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quinta-feira, maio 9, 2024
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Botelho considera absurdo decreto sobre demarcação de terras e avisa: ‘vamos entrar pra cima’

Para o parlamentar, se trata de uma grande área, destinada a pouquíssimos indígenas

Por Luíza Vieira, Leiagora

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União), considerou absurdo o decreto publicado pelo Governo Federal sobre a demarcação de territórios indígenas que englobaria 362.243 hectares de municípios mato-grossenses. De acordo com o parlamentar, há poucos indígenas na região, e somado a isso, ele alerta que a questão precisa passar por uma análise.

“Porque parece que tem pouquíssimos indígenas, pelo o que me falaram são pouquíssimos, não tem nem 100, são 60 indígenas e estão tirando uma área muito grande. Eu acho que, me parece que é um absurdo isso. Tem que estudar bem, mas eu, particularmente, se for dessa forma, eu sou contra”, declarou Botelho à imprensa nessa quarta-feira (2).

O documento de Identificação e Delimitação da área, publicado pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas na sexta-feira (28) gerou preocupação entre prefeitos de cidades que serão afetadas, como Santa Cruz do Xingu, que terá cerca de 40% de seu território atingido, e Vila Rica.  De acordo com os gestores, os territórios que serão demarcados poderão atingir produtores, e até alguns assentados. A medida seria uma promessa de campanha do presidente Lula, frente à demarcação da Kapôt Nhĩnore.

“Não sei, nós vamos entrar pra cima, essa não é uma discussão estadual, isso é nacional, mas nós vamos fazer um movimento, fazer o que for possível”, afirma Botelho.

Diante da situação, a bancada federal de Mato Grosso enviou ao presidente da do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) um requerimento de pedido de informações ao Ministério da Justiça sobre o estudo iniciado pela Funai assinado pela coordenadora da bancada, senadora Margareth Buzetti (PSD), ao lado dos senadores Jayme Campos (União) e Mauro Carvalho (União) e dos senadores da bancada do Pará.

 

 

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