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segunda-feira, maio 13, 2024
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CPI do Senado que investiga ONGs visita terra indígena em Mato Grosso nesta quinta-feira

Da tribuna, o senador Jayme Campos voltou a defender também a derrubada dos vetos do Governo ao projeto de lei do Marco Temporal

Da Redação

O senador Jayme Campos (União), lidera uma comitiva de senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga atuação das Organizações não-governamentais (ONGs) na Amazônia, até Mato Grosso para visitar a Área Indígena Paresi, localizado entre os municípios de Campo Novo do Parecis e Sapezal, região do médio Norte do Estado. Eles estarão em Mato Grosso nesta quinta-feira (26).

A comitiva – composta também por parlamentares de Mato Grosso e autoridades do Estado – deverá conhecer o trabalho dos indígenas em uso da terra para produção de alimentos. Os Haliti-Paresi são responsáveis por uma experiência de sucesso na área do agronegócio sem a participação de ONGs, plantando mais de 20 mil hectares de soja e milho.

Os Haliti-Paresi vem se destacando na atualidade como os maiores agricultores de lavouras mecanizadas do mundo, sendo um exemplo de autonomia, liberdade e geração de emprego e renda. “Eles são um exemplo de que é possível conciliar preservação e produção e ter autonomia” – disse o senador Plinio Valério (PSDB-AM), presidente da CPI.

Duro crítico da atuação das ONGs, a quem atribui dificuldades para um debate realista e maduro sobre a causa indígena, o senador Jayme Campos ressaltou que o trabalho desenvolvido pelos índios dessa etnia representa um ‘case’ importante também para o convencimento da necessidade de se derrubar os vetos do Governo ao projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que estabelece o Marco Temporal das Terras Indígenas.

“O projeto recebeu 34 vetos no total e seu texto foi totalmente esvaziado, desconsiderando a vontade soberana da maioria da Câmara dos Deputados e do Senado Federal” – disse o senador mato-grossense.

O Brasil possui cerca de 120 milhões de hectares de terras reconhecidas como terras indígenas, o que corresponde a 14,1% do território nacional. “Isso quer dizer que as terras indígenas do Brasil representam a área somada de França, Espanha, Suíça, Portugal e Áustria” – frisou Jayme Campos. Atualmente, segundo levantamento do Instituto Pensar Agro, o país possui 120 estudos para novas demarcações de terras indígenas, a maioria delas, nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, altamente desenvolvidas no âmbito rural e urbano.

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