Jean Gusmão
O deputado estadual Júlio Campos (União) defende penas mais severas para crimes no Brasil e critica a falta de ação do governo federal para que haja mudança do Código Penal. O parlamentar teceu as críticas na esteira dos homicídios de três de motoristas de aplicativos, mortos no final de semana em Várzea Grande.
“Foi com muita tristeza e até vergonha que recebemos esses fatos desonrosos que ocorreram aqui em Mato Grosso nesta semana, com três pais de família assassinados por três bandidos profissionais. Esses garotos não são de família, como alguém disse, são realmente bandidos, já nasceram com espírito de bandido e, lamentavelmente, são de Várzea Grande, lá no Cristo Rei”, pontua Júlio
Júlio frisou que o programa de recuperação para internos no sistema prisional está falho, e não tem promovido a reabilitação de infratores e criminosos. Ele acrescenta que é necessário que o Congresso e o governo federal façam alterações nas leis penais, de modo que os culpados, “sejam maiores ou menores de idade, possam ser punidos de forma justa por seus crimes”, diz o deputado.
“Aqui no Brasil, o cidadão que tem 17 anos e já é um marmanjo sem vergonha, já com toda a idade, já votando, podendo até dirigir carro praticamente. esse mesmo cidadão comete um assassinato, e depois vai para um centro de recuperação que não recupera coisa alguma, é uma mentira, um blefe. Fica um ano e sai para a rua depois, para continuar sendo criminoso. Então, nós temos que mudar as leis”, acrescenta Júlio Campos.
Ele alega que, se o Brasil continuar dessa forma, pode virar a Colômbia. “A partir de agora, o Congresso tem que endurecer, e não vem o presidente Lula com essa frescura de falar que a saidinha tem que continuar, os direitos humanos. Do jeito que está, o Brasil está pior que a Colômbia quando os cartéis dominavam aquele país. Lamentavelmente, hoje o Brasil está em total insegurança”,
Júlio analisa que o congresso tem a pretensão de mudança no código penal, mas porém o governo federal não tem ajudado para que isso venha a se concretizar. “Até que o Congresso quer, mas o governo (presidente) está atrapalhando”, finaliza.