Por Luiza Vieira, Leiagora
A ideia é criar novas unidades e também transformar escolas já existentes em cívico-militares
Diante da proposta do governo de Mato Grosso de ampliar as escolas estaduais cívicos-militares, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), se diz entusiasta da ideia por ter estudado em escolas com as mesmas administrações, porém defende uma ampla discussão antes da aprovação. O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União), por sua vez, acredita que a medida irá passar com grande aprovação na Casa de Leis por ter apresentado bons resultados. Ambos comentaram sobre o assunto com a imprensa nessa quinta-feira (27).
“Eu, particularmente, sou entusiasta de escolas militares, eu sou oriundo de escolas assim. Estudei na antiga Escola Industrial, Escola Técnica Federal de Mato Grosso, que era comandada por militares e que tem uma disciplina muito boa. É uma discussão que tem que ser feita sob vários aspectos com todo o Sintep, com a Secretaria de Educação e com os deputados”, ponderou o presidente do Parlamento estadual.
Já o líder do governador na Assembleia acredita que a medida irá passar com facilidade por ter apoio popular e também pelo fato de que escolas com esse modelo no estado terem alcançado notas melhores que as demais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Em contrapartida, critica a política do governo federal que encerrou o programa o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) instituído em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu acho que passa, é um projeto do governo. Eu tenho recebido elogios em todo lugar que eu ando no estado de Mato Grosso, pelo posicionamento do governador do estado de Mato Grosso, Mauro Mendes. Ao contrário do que o presidente atual da República tem feito e o governo vai ampliar, porque o resultado é muito positivo. O Ideb hoje, dentro do estado de Mato Grosso, ele direciona muito para a atividade da escola militar, então o resultado é muito positivo. Eu tenho certeza que o governador Mauro Mendes vai aumentar a intenção dele de chegar em mais de 100 escolas cívico militares dentro do estado de Mato Grosso”, declarou.
O governador explica que o projeto não visa apenas criar novas escolas, como também transformar aquelas que já fazem parte da comunidade escolar.
“Um mix, um pouco de cada. Deverão ser transformadas, eu recebo todos os dias pedido de prefeito, de vereador, de pais, existe um clamor, porque os resultados do ponto de vista educacional, pedagógico e comportamental ele é muito positivo para alunos que estão nessas escolas”, pontuou.