A investigada está envolvida com um processo por disputa de terras, o qual o jurista representou a parte contrária na ação judicial
Por Leiagora
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa obteve provas durante as investigações que apontaram a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo como a mandante da execução do advogado Roberto Zampieri. A investigada está envolvida com um processo por disputa de terras, o qual o jurista representou a parte contrária na ação judicial.
Maria Gontijo e o executor do crime Antônio Gomes da Silva foram presos nessa quarta-feira (20), em uma força tarefa da equipe da DHPP de Mato Grosso e de Minas Gerais.
De acordo com a Polícia Civil, a mandante do crime foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Já o executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Conforme informações do delegado responsável pelo caso, Nilson Farias, os elementos de provas que levaram até a identidade da mandante e do executor foram possível com auxílio dos familiares de Zampieri.
Uma das causas que chamou atenção dos investigadores foi um processo por disputa de terras em Ribeirão Cascalheira envolvendo Gontijo, em que advogado Zampieiri representou a parte contrária na ação judicial.
Mais detalhes sobre o caso não foi repassado pela Polícia Civil a fim de preservar a apuração do crime.
O crime
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.