Por Pablo Rodrigo, Gazeta Digital
Prefeito de Sinop, Roberto Dorner (Republicanos), encontra dificuldades para construir o seu palanque à reeleição em 2024, tendo em vista que aliados de 2020 se tornaram adversários ou pretendem lançar candidaturas próprias.
Dorner foi eleito em 2020 em uma aliança com PL, Patriota, PSDB, Cidadania, Solidariedade e MDB. Desses, pelo menos dois terão candidaturas próprias.
O primeiro é o seu vice, Dalton Benoni Martini (PTB), que rompeu com Dorner ainda no primeiro ano de mandato, por conta de cargos, já anunciou que disputará a prefeitura no ano que vem contra Dorner.
Dalton é um político conhecido em Sinop, já que exerceu por quatro vezes o mandato de vereador antes de se tornar vice-prefeito. Ele vem negociando com alguns partidos sua saída do PTB. A segunda aliada que não estará com Dorner é a suplente de senadora e ex-prefeita Rosana Martinelli (PL). Ela foi a principal apoiadora de Dorner em 2020, e chegou a romper com o deputado federal Juarez Costa (MDB), do qual ela chegou a ser vice em 2012.
‘Hoje o meu nome está colocado como pré-candidata dentro do PL porque temos um projeto de fortalecimento do partido no Estado, visando 2026. Nós teremos candidatura própria sim em Sinop, mesmo que não seja o meu nome’, afirmou a ex-prefeita.
Outro complicador para o atual prefeito é o União Brasil, partido do governador Mauro Mendes. Isso porque o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) admite pela primeira vez que pode disputar a eleição de 2024.
Segundo ele, o convite para disputar a prefeitura partiu do próprio governador. ‘Durante muito tempo evitei disputar a prefeitura de Sinop. Mas agora o governador e o senador Jayme Campos (União) estão me pedindo, me convencendo, que chegou o momento. E estou realmente analisando isso com minha família e meus aliados’, confessou.
Já o MDB analisa lançar candidatura própria, e, sob articulação de Juarez, negocia com o vice-prefeito Dalton, sua possível filiação para a disputa. O deputado federal garante que a sigla terá candidatura própria e descarta disputar novamente.
Já o PT afirma que só iniciará as discussões o ano que vem. ‘Nós ainda não iniciamos essa discussão por lá. Mas vamos fazer sim dentro da Federação e com outros partidos aliados do governo Lula, como o PSD, por exemplo’.