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quarta-feira, maio 8, 2024
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Governo avalia pedir R$ 1 bi para acelerar duplicação da rodovia

Por Pablo Rodrigo, Gazeta Digital 

O governador Mauro Mendes (União) prepara pedido de autorização da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para realizar um novo empréstimo de R$ 1 bilhão para acelerar as obras de duplicação da BR-163 através da Nova Rota, controlada pelo MT PAR.

O pedido está em fase de estudo por parte da equipe econômica do Estado e deverá ser definido após o recesso parlamentar, que deverá retornar aos trabalhos em agosto.

O objetivo do empréstimo seria acelerar as obras para que o governo conclua a duplicação ainda em sua gestão, que se encerra em 2026. O estudo do governo também avalia outra alternativa, que seria o próprio governo aportar o recurso para o MT PAR.

Neste caso, o governo poderia recuperar todos os investimentos através dos pedágios ou na venda da concessionária futuramente.

Segundo presidente do conselho fiscal e administrativo da concessionária Nova Rota, a antiga Rota do Oeste, Cidinho Santos (PP), o pedido de empréstimo ainda está sendo avaliado por conta dos juros altos.

‘Hoje o juro está muito alto, e ainda estamos esperando a reforma tributária. Então o governador está analisando com sua equipe, se compensa um empréstimo agora’, disse.

‘Então existe a possibilidade do próprio Estado aportar esses recursos e deixar o empréstimo mais pra frente, quando estiver finalizando as obras’, completou.

Cidinho afirma que o empréstimo poderia ser pelo banco mundial ou pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). ‘A própria Nova Rota pode solicitar este empréstimo. Então, vamos avaliar. Acredito que em agosto já tenhamos uma resposta’.

Um novo pedido de empréstimo do governo do Estado deverá causar polêmica dentro da Assembleia, já que recentemente o governo conseguiu autorização para emprestar US$ 180 milhões – R$ 876 milhões em reais, para investimentos em educação e agricultura familiar.

O pedido fez com que os deputados convocasse o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz) para explicações, já que serão 25 anos de prazo para serem pagos. Ou seja, outras futuras 7 gestões irão pagar pelo empréstimo.

O governo do Estado assumiu o comando da Nova Rota em maio, e já aportou R$ 1,6 bilhão.

 

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