O setor da saúde enfrenta atualmente uma fase mais conturbada, especialmente nos serviços de obstetrícia, que têm sido obrigados a encerrar em vários hospitais. Contudo, a situação deve agravar-se.
A médica anestesista Ângela Rodrigues espera que nos próximos meses a paralisação se estenda a mais serviços e não apenas ao de obstetrícia, como aconteceu até aqui.
“As escalas no verão vão estar desfalcadas em vários hospitais, não é só neste fum de semana, vai continuar nos meses de junho, julho, agosto e setembro”, disse em declarações à ‘SIC Notícias’.
Segundo a responsável, as contingências que foram ativadas nos hospitais, significam “que não há número de médicos suficientes em presença física e isso cria condições de insegurança para os doentes e condições de insegurança para os profissionais”.
A ‘SIC’ adianta ainda que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo diz estar, em colaboração com hospitais, com o objetivo de garantir o normal funcionamento e a segurança das urgências das maternidades da região.
Recorde-se que as urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital São Francisco Xavier estiveram encerradas na noite de segunda-feira, tendo reaberto esta manhã. O mesmo aconteceu no Hospital do Barreiro-Montijo.
Já no hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o mesmo serviço esteve encerrado no fim de semana. E no Garcia de Orta, em Almada, prevê-se um encerramento do mesmo serviço esta noite, devido à falta de médicos. É já a terceira vez nas últimas duas semanas.
Fonte: MultiNews