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quinta-feira, maio 9, 2024
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Fim do recesso traz retomada de processos éticos contra Cattani e Edna Sampaio

Processo da Edna entra na reta final e de Cattani começa após hiato de inércia

Por Jardel P. Arruda, Gazeta Digital

A semana do retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa e da Câmara de Cuiabá marca também o retorno dos processos éticos contra o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) e contra a vereadora Edna Sampaio (PT).

O caso da parlamentar municipal guarda mais indefinições. Durante o processo Ético contra ela, a própria vereadora assumiu ter utilizado a verba indenizatória da ex-chefe de gabinete Luara Natasha Abreu para despesas do gabinete, mas alegou que não existe nenhuma regulamentação proibindo esse tipo de prática.

Agora, a banca jurídica de Edna Sampaio terá o prazo de mais 3 sessões ordinárias da Câmara de Vereadores para elaborar a defesa da parlamentar. Nesse período de recesso, a vereadora teve tempo para costurar apoios que podem resultar em votos suficientes para evitar punição.

Alguns vereadores do grupo de oposição, como Dilemário Alencar (Podemos), Michelly Alencar (União) e Maysa Leão (Republicanos) devem marcar posição com votos pela cassação da parlamentar. A dúvida é se esse posicionamento será seguido pelo restante do grupo de oposição e se os parlamentares da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vão optar por punir ou tentar transformar a Edna em uma aliada.

Caso Cattani

No caso do parlamentar do Partido Liberal, acusado de quebra de decoro parlamentar por ter gravado um vídeo pedindo desculpas às vacas por tê-las comparado a mulheres feministas, será o início dos trabalhos após um hiato que esfriou o caso, e deve resultar em uma “advertência”.

Apesar de a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa ter sido formado antes do recesso parlamentar, o procedimento contra Cattani ficou em estado de inércia porque os parlamentares estavam focados na votação dos projetos da Lei do Transporte Zero e da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.

Depois da deputada Janaína Riva, a única mulher da Assembleia Legislativa e presidente da Comissão de Ética,  declarar que a cassação do mandato seria uma medida extrema, foi a vez, bem como deputado Júlio Campos, outro membro do grupo, foi a fez deputado corregedor, Max Russi (PSB), se manifestar contra a cassação.

“Só dá para falar depois das oitivas. Mas não é argumento para cassação de mandato um mandato popular. Não tem força para cassar um mandato de alguém que teve mais de 43 mil votos. Então precisa de elementos muito robustos, coisas muito mais fortes do que isso.  Lógico, eu não sou dono da comissão de ética, são cinco parlamentares isso vai a discussão depois das oitivas feitas”, disse Max Russi.

 

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