Governo Federal nomeia membros do Conselho Técnico-Científico do Instituto Nacional do Pantanal

Redação 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) nomeou, na semana passada, os membros do Conselho Técnico-Científico do Instituto Nacional do Pantanal (INPP), que terão a tarefa de orientar as ações a serem desenvolvidas pelo órgão no bioma.

A nomeação foi comemorada pelo senador Wellington Fagundes, presidente da Subcomissão do Pantanal no Senado Federal. Para ele, a portaria do MCTI é um importante avanço na estruturação do INPP, que foi criado há 10 anos, mas só começou a ser implantado definitivamente há dois anos após uma ação do próprio parlamentar diante da importância da pesquisa científica para a conservação do bioma.

“Essa decisão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é muito importante, especialmente neste momento em que vemos o pantanal ameaçado por uma seca extrema e os incêndios, que já se registram em vários pontos”, diz ele.

O Conselho Técnico-Científico é formado por dois representantes de servidores de carreira – Alessandro Galvão e Yulie Feitoza; dois dirigentes de unidades de pesquisa do próprio MCTI – Nilson Gabas, do Museu Paraense Emílio Goeldi, e Sérgio Lucena Mendes, do Instituto Nacional da Mata Atlântica; e dois representantes da comunidade científica – Cátia Nunes da Cunha, da Universidade Federal de Mato Grosso, e Walfrido Moraes Tomas, da Embrapa Pantanal.

O bioma registrou recorde de focos de fogo neste mês de junho, superando o mesmo período de 2020, pior ano em incêndios para a região. Além disso, o pantanal foi o bioma que mais perdeu superfície de água entre 1985 e 2023, de acordo com levantamento do MapBiomas Água divulgado nesta quarta-feira (26). A área hídrica do bioma ficou 61% abaixo da média histórica no ano passado, totalizando 382 mil hectares, o que corresponde a 2% da superfície de água total do Brasil.

Isso levou a Agência Nacional de Águas a declarar escassez hídrica no pantanal e em toda a Bacia do Alto Paraguai.

“As razões de toda esta situação e os caminhos para evitar que essa situação se repita podem ser apontados pela ciência e, nesse aspecto, o INPP pode contribuir muito”, diz o senador.

O Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal funciona em prédio localizado no campus da UFMT e está sob o comando do professor e pesquisador Paulo Teixeira.

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