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sábado, maio 4, 2024
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Câmara mostra resistência e equipe de Lula vê cronograma de PEC apertar

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta desafios para obter consenso entre os deputados e aprovar a PEC da Transição na Câmara. A primeira semana de tramitação da proposta na Casa Baixa evidencia que o texto não terá a mesma celeridade que houve no Senado Federal. A matéria abre espaço no Orçamento do ano que vem para projetos e promessas de campanha do petista e garante o fechamento das contas do atual governo. Ao todo, a PEC prevê um impacto de R$ 168 bilhões por dois anos; o montante inclui R$ 145 bilhões acrescidos ao teto de gastos e R$ 23 bilhões reservados para recompor o orçamento deste ano.

ORÇAMENTO SECRETO

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta quarta-feira, o julgamento de ao menos quatro ações que questionam a constitucionalidade das emendas de relator, conhecidas popularmente como “orçamento secreto”. O tema começou a ser analisado no plenário do Supremo na última quarta, quando advogados fizeram suas sustentações orais e amicus curiae se pronunciaram. Nenhum ministro votou ainda. Os 11 integrantes da Corte vão decidir se a Constituição permite a destinação de bilhões de reais em verbas públicas para parlamentares com pouca transparência. Ficará estipulado se o Poder Legislativo pode definir como gastar essa verba sem que as despesas estejam necessariamente vinculadas a políticas públicas formuladas por ministérios e outros órgãos do Executivo.

FARMÁCIA POPULAR

Alvo de cortes de verbas, o programa Farmácia Popular distribui remédios gratuitos ou com valor reduzido para tratamento de diversas doenças, como diabetes e hipertensão. Além de pouco orçamento, a iniciativa sofre com outro grande obstáculo: um passivo de 2.227 processos de suspeita de fraude a serem auditados por uma equipe limitada. Com o atual efetivo de servidores – que conseguem auditar, em média, 100 processos relacionados ao programa por ano –, o tempo necessário para zerar o passivo ultrapassa 20 anos. É o que revela relatório produzido pela Auditoria Nacional do Sistema Único de Saúde (AudSUS), em parceria com o Instituto Cuida Brasil. Nesta semana, o documento será entregue à equipe de transição do governo eleito junto ao estudo que apontou defasagem de 174% na verba do Farmácia Popular.

SEGUNDA VAGA CONSECUTIVA 

Golaço da França! Mbappé arranca do meio-campo, faz fila e anota pintura contra a Áustria na Nations League

Nesta quarta-feira, às 16h, França pega Marrocos para decidir o segundo finalista da Copa do Mundo de 2022 e que jogará contra a Argentina de Lionel Messi, no domingo (18/12), às 12h. Caso os campeões de 2018 avancem, será a segunda final consecutiva. Para triunfar diante de Marrocos, que tem a melhor defesa da Copa do Mundo, com apenas um gol sofrido, a França aposta na estrela de Kylian Mbappé. O camisa 10 está fazendo uma ótima Copa do Mundo. Até o momento, o atacante tem cinco jogos, cinco gols e duas assistências, mesmo tendo passado em branco diante da Inglaterra, pelas quartas de final do torneio.

RELATÓRIOS DA TRANSIÇÃO

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, nesta quarta-feira, que o Brasil “foi destruído”, e prometeu investimentos para recuperar o país. Em publicação no Twitter, após entrega dos relatórios dos grupos de transição, ele falou sobre voltar a priorizar programas sociais, principal promessa de campanha. “Destruíram muita coisa, mas eu sei que vamos consertar o Brasil. Essa foi a missão que assumimos. Vamos investir na educação, no SUS, retomar o Minha Casa Minha Vida. Coisas realmente importantes para o povo. Vamos construir o Brasil do futuro. Bom dia!”, escreveu. Nesta quarta-feira, após a formalização de entrega dos relatórios dos grupos temáticos da transição de governo, os ministros já confirmados assumem a direção dos trabalhos em cada área.

POSSE PRESIDENCIAL

Presidente eleito Lula da Silva participa de reunião aberta, no auditório do CCBB, para receber os relatórios elaborados pela equipe de transição. Na imagem, o presidente discursa em pé ao lado de Janja - Metrópoles

Depois dos episódios de vandalismo protagonizados por seguidores de Jair Bolsonaro, anteontem, em Brasília, o PT não quer a presença do presidente na posse, no momento de passagem da faixa a Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro, até agora, não confirmou se irá ou não até ao Parlatório colocar a faixa em Lula, em 1º de janeiro. Mas o PT e a equipe de segurança do eleito querem garantir que ele não compareça ao local. O objetivo é um só: evitar tumulto, confusão, violência e concentração de bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios. A estimativa da equipe da posse é que cerca de 300 mil petistas compareçam à festa.

PLANO B

Valdemar da Costa Neto tem resistido às investidas de Jair Bolsonaro para contestar judicialmente a diplomação de Lula. O presidente do PL argumenta que já se expôs quando apresentou auditoria sobre urnas eletrônicas e pontuou que não pretende embarcar em nova aventura. Para o dirigente, questionar as urnas foi legítimo. Já questionar a diplomação de Lula, após a cerimônia no TSE, seria um passo além. Bolsonaro ainda tenta fazer com que Valdemar ingresse com a ação, que teria objetivo de demonstrar disposição ao embate e inflamar as ruas. Contudo, diante da resistência do aliado, voltou a cogitar invocar o artigo 142 da Constituição Federal, que prevê o uso das Forças Armadas.

 

 

 

 

 

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