Para Tardin, o melhor a se fazer é terminar a obra em Várzea Grande e depois resolver o problema em Cuiabá
Por Paulo Henrique, Leiagora
“Com muito medo”. Foi desta forma que o deputado estadual Fábio Tardin (PSB) recebeu a fala do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que disse que o Ônibus de Transporte Rápido (BRT) só entra em Cuiabá se a prefeitura aprovar. Ex-presidente da Câmara de Várzea Grande e morador do município, Fábio afirma que o receio é de que o travamento da obra na Capital interfira no andamento das obras na cidade industrial.
Na segunda-feira (21), Emanuel concedeu entrevista ao Agora na Capital e afirmou que a implantação do BRT em Cuiabá só será aprovada se o governo do estado apresentar um projeto e a prefeitura concordar com os termos apresentados.
“Só entra em Cuiabá se tiver projeto e a prefeitura aprovar o projeto. Se não, não vai entrar. Cuiabá não é terra de ninguém não. Cuiabá tem gestor, tem prefeito, tem um líder que teve o voto popular e que responde pela cidade”, declarou o prefeito.
A fim de evitar esse imbróglio, Tardin afirma que isso foi pensando desde o começo, razão pela qual as lideranças de Várzea Grande pediram que as obras iniciassem na cidade.
“Nós somos a população que mais sofreu, que estava ali com aquela cratera cortando a Avenida da FEB. Eu acredito que vai terminar a obra da Várzea Grande e depois pula pra Cuiabá e pedir que as empreiteiras sejam os mais rápidos possíveis”, disse o parlamentar.
Prestes a ter início, as obras do BRT em Várzea Grande ainda geram discussões acaloradas entre os empresários e comerciantes da Avenida Couto Magalhães e da Senador Filinto Muller que temem que o projeto atrapalhe o comércio durante todo o tempo de realização.