Celina Leão diz que não quer lugar de Ibaneis, mas promete gestão marcante

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse que não quer o lugar de Ibaneis Rocha (MDB), mas prometeu que fará uma gestão marcante durante o período em que estiver à frente do Governo do DF. Celina concedeu ao Metrópoles, na terça-feira, a primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o GDF. Ela chegou ao cargo de governadora interina após o Supremo Tribunal Federal (STF) afastar o governador Ibaneis Rocha, pelo prazo de 90 dias, contados a partir de 8 de janeiro de 2023. “Eu não quero o lugar de Ibaneis, porque nós fazemos parte de um projeto. Não há disputa política entre mim e o governador Ibaneis. Há um projeto político em curso, no qual eu sempre estive muito presente em todos os momentos difíceis”, disse Celina.

DEPOIMENTO DE ANDERSON TORRES

Após quatro dias preso, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres (foto em destaque) vai prestar depoimento nesta quarta-feira. A coluna Na Mira apurou que a oitiva será às 10h30, presencialmente, no 4º Batalhão da PM (Guará), onde o ex-ministro da Justiça e ex-chefe da pasta de segurança do DF cumpre mandado de prisão preventiva. O depoimento no local foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Anderson Torres é investigado no inquérito que apura os atos terroristas cometidos em Brasília no dia 8 de janeiro.

RACHADINHA DE FLÁVIO BOLSONARO

Promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro descartam a reabertura das investigações contra Flávio Bolsonaro sobre o suposto crime de peculato, conhecido como rachadinha, em seu então gabinete da Assembleia Legislativo do Rio de Janeiro. O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, pediu a anulação da denúncia em maio de 2022. Mattos alegou, na época, que as provas usadas para denunciar o filho do presidente Jair Bolsonaro foram anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em agosto e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2021, e, por isso, pediu a anulação da denúncia.

TERRORISTAS PRESOS

O defensor público da União Gustavo Ribeiro integra o grupo de sua categoria que está participando das audiências de custódia dos bolsonaristas presos após os ataques do 8 de janeiro. Ele conta que os defensores organizaram um mutirão e não medem esforços para cumprir a missão de ouvir essas pessoas e acompanhá-las.  Ribeiro atua no Supremo Tribunal Federal (STF), em casos que envolvem acusados de furtos que se enquadram no princípio da insignificância , como extrair biscoito em supermercado. No caso dos bolsonaristas, Ribeiro diz que boa parte dos presos é de “inocentes úteis”, ou seja, pessoas que vieram a Brasília sem uma causa definida, pressionada por terceiros e até mesmo pela possibilidade de viajar até a capital federal de graça.

MILITARES DISPENSADOS 

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou, nesta quarta-feira (18/1), mais 13 militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. A lista com o nome de todos os afastados foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU). Os exonerados são militares que estavam lotados na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e na Divisão Administrativa do GSI. Enquanto isso, foram designados dois novos militares para funções no GSI: um para atuar na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e outro para trabalhar na Secretaria de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional.

 HOSPEDAGEM LUXUOSA 

O Palácio do Planalto desembolsará R$ 216,8 mil para custear o hotel onde o presidente Lula e a primeira-dama Janja estão hospedados em Brasília até se mudarem para o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. O valor consta em ato publicado, nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (DOU). O serviço foi contratado por meio de inexigibilidade de licitação. O hotel é o Meliá, na Asa Sul, no Plano Piloto, o mesmo em que Lula e Janja estão desde a transição. Para a dispensa de licitação, a Presidência argumentou que a contratação da hospedagem foi em razão da “necessidade de implantação de medidas de proteção da autoridade e de familiares nas residências oficiais”.

DESMATAMENTO NO CERRADO

O desmatamento do Cerrado foi quase 20% maior em 2022 em comparação com 2021. Ao todo, 815.532 hectares foram desmatados no ano passado –uma área maior que a do Distrito Federal.  publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas. Os dados são do SAD Cerrado (Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado) do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). O Maranhão é o Estado que mais desmata. O município de Balsas (MA) ocupa a ponta da lista, com mais de 24.581 hectares desmatados em 2022. No ano anterior, a área desmatada foi de 14.527 hectares, ou seja, 60% menor.

 

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