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quinta-feira, maio 9, 2024
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Fechamento de estandes prejudica atletas e empresários do ramo, avalia secretário da Federação de Tiro de MT

Além disso, pontua que a atividade também irá impactar na arrecadação de impostos

Por Luiza Vieira, Leiagora

O secretário executivo da Federação de Tiro de Mato Grosso, Raphael Oliveira, criticou, em entrevista ao Agora na Capital, dessa quinta-feira (27), a possibilidade de o Governo Federal fechar clubes de tiro em todo o país. De acordo com ele, a medida traria impactos financeiros aos investidores do segmento e também na arrecadação de impostos, além de prejudicar os atletas.

“Eu fiz um levantamento com alguns estandes dentro da Capital. Nós temos 12 estandes dentro de Cuiabá, eu liguei para quatro. Peguei algumas informações básicas de arrecadação de impostos. Nos quatro estandes que eu liguei, nos seis últimos meses do ano passado, pagaram de Simples Nacional R$ 2,8 milhões de impostos. Nos primeiros seis meses deste ano, esses mesmos quatro stands pagaram R$ 872 mil. […] Só com esse número [de quatro estantes, já demonstra um impacto grande] em um universo muito pequeno dentro da Capital”, destaca o secretário.

Acontece que o presidente Lula (PT) afirmou que pretende fechar todos os clubes de tiro do país e deixar aberto apenas espaços desta natureza que são das polícias Militar e Civil ou do Exército.

Na última sexta-feira (21), o presidente já havia editado um decreto que tornou ainda mais severas as regras para as práticas de tiro no país. Mudanças como a limitar o horário de funcionamento, dificultar a presença de menores de idade nos estabelecimentos, vedar a publicidade e restringir a localização dos espaços.

O secretário aponta ainda que o tiro esportivo é também um esporte e que o possível fechamento dos estandes poderá prejudicar atletas.

“É um assunto delicado para os atletas do estado e do nosso país. Nós temos que deixar claro que o tiro, além dos treinamentos como o próprio presidente da República alega, que só as Forças de Segurança podem treinar com armas de fogo, mas nós temos atletas que participam de todas as forças possíveis, com títulos pelo nosso país. […] É um assunto que está fervendo entre os atletas, entre os empresários, entre as pessoas que investiram muito dinheiro nos últimos quatro anos com isso nas suas empresas”, alertou.

 

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