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quinta-feira, maio 9, 2024
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Cidades de Mato Grosso intensificam combate ao Aedes aegypti

Everaldo Galdino

As cidades de Mato Grosso estão intensificando as ações de combate a dengue, zika e chikunguniya desde que o Governo Federal, por meio  do Ministério  da Saúde, disponibilizou recursos no valor de R$ 1,5 bilhão para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências na área da saúde, como a alta de casos de dengue no país.

Casos de dengue, zika e chikunguniya assolam diversas cidades e estados do Brasil, inclusive com a decretação de pandemia, tendo sido contabilizados até agora 650 mil casos e mais de 100 óbitos em todo país.

Para Mato Grosso, que até 15 de fevereiro havia registrado 4.012 casos de dengue em todo estado, foram disponibilizados R$ 623 milhões para ações de vigilância e saúde, especialmente no combate a doenças como Covid-19 e dengue, sendo que R$ 315,3 milhões são recursos estaduais.

Em Várzea Grande, a  Secretaria de Saúde anunciou esta semana o início da aplicação  do Plano Municipal de Contingência contra os criadores do mosquito Aedes aepypti, transmissor da dengue, zika virus, febre chikungunya.  O intuito é  auxiliar  nas ações da saúde e  alertar  os  moradores, com a finalidade de diminuir  os casos dessas doenças

Segundo a pasta, as ações começam pela região do Grande Cristo Rei, onde foi apontado pelo Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) como sendo o  local com maior número de notificações. Esse levantamento é amostral, ou seja, é realizado em locais mais críticos, com maior número de caixas-d’água destampadas, regiões com formação de bolsões de lixo, locais de depósito de materiais exposto ao ar livre, como ferro-velho.

Conforme o levantamentos da Secretária, mais de 90% dos casos positivos para larvas do mosquito, nas visitas a domicílios em Várzea Grande, foram em depósitos baixos, ou seja, caixas d’água, cisternas e outros recipientes improvisados pela população para armazenar água no chão, mas que não são devidamente tampados ou tratados para impedir a proliferação do mosquito.

As ações de combate envolvem campo a retirada do chamado “lixo da dengue” que são entulhos e restos de móveis descartados irregularmente, medidas educativas nas escolas, além da distribuição e a aplicação de insumos como larvicidas.

Já Cuiabá tem desenvolvido ações de combate desde janeiro. A Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde da capital informou que completou 87.352 imóveis visitados no município em ação de combate à dengue. Além das visitas, também foram realizados no período o tratamento de imóveis e depósitos. Foram 9.439 imóveis tratados e 10.541 depósitos tratados.

Foram notificados 193 casos de dengue e 103 casos confirmados, além de 4 casos notificados de Chikungunya, mas nenhum confirmado. Também não há registros de dengue em pacientes grávidas.

Os dados de notificação de dengue indicam que o número de casos é menor em comparação com o mesmo período do ano passado, quando havia 148 casos confirmados. Apesar da redução no comparativo, para as próximas semanas é esperado um pico nos casos, pois se trata do período sazonal da dengue.

A Secretaria de Saúde da capital disponibiliza o número (65) para denúncias de focos de Aedes aepypti.  Outra forma de acionar o órgão público é por meio do e-mail ccz.saude@cuiaba.mt.gov.br

 

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