Dilemário cobra de Emanuel Pinheiro cópia de projetos de obras na Miguel Sutil

Jean Gusmão 

O vereador por Cuiabá, Dilemário Alencar (União), está pressionando o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para que entregue uma cópia, do projeto de obra de mobilidade da avenida Miguel Sutil, ao governo do estado, após Emanuel se recusar a fornecer o projeto à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). Em resposta, Alencar apresentou um pedido na Câmara Municipal para ter acesso às cópias dos três projetos que a prefeitura desistiu de executar.

“É um requerimento previsto no Regimento Interno da Câmara Municipal e na Lei Orgânica do município, onde solicito ao prefeito Emanuel Pinheiro e também à Secretaria Municipal de Obras uma cópia desses três projetos de obras importantes de infraestrutura para melhorar a mobilidade urbana na Avenida Miguel Sutil. O prefeito chegou a incluir a construção desses dois viadutos e uma trincheira nos planos de metas da prefeitura”, pontua

Há 40 dias, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou que abriria mão da execução desses três projetos de mobilidade urbana, que incluem a construção de dois viadutos – um na rotatória do Centro de Eventos do Pantanal e outro na rotatória do Círculo Militar – e uma trincheira no trevo de acesso ao bairro Santa Rosa. Todas essas obras estão planejadas para a Avenida Miguel Sutil.

“Estou solicitando a cópia desses projetos, e também questionando o prefeito, sobre por que ele não concede autorização para o governo do estado realizar a construção dessas três importantes obras. O governador chegou a cobrar isso publicamente do prefeito Emanuel Pinheiro, então peço que o prefeito, já que a prefeitura está enfrentando dificuldades financeiras – está devendo quase 2 bilhões de reais – repasse essa autorização com um projeto para o governo do estado”, acrescenta Alencar.

O parlamentar disse que Emanuel terá um prazo para entregar a cópia do projeto e explicar por que não repassa essa obra ao governo estadual.

“O prefeito tem 15 dias para me fornecer essa cópia e explicar por que não concede essa autorização ao governo do estado de Mato Grosso”, finaliza.

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