Botelho defende ações nas escolas para combater a violência doméstica em Cuiabá

Redação

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), destacou a importância de trabalhar a educação para combate a violência contra a mulher e por isso, como pré-candidato a prefeito de Cuiabá e ex-professor, adiantou que pretende criar ações dentro das escolas, uma vez que o problema da violência doméstica trata-se de uma questão cultural e de educação.

“Feminicídio tem que trabalhar nas escolas e com as família porque é preciso uma mudança de cultura para entender que violência doméstica começa com uma ação que nem sempre chama a atenção e termina com a morte da mulher”, afirmou o parlamentar, que também tem levantado a bandeira de aumento das penas para crimes de feminicídios.

Botelho lembrou ainda que a Assembleia Legislativa realizou uma Câmara Setorial Temática Combate à Violência contra a Mulher, entre 2019 e 2022, que demonstrou que a questão da educação é essencial para combater a cultura da violência, além de ter apresentado diversas ações que ele pretende avaliar para também colocar em ação na capital.

Botelho já foi professor de Matemática e Física e reconhece a importância do espaço escolar para conseguir fazer transformações e conscientizações, como a de combater a violência doméstica.

“A prefeitura tem que inserir este debate junto aos professores e educadores para trabalhar na orientação de que a violência doméstica não é aceitável para poder tirar esse índice vergonhoso de feminicídio de Cuiabá e de Mato Grosso”, declarou.

A CST também apresentou propostas como o aumento de serviços de abrigos em todas as regionais do estado e no âmbito do município, ainda é possível pensar em melhor estrutura para as Casas de Amparo às Vítimas de Violência Doméstica, qualificação para as mulheres, além do apoio na área psicossocial.

O parlamentar aproveitou para falar que pretende garantir que a Guarda Municipal também possa desenvolver ações para combater à violência doméstica, mas também de repressão ao agressor.

“Essa questão da violência é cultura e sistêmica, é muito difícil combater, mas a luta deve continuar buscando a mudança de consciência. Vamos dar toda estrutura para garantir a assistência às mulheres, mas também trabalhar na conscientização”, afirmou o deputado.

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