Foram 19 votos favoráveis e 2 contrários. A proposta agora segue para sanção do governador.
O projeto foi aprovado ontem (6) em primeira votação e seguiu para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), que analisa o mérito da medida. Lá, o deputado Lúdio Cabral (PT) pediu vistas, atrasando a tramitação da proposta por 24 horas.
Esperava-se que hoje, o deputado Valdir Barranco (PT) também pedisse vista do projeto. Ele, no entanto, apenas votou contrário à proposta, assim como Lúdio.
Os dois petistas criticaram bastante a proposta afirmando que Mendes queria passá-la no “afogadilho”.
No projeto, Mendes acrescenta artigos à lei de 2011 que estabeleceu a construção do modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande.
“Fica o Poder Executivo autorizado a assinar termo aditivo e/ou outro instrumento legal com a Caixa Econômica Federal para substituir a solução de mobilidade urbana de Veículo Leve sobre Trilhos por Bus Rapid Transit, movido igualmente a eletricidade”, diz trecho do projeto.
Troca de modal
Conforme o governador Mauro Mendes, a obra do VLT é inviável. O Veículo Leve sobre Trilhos precisaria de mais R$ 763 milhões para ser finalizado. Já o BRT, necessita apenas de R$ 430 milhões para ser implantado.
A tarifa, é outra vantagem do BRT, segundo Mendes. O custo deve ser de R$ 3,04, enquanto do VLT poderia chegar a R$ 5,28.
Além disso, com o BRT será possível fazer a arborização da Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA.
Também será possível implementar ciclovia nos canteiros centrais.
Mendes pretende aprovar a licitação até meados de abril deste ano. Caso os prazos sejam cumpridos, a expectativa é de conclusão da obra em 2023.
THAIZA ASSUNÇÃO E LISLAINE DOS ANJOS MÍDIANEWS