Presidente da ALMT quer sair do União Brasil porque Fábio tem apoio do governador
Por Jardel P. Arruda, Leiagora
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), garantiu que não vai se envolver na conversa entre o governador e presidente regional do União Brasil, Mauro Mendes, com o deputado Eduardo Botelho (União). Fábio é pivô de uma iminente saída de Botelho do partido devido à disputa interna para saber quem será o candidato do União Brasil à Prefeitura de Cuiabá.
“Encontrei ele duas vezes pessoalmente. A gente não conversou efetivamente sobre essa questão partidária. Conversamos sobre outras questões, mas não conversamos sobre essa questão partidária. Entendo que essa questão partidária é que nós temos um presidente do partido que é o nosso Governador Mauro, portanto essa questão será tratada com ele”, disse Fábio Garcia.
Após o governador Mauro Mendes declarar apoio à pré-candidatura de Fábio no final de julho, Botelho viajou para Brasília, na semana passada, para se encontrar com presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, e também com o presidente regional do PSD, ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para tratar de uma mudança partidária e condições para disputar o cargo de prefeito de Cuiabá.
O cenário para uma saída de Botelho esquentou ainda mais após a primeira dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, também declarar apoio a Fábio Garcia com uma declaração polêmica.
Desde então, está prevista uma conversa entre Mauro Mendes e Eduardo Botelho para ser passada a limpo a questão partidária. O deputado estadual cobra critérios claros e sem favorecimentos a Fábio Garcia na disputa interna, mas também já fala sobre o governador cumprir o acordo de liberação do partido para disputar as eleições.
Fábio, que é diretamente interessado nesse diálogo entre Mauro e Botelho, só participará dessa conversa se for chamado. “Eu tô à disposição, né?! Se eu for chamado a participar, eu estou à disposição a participar, dialogar, não tem problema nenhum com isso, mas óbvio que a liderança desse processo passa a ser do nosso presidente”, concluiu.