Senador mato-grossense frisou que Mato Grosso tem enorme capacidade de gerar receita com o turismo pela quantidade de atrativos
Assessoria
A exemplo do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), criado na época da pandemia para socorrer o setor empresarial e garantir empregos, o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), que envolve o turismo, também poderá se transformar em política pública permanente. É o que deseja o senador Jayme Campos (União-MT), conforme anuncio nesta sexta-feira, em Alta Floresta, norte de Mato Grosso.
Jayme Campos informou que durante a semana manteve diversas agendas com o segmento representativo do setor, em encontros ocorridos em Brasília, quando se chegou à conclusão de que é necessário fortalecer o PERSE. Segundo o senador, esse programa se mostrou exitoso em todos os aspectos.
O PERSE oferece benefícios fiscais como alíquota zero de impostos federais e parcelamento de débitos com redução de até 100% de juros e multas. Na quarta-feira, o Governo anunciou a retirada da Medida Provisória que acabava com o programa e propôs o envio de um projeto de lei para tratar do assunto.
“A extinção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos seria prejudicial ao Brasil pois iria trazer aumento da carga tributária, paralisação de novos investimentos e maior dificuldade para o pagamento de dívidas do setor de eventos, da hotelaria e do turismo” – disse.
Jayme Campos ressaltou que, independente da medida do Governo, seguira trabalhando pelo fortalecimento do PERSE. “Atuar diferente disso – ele afirmou – seria admitir retrocesso em uma área que responde por mais de 8 milhões de empregos e corresponde a 8% da economia brasileira”. De cada dez empregos criados no país em 2023, quatro ocorreram na área de turismo. “É a ‘indústria sem chaminé’, que gera emprego, que gera, com certeza, oportunidades e não traz poluição” – frisou.
Além da força do setor de eventos, Jayme Campos ressaltou que Mato Grosso tem enorme capacidade de gerar receita com o turismo. Nesse setor, o Estado é focado no ecoturismo, já que parte do estado é ocupada pela Amazônia, parte pelo Pantanal e ainda parte pelo cerrado, com grande quantidade de atrativos. “Com isso, vamos alavancar a nossa economia e melhorar a vida da nossa população” – finalizou.