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terça-feira, maio 21, 2024
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Deputado cita ‘coisas erradas’, mas não vê clima para CPI da Saúde

Por Khayo Ribeiro, Gazeta Digital 

Deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), que é da base do governador Mauro Mendes (União Brasil) na Assembleia Legislativa, disse haver exageros nas críticas à Saúde do Estado, mas que “tem algumas coisas erradas” na pasta.

Apontamento do deputado, feito na manhã desta terça-feira (12), foi proferido em meio ao momento em que membros do Parlamento tentam viabilizar a instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar desdobramentos da Operação Espelho, que investiga contratos da Saúde.

Júlio Campos comentou sobre notícia divulgada pelo Jornal A Gazeta desta terça-feira, que trouxe como manchete a informação de que relatórios da Controladoria Geral do Estado não chegaram à Justiça estadual e supostamente prejudicaram o curso da investigação. Durante entrevista ao Jornal da Cultura, o deputado lembrou que a Saúde de Mato Grosso já havia sido alvo de críticas durante a pandemia.

“Essas denúncias que vem ocorrendo contra a Secretaria de Saúde Mato Grosso não são de agora. No período da covid, já tínhamos uma atuação crítica da Secretaria de Saúde com relação ao atendimento da população mato-grossense. Proporcionalmente, Mato Grosso foi um dos estados mais atingidos pela covid em termos de mortandade, de mortes ocorridas nos hospitais, principalmente nos regionais”, disse.

Parlamentar disse que quando foi informado que seria apresentado pedido de abertura da CPI, procurou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que afirmou que não teria nada de errado com a pasta. E, por conta disso, Júlio assinou o pedido de instauração da investigação. Porém, em sua visão, não há clima para instalação da apuração no Parlamento.

“Eu acho muito difícil, pelo que sinto lá na Assembleia Legislativa, essa CPI prosseguir. E o governador está muito tranquilo, falou para nós que não existe nada disso, que não tem nenhum problema se ocorrer a assinatura do número legal”, apontou.

“Ele [Mendes] disse ‘não nomeei ninguém para cometer absurdos’. Ele falou isso e reafirmou. Há poucos dias, estivemos no Palácio Paiaguás com a comissão de políticas várzea-grandense e eu o questionei e ele foi muito sincero ‘não nomeei ninguém para fazer safadeza. Se alguém fez, vai pagar pelos seus erros’. Então, acredito que realmente possa ter algum exagero, mas que tem algumas coisas erradas têm. Não resta dúvida”, acrescentou.

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