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sábado, maio 18, 2024
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Denúncia é enviada ao MPF e PF

Por Pablo Rodrigo, Leiagora 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), fez nova denúncia contra Nova Engevix, consórcio responsável pela implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. No documento encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal, o gestor acusa a empresa de quebrar o acordo de leniência no valor de R$ 516 milhões, assina do com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), por conta da Operação Lava Jato.

Conforme o acordo, descrito por Emanuel, a empresa se comprometeu em não se envolver na prática de atos lesivos à administração pública, “se comprometendo a deixar de participar de processos licitatórios e renovação de contratações irregulares, entre outros compromissos”.

Contudo, diz o prefeito, há um suposto “conluio” entre as empresas que participaram do processo de licitação, o que caracterizaria a prática de grupo econômico envolvendo a Nova Engevix e a Paulitec Construções Ltda.

Segundo a denúncia os dois consórcios que disputaram a licitação teve as duas empresas liderando as concorrentes. Porém, as mesmas empresas participariam de consórcios conjuntamente em obras em outros estados.

“Ocorre que as empresas participantes do procedimento, tidas como concorrentes, fazem parte do mesmo grupo econômico, estando totalmente interligadas, com indícios de conluio para fraudar procedimentos licitatórios, dando continuidade as atividades vedadas no acordo de leniência firmado”, diz outro trecho do documento.

O contrato do BRT (Ônibus de Rápido Transporte) foi vencido em março pela Engevix que ofereceu R$ 468 milhões, R$ 500 mil a menos que a rival que era comandada pela Paulitec.

“Assim agindo, as empresas envolvidas, além de burlar o procedimento licitatório, frustrando seu objetivo, vão de encontro ao acordo de leniência firmado, continuando com as mesmas práticas que se comprometeram a deixar de praticar”, completa.

Atualmente existe um procedimento investigatório criminal (PIC) sobre as possíveis irregularidades na Subprocuradoria Geral de Justiça Jurídica e Institucional do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), após o MPF ter declinado competência.

À época, Nova Engevix negou ligações com a Paulitec e outras empresas locais que constam na denúncia. O prefeito é contra a troca do VLT pelo BRT.

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