Parlamentar usou a tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (14), para protestar contra a iniciativa da vereadora
Da Redação
“Ela já recebe mensalmente da Câmara três benefícios. Verba indenizatória no valor de R$ 19,2 mil, auxilio saúde no valor de R$ 2,2 mil e gratificação de desempenho no valor R$ 6,4 mil. Agora, ela quer receber mais um salário para acumular com dois salários que recebe do estado? É muita imoralidade!”, disse o vereador Dilemário.
O parlamentar apontou que caso Edna passe a receber o salário de R$ 18,9 mil da Câmara, ela contará com três polpudos salários. Como gestora governamental da secretaria estadual de Planejamento, recebe R$ 33,4 mil, e como professora da Unemat, recebe R$ 10,1 mil. Somando com os benefícios que ela recebe da Câmara, a vereadora petista terá uma renda mensal de mais de R$ 90 mil.
“A Edna quer virar uma marajá do serviço público. Sinceramente, perdeu o bom senso! Ela não aprendeu nada com a cassação que sofreu! Continua pensando que está acima de tudo e de todos. Na minha opinião, ao invés de requerer um terceiro salário, A Edna deveria colocar a mão na consciência e devolver os R$ 20 mil da verba indenizatória que ela se apropriou indevidamente da sua ex-chefe de gabinete, a Laura Natasha, que foi demitida gravida pela vereadora”, pontuou Dilemário.
Em 2013, quando a vereadora Edna Sampaio assumiu o cargo de vereadora, ela foi impedida por lei de receber salário do legislativo municipal, visto que já recebia dois salários no governo de Mato Grosso, que juntos somavam R$ 43,5 mil. Desta forma, a parlamentar optou pela maior remuneração, ou seja, os dois salários pagos pelo governo do estado.