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domingo, julho 7, 2024
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Lúdio expõe aditivo no contrato do BRT que beneficiaria a família de Botelho

Thiago Novaes – RDMOnline 

O deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT) , convocou uma coletiva de imprensa para dar explicações sobre a confusão ocorrida quarta-feira (03), durante sessão da Assembleia Legislativa, envolvendo ele e o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União). Lúdio e Botelho são adversários na disputa a prefeitura de Cuiabá, nas eleições de outubro.

A confusão entre os dois deputados começou após Lúdio ter cobrado o requerimento de urgência sobre o projeto de licitação para concessão do BRT em Cuiabá, já que havia conseguido 11 assinaturas dos parlamentares. Entretanto, quando o projeto foi para a votação, Botelho pediu recontagem das assinaturas e os deputados da base do Governador Mauro Mendes (União) começaram a pedir a retirada das assinaturas.

Segundo Lúdio, o motivo do desequilíbrio de Botelho, bem como a mobilização para que o projeto não fosse votado, é porque a aprovação do projeto atrapalharia os negócios do seu irmão, Rômulo Botelho.

No documento, apresentado à imprensa pelo petista, consta um aditivo assinado pelo governo do Estado e por Rômulo César Botelho, que concederia às empresas que já atuam no transporte público de Cuiabá a concessão para operar o BRT sem que haja uma nova licitação.

 

“A operação depende da manifestação da vontade do Governo do Estado, da concessionária, do prefeito de Várzea Grande e do prefeito de Cuiabá. O desespero do deputado Eduardo Botelho é porque esse projeto dele foi desmascarado, porque será o próximo prefeito de Cuiabá quem dirá se quer ou não, que a atual concessionária assuma a operação do BRT, porque isso já está previsto no contrato com ela”, afirmou Lúdio Cabral.

O aditivo foi assinado no dia 22 de dezembro de 2022, logo após o anúncio do BRT.

Lúdio também aproveitou para alfinetar alguns deputados que alegaram que retiraram suas assinaturas por conta de um “submarino” no requerimento. Segundo os parlamentares, não havia conhecimento prévio que além da licitação o requerimento previa a tarifa 1 real durante 5 anos.

“Todos tiveram a oportunidade de ler o conteúdo do projeto. Eu, quando assino qualquer requerimento de urgência, leio o requerimento para saber qual projeto eu tô votando e qual o conteúdo desse projeto. É um cuidado que todos os parlamentares devem ter”, alfinetou.

Veja o documento completo no link 4º Termo Aditivo

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