O parlamentar destaca que o combinado é que o atual partido tem até novembro para lhe apresentar critérios justo
Por Alline Marques, Leiagora
“Tivemos conversas genéricas, tinha mais cinco deputados e o governador, mas ainda tem tempo. Eu coloquei como prazo até novembro, tem que acontecer uma sinalização dentro desses dois meses. Eu saindo do União, se não tiver acordo e sem critérios igualitários, o caminho é o PSD”, declarou o parlamentar ao Leiagora, que acompanha o evento em Porto Alegre do Norte (1.032 km de Cuiabá).
Apesar de Botelho ainda aguardar uma sinalização positiva dentro do União Brasil, o governador não esconde sua preferência por Fábio Garcia, dando cada vez mais protagonismo para o amigo nas ações do governo. Até o momento não houve nenhuma sinalização de quais critérios seriam utilizados para uma decisão dentro do partido sobre quem irá disputar a prefeitura de Cuiabá pela legenda.
Fabio, que não tem despontado nas pesquisas, prefere não contar tanto com os números como critério e diz ainda que só debaterá eleições no próximo ano. O que deixa Botelho ainda mais próximo do PSD.
É bom destacar que a disputa para prefeitura de Cuiabá foi bastante antecipada, principalmente, com as movimentações do deputado federal Abílio Brunini (PL), o que forçou outros políticos anteciparem as jogadas, um deles foi o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que se colocou como pré-candidato, mas que também encara uma disputa interna no PT e na Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB). O petista também deve anunciar até novembro se será ele ou Rosa o candidato do Partido dos Trabalhadores, mas ainda terá que encarar uma disputa com o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV)