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domingo, maio 12, 2024
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Fachin diz que, no STF, Bolsonaro reconheceu derrota nas urnas: “Acabou”

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro integrante da Corte a falar sobre reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL). O mandatário foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, logo após fazer um pronunciamento no Palácio da Avorada, o primeiro após a derrota nas urnas. Bolsonaro se reuniu com pelo menos oito ministros da Corte, no gabinete da presidente do STF, ministra Rosa Weber. Na saída do encontro, o mandatário não falou com a imprensa. O ministro Edson Fachin, no entanto, ao ser questionado se Bolsonaro reconheceu a derrota, comentou: “O presidente utilizou o verbo acabar no passado. Portanto, acabou. Agora é olhar para frente”, disse Fachin.

ATO BOLSONARISTA

Bolsonaristas pedem intervenção militar em QG do Exército após derrota de Bolsonaro

Inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, apoiadores do presidente se reuniram em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), nesta terça-feira. Com barracas, alimentos e vestidos de verde e amarelo, os manifestantes acamparam e anunciaram uma vigília no local. Eles se preparam para um ato marcado para às 9h desta quarta-feira (2/11). Os bolsonaristas não reconhecem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo e pedem que seja aplicado o artigo 142 da Constituição Federal, que não autoriza intervenção militar, embora seja nisso que os eleitores de Bolsonaro acreditam. O grupo diz estar preparado para ficar no local “até que as Forças Armadas façam uma intervenção federal”. Militares do Exército protegem as dependências do QG a fim de evitar qualquer tentativa de invasão.

CORTESIA AO STF

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou a reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira. De acordo com ele foi uma visita de cortesia do mandatário, após o segundo turno das eleições. Bolsonaro foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) logo após fazer um pronunciamento no Palácio do Planalto, o primeiro após a derrota nas urnas. Como ele não reconheceu explicitamente a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Guedes foi amplamente questionado pela imprensa se o presidente teria feito esse reconhecimento aos ministros da Corte: “Ele já falou. Foi uma visita de cortesia. Tá tudo bem, tudo tranquilo. Tá tudo certinho”, disse.

BOLSONARO DESAPROVA ATOS

Bolsonaro diz que não contestará resultado e que não vai dar parabéns a  Lula - Polêmica Paraíba - Polêmica Paraíba

Em curto pronunciamento após a derrota nas eleições 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) desaprovou atos de caminhoneiros que estão bloqueando rodovias em todo o país desde o último domingo. O chefe do Executivo federal, no entanto, declarou que o movimento é “fruto da indignação e sentimentos de injustiça”. “As manifestações pacificas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, declarou Bolsonaro em uma fala de dois minutos e três segundos.

INTERVENÇÃO FEDERAL

Cerca de 200 bolsonaristas se reuniram na tarde desta terça-feira, em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, durante o primeiro pronunciamento de Jair Bolsonaro (PL) após o resultado das eleições de domingo. Com estoque de comida, banheiros químicos e barracas, alguns dos presentes prometem acampar no local “até que as Forças Armadas façam uma intervenção federal”. O grupo não admite que o país seja governado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a partir de 1º de janeiro de 2023. Militares do Exército protegem as dependências do QG a fim de evitar qualquer tentativa de invasão.

CERIMÔNIA DE POSSE

Mourão diz a Alckmin que está à disposição para ajudar na transição de  governo

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) afirmou ter “quase certeza” que o presidente Jair Bolsonaro (PL) passará a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia de posse em 1º de janeiro de 2023. Senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Mourão declarou que não foi convidado para acompanhar o chefe do Executivo em seu 1º pronunciamento desde o resultado das eleições. “Vamos aguardar o momento. Ele pode determinar que eu faça [a passagem da faixa], ele pode dar outra determinação. Mas, eu tenho quase certeza que ele vai [passar a faixa]”, declarou em entrevista a jornalistas. Em seguida, mencionou a fala de Bolsonaro realizada nesta tarde. “O que ele falou hoje? Que cumprirá as tarefas dele como presidente e o que está previsto na Constituição. Não está previsto que ele entregue lá a faixa para o outro?”, disse o vice-presidente.

DECLARAÇÕES FISCAIS DE TRUMP

O presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, John Roberts, bloqueou, de forma temporária, nesta terça-feira o acesso de um Comitê da Câmara dos Deputados norte-americana às declarações fiscais do ex-presidente Donald Trump. A Comissão de Assuntos Tributários da Câmara tem até o meio-dia do dia 10 de novembro para recorrer à decisão do juiz. Na segunda-feira, o ex-presidente norte-americano entrou com um pedido para que a Suprema Corte impedisse a liberação de seus dados fiscais a um comitê da Casa liderado pelo partido Democrata. O republicano solicitou urgência.

 

 

 

 

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