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domingo, maio 12, 2024
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Diante de reclamação de deputados, secretário alerta que suspender contratações emergenciais colapsaria saúde

Em audiência, o integrante do primeiro escalão estadual explicou o motivo para o aumento de demandas licitatórias por parte do estado

Por Kamila Arruda, Leiagora

Em audiência na Assembleia Legislativa na tarde desta segunda-feira (13), o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo (União) blefou ao ameaçar suspender a contratação de serviços por meio de pagamentos indenizatórios, e alertou que tal medida paralisaria alguns setores da saúde.

O integrante do primeiro escalão estadual explicou os motivos para o aumento de demandas licitatórias por parte do estado nos últimos anos, mas disse que poderia assumir essa responsabilidade de rejeitar esse formato de contratação se for necessário.

“O acúmulo do que demandou ao Governo do Estado licitar em um período pandêmico contribuiu para que a gente adotasse a esse regime de contratação. […] Sabe qual a decisão tomada agora? Não vai iniciar nenhum serviço indenizatório em hospital nenhum nosso, doa a quem doer. Mas se tiver um paciente que vai aguardar muito tempo, vai aguardar”, disse.

Contudo, pouco depois dessa afirmação, o secretário diminuiu o tom e alertou que tomar, de fato, tal medida, poderia colapsar a saúde do estado.

O aumento na demanda se deu, segundo ele, por diversos fatores, entre eles o fim da administração por parte do Organizações Sociais, o fato de o Governo do Estado ter assumido o controle de outras unidades de saúde, e ainda a pandemia da covid-19.

A “ameaça” foi reflexo de um questionamento feito pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.

O parlamentar petista aproveitou a presença do secretário para tirar dúvidas quanto ao volume de despesas com contração de terceirizadas de forma emergencial e o volume de pagamentos do formato indenizatório.

Também questionou sobre quais os serviços foram suspensos por conta dessa “burocracia” no pagamento dos terceirizados, e quais os hospitais regionais foram atingidos por essa paralização.

Gilberto participou do colégio de líderes na tarde desta segunda-feira (13) atendendo a uma convocação da Comissão de Saúde do Parlamento Estadual.

Segundo o secretário, se o Estado não continuar adotando essa modalidade de contratação, alguns serviços vão colapsar e haverá novas paralizações. “Vou demandar para CGE uma nova planilha de novos serviços de serviços que vão paralisar [se as contratações emergenciais pararem]”, finalizou.

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