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segunda-feira, maio 6, 2024
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Edna não deve entrar com outra ação e confia que Justiça reverterá cassação

Por Vinicius Mendes, Gazeta Digital 

Cassada com 20 votos em sessão da Câmara Municipal de Cuiabá desta quarta-feira (11) a vereadora Edna Sampaio (PT) afirmou que não deve entrar com uma nova ação na Justiça, pois acredita que deve obter decisão favorável no recurso que já tramita, já que seu processo na Casa de Leis foi marcado por ilegalidades. Ela apontou que, como em outras ocasiões, o regimento interno do Legislativo Municipal não foi respeitado.

“Eu estou entendendo que nós não precisamos de nenhuma outra ação, porque nós já temos um mandado de segurança, […] foi uma sessão completamente irregular, completamente ilegal […], em face da decisão do juiz, para que eles pudessem retomar o processo, cumprindo a determinação de um devido processo legal, eles não cumpriram, não ouviram as testemunhas, […] eles tiveram 90 dias para poder conduzir o processo de forma legal e não fizeram”, afirmou a vereadora.

Edna não participou da sessão que resultou em sua cassação, por orientação de sua defesa. Ela destacou que provas foram ignoradas por seus colegas de parlamento.

“Falei para meu advogado que eu não teria como simplesmente me ausentar, então eu viria sim aqui, mas não daria legitimidade a um processo ilegal, a uma sessão completamente fora da lei […] apresentei aquilo que a Comissão deveria ter pedido para mim, que é o relatório da execução financeira das verbas indenizatórias do nosso gabinete, onde foi gasto, que dia foi gasto, qual é o número da movimentação bancária, o número do recibo, o número da nota fiscal, nós temos tudo isso, […] eles não quiseram me ouvir, […] tem um rito, tem um processo, tem uma lei, uma Constituição, então eles só podem agir dentro daquilo que foi estabelecido”.

Edna comemorou que todas as provas estão no processo e confia que isso poderá basear uma decisão favorável na Justiça. Ela ainda disse que a Câmara está acostumada a agir de outra forma, sem respeitar as normas.

“Os caras fizeram o que eles fazem com o regimento interno da Casa o tempo inteiro, questão de ordem eles dão dependendo de quem pede, a questão de direito à honra, quando eu sou ofendida, eles dão para quem querem, a mim nunca deram, são 10 inscrições [por sessão], quando querem chamar mais inscritos, dependendo de quem veio escrever eles liberam ou não, então é uma forma de conduzir a administração pública de forma absolutamente casuísta, que a Câmara, lamentavelmente, está acostumada a fazer, e pensou que poderia fazer isso dentro de um processo legal”, pontuou.

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