão, e disse que não falou com Lula “porque não houve passos” por parte do brasileiro. “Estive em contato com certos líderes, mas não houve nenhuma providência da parte deles”, disse o presidente ucraniano, que também deu a entender que pode ter sido por problemas de agenda.

Apesar de não terem tido um encontro privado, Lula e Zelensky ficaram frente a frente durante uma das sessões do G7. Na cerimônia, o presidente brasileiro disse que condena “a violação da integridade territorial da Ucrânia”.

Lula ainda criticou o uso de armas nucleares e pediu articulação para o fim da guerra. “Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações”, afirmou.

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