Maiara Max – RDMonline
No dia 03 de julho, inicia o ponto de partida para as celebrações antirracistas, data em que é comemorado o Dia Nacional do Combate à Discriminação Racial, em referência a Lei nº 1.390, em 1951, primeira lei contra o racismo no Brasil, aprovada pelo Congresso Nacional, conhecida também como Lei Afonso Arinos.
Essa lei surgiu devido a um caso envolvendo a bailarina afro-americana Katherine Dunham, de acordo com noticiários da época, ao tentar se hospedar em um hotel do em São Paulo, foi barrada devido a cor de sua pele.
No Brasil, o caso foi pouco repercutido, mas em âmbito internacional, houve um impacto negativo muito grande em relação ao nosso País, sendo assim, a pauta sobre o racismo foi implementada, analisada e discutida no Brasil.
Sendo assim, depois de aprovada, a Lei tornou a discriminação por raça uma contravenção penal. Ao longo dos anos, outras leis e medidas foram criadas, e também foram importantes para a população negra, pois assim, possuem seguridade de poder recorrer à legislação no combate aos crimes de racismo.
O racismo é o preconceito e a discriminação contra pessoas baseado em suas características físicas, como tom de pele, traços de uma raça considerada inferior, com base em características, habilidades ou qualidades comuns herdadas.
Existem várias ramificações para o racismo, atualmente os mais conhecidos são: Racismo Individual, Racismo Institucional, Racismo Estrutural e Racismo Cultural.
Encerro esse artigo, citando uma frase de Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, símbolo da luta pela igualdade racial no mundo, é considerado um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
Que essa data traga reflexão para cada um de nós, e que possamos estar ativos nessa luta de imensa importância para tantas pessoas que sofrem com o preconceito há tantos anos.
Diariamente, se lembrarmos a história e reconhecer os esforços do movimento negro, reforçamos a importância de uma sociedade mais justa e inclusiva.