AMIGOS DO PODER

Botelho aponta afastamento de amigos após deixar a presidência da Assembleia

(Foto: Tchélo Figueiredo)

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Durante a apresentação de seu balanço de gestão à frente da presidência da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) afirmou que alguns amigos se afastaram após ele deixar o cargo.

O parlamentar, sem citar nomes, destacou que certas pessoas não atendem mais suas ligações, mas ressaltou que isso é algo comum quando alguém perde o poder em um determinado órgão público. Segundo ele, essa situação ocorre com qualquer pessoa que deixe de exercer uma posição de influência.

“Evidentemente que muda. Muda, não adianta. O poder é assim, faz parte, e precisamos estar acostumados com isso. Eu entendo isso perfeitamente. Meu telefone tocava todos os dias, chegavam mensagens o tempo todo, e agora não recebo mais. É normal. Muitos, na verdade, não são amigos do Botelho, são amigos do poder. E eu compreendo isso, para mim, é algo natural. Há algumas pessoas – não quero citar nomes – que antes atendiam de imediato, e agora já não atendem mais. De vez em quando, mando uma mensagem, e é assim que acontece. Mas isso faz parte do poder. Não acontece só comigo. Qualquer um que deixa o cargo passa por isso”, aponta Botelho.

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No entanto, durante o evento, ao ser questionado em entrevista sobre o arrependimento de não ter permanecido na mesa diretora para concorrer novamente como membro de uma chapa, o deputado Botelho reconheceu que há, sim, arrependimento por não ter permanecido na chapa e por ter disputado a prefeitura de Cuiabá.

“Se eu falar para você que não me arrependo, eu estarei mentindo. Arrependo-me, sim. Mas eu diria o seguinte: naquele momento, eu não tinha necessidade de participar. Tudo indicava que eu ganharia a eleição. As pesquisas apontavam isso, todos nós acreditávamos que eu venceria, até vocês da imprensa acreditavam que eu ganharia. Então, não faria sentido eu participar de uma eleição, sendo que já estava praticamente com um pé em outro cargo”, ressalta Botelho.

Contudo, Botelho afirmou que recebeu conselhos de colegas parlamentares, como o deputado Max Russi (PSB) e Fábio Tardin (PSB), para permanecer na mesa diretora. No entanto, ele deixou claro que não havia a intenção de continuar, pois o cenário apresentado nas pesquisas para a eleição municipal indicava que ele ganharia a prefeitura de Cuiabá.

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Portanto, Botelho retoma suas atividades como parlamentar após o dia 3 de fevereiro, quando a nova diretoria da Mesa Diretora assumirá a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

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