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sábado, maio 11, 2024
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Governo afirma que denúncia de Emanuel é mentirosa e sem conexão com a realidade

Para o Executivo estadual, a estratégia de Emanuel tem como objetivo tirar o foco das 17 operações policiais por corrupção já realizadas contra a prefeitura

Por Eduarda Fernandes, Leiagora

O Governo de Mato Grosso descredibilizou a denúncia feita pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na tarde desta quarta-feira (2), ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Por meio de nota enviada via assessoria, classificou a denúncia como “mentirosa, desesperada e sem conexão com a realidade”.

Para o Executivo estadual, a estratégia de Emanuel tem como objetivo tirar o foco das 17 operações policiais por corrupção já realizadas contra a Prefeitura de Cuiabá.

Em seis anos e meio à frente do Município, a Gestão Emanuel já foi alvo de ações deflagradas pelas Polícias Civil e Federal, por meio de investigações dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e determinadas pelo Poder Judiciário, nas esferas Estadual e Federal. Elas tiveram início no segundo ano do primeiro mandato, em 2018, quando se apurou fraudes na Saúde. Na época, o secretário municipal de Saúde foi preso e afastado do cargo.

Confira abaixo a nota na íntegra:

O Governo de Mato Grosso esclarece que:

Se trata de mais uma denúncia mentirosa, desesperada e sem conexão com a realidade, feita para tirar o foco das 17 operações policiais por corrupção já realizadas na Prefeitura de Cuiabá, pelas Polícias Civil e Federal, por meio de investigações dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e determinadas pelo Poder Judiciário, nas esferas Estadual e Federal.

Representação

Na tarde dessa quarta, Emanuel protocolizou no MP uma representação com pedido de instauração de procedimento investigatório por suposto uso da Controladoria Geral do Estado (CGE) para perseguir adversários políticos do governador Mauro Mendes (União), bem como para alegadamente proteger os aliados.

Na ocasião, foi entregue um dossiê diretamente ao procurador-geral de MP, Deosdete Cruz Junior, que é chefe do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), setor responsável por investigar e acusar pessoas com foro privilegiado. De acordo com o próprio prefeito, o próximo passo é levar esse mesmo documento ao presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União).

O documento possui 31 páginas e é separado em mais de 70 pontos, contendo reportagens sobre as várias operações realizadas contra a Prefeitura de Cuiabá e uma suposta demora na investigação de casos de suposta corrupção envolvendo membros dos governo do estado, além de prints de conversas em aplicativos de comunicação instantânea, e gráficos com linha do tempo demonstrando a diferença no tempo usado pela CGE nas investigações.

 

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