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sexta-feira, maio 17, 2024
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Empresário denuncia indicado pela intervenção da saúde

Por Gazeta Digital

O médico Ademário Almeida Marinho Júnior, que atualmente responde como diretor técnico do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), foi nomeado pelo Gabinete de Intervenção da Saúde de Cuiabá, mesmo possuindo ‘vínculo’ com uma das empresas que prestam serviços para a unidade de saúde.

A denúncia será reforçada nesta terça-feira (9) aos vereadores de Cuiabá durante a Tribunal Livre da Câmara Municipal pelo empresário Frederico Bispo da Síntese Comercial Hospitalar. Ele afirma que apresentou denúncias ao Ministério Público (MPMT), Assembleia Legislativa (ALMT) e órgãos competência, envolvendo contratos da MedTrauma Serviços Médicos Especializados Ltda., com o Estado e Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).

De acordo com a denúncia, Ademário foi nomeado no dia 21 de março para atuar no Hospital Municipal. Porém, apenas no dia 29 de março, é que a empresa Medtrauma teria apresentado na Junta Comercial, uma alteração no quadro societário da empresa, em que o atual diretor técnico do HMC deixou a empresa.

Segundo ainda a denúncia, o registro remete a uma suposta reunião que teria ocorrido em 30 de dezembro de 2022, quando uma advogada apresentou uma procuração para representar Ademário.

“Não há prova concreta e material de que a reunião de fato ocorreu, durante o período de festas (natal e ano novo). E ainda cabe questionar por que demorar 90 dias para registrar a saída do quadro societário?”, questiona.

A denúncia aponta para o fato de Ademário atuar na prática como fiscal do contrato da Medtrauma dentro do hospital municipal, o que colocaria sob suspeição e passível de investigação.

Denúncia no Contrato

No dia 26 de abril, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jhonatan de Jesus, decidiu por medida cautelar reduzir ovalor do contrato 563/2022, celebrado entre o governo do Acre e a empresa Medtrauma Serviços Médicos Especializados Ltda, pelo valor de R$ 30.205.995,96, para R$ 16.071.199,92, por possíveis irregularidades e sobrepreço no contrato.

Já na semana passada, ele estendeu a decisão para que o Estado de Mato Grosso também diminuísse o valor do contrato com a Medtrauma, já que havia aderido a ata do Acre, assim como a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).

Na mesma decisão, ele determinou a realização de oitiva com os envolvidos, e que a Secrataria estadual e a ECSP encaminhem, no prazo de 15 dias, ao Tribunal de Contas da União a relação de todos os pagamentos efetuados no âmbito do Contrato 232/SES/ MT e Contrato 014/2023/ECSP, respectivamente, celebrados com a Medtrauma Serviços Médicos Especializados Ltda.

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