Edna tem mais prazo para apresentar defesa para Câmara

Por Ulisses Lalio, Gazeta Digital

A defesa da vereadora de Cuiabá Edna Sampaio (PT) requisitou à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara que o prazo para defesa considerasse a notificação por escrito, que chegou ao gabinete da parlamentar na quinta-feira (1º). Os membros acolheram o pedido que foi patrocinado pelo ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, advogado da parlamentar. A vereadora terá mais tempo para elaborar sua defesa junto aos pares.

O presidente da Comissão de Ética Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania) explicou que foi necessário mudar as datas das oitivas. E enviou um novo cronograma para ouvir as testemunhas. A fase de oitivas estava prevista para ter início no próximo dia 15, onde seriam ouvidas a antiga chefe de gabinete da parlamentar Laura Natasha Oliveira, e a atual, Neusa Batista Pinto. Agora, elas serão ouvidas no dia 22 de junho a partir das 14h. Já o marido da vereadora Edna, William Sampaio, prestará esclarecimentos à CPI no dia 23 de junho, às 14h30.

O jornalista Romilson Dourado será ouvido no dia 26 do mesmo mês, às 14h30. Por lei, o jornalista é amparado, neste caso, é só comparece se quiser. Para encerrar as oitivas, Edna será ouvida pelos vereadores. Ela começa a apresentar a sua defesa de forma oral a partir de 28 de junho, e terá direito a cinco sessões.

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar instaurou, no último dia 15 de maio, processo para investigar denúncia de suposto desvio de Verba Indenizatória (VI) pela vereadora por Cuiabá. O procedimento atende a pedido formulado pelo vereador pelo vereador Luís Cláudio (PP) e, caso comprovada denúncia de desvio, poderá levar à cassação do mandato da parlamentar.

Conforme noticiado pela reportagem, a petista foi denunciada após virem à tona áudio e prints que a correlacionavam com suposto desvio de VI de sua ex-chefe de gabinete. Ao comentar sobre a decisão da Comissão, na sessão, a vereadora disse ser vítima de violência política de gênero e apontou ter sido alvo de uma fake news.

A parlamentar, inclusive, se esquiva de falar sobre o assunto diretamente com a imprensa e alega que a pauta será tratada exclusivamente pela sua assessoria jurídica, perante o Legislativo da Capital.

 

 

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