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segunda-feira, maio 20, 2024
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A importância do fracasso

O fracasso, por mais que doa, é uma parte importante da vida. Na verdade, o fracasso é necessário. Já falhei mais vezes (do) sobre o que gostaria de admitir. E não estou falando de pequenas falhas. Estou falando (sobre) do (o) tipo de falha que abala o seu mundo, alternando, completamente, a paisagem de seus relacionamentos, finanças e bem-estar.

E, se você for como eu, o fracasso é também uma coisa natural (provavelmente também fracasso muitas vezes). Não posso dizer que gosto particularmente de fracassar, mas o fracasso, por meio de suas lições transformadoras, nos torna pessoas muito melhores, certamente.

Na vida, é preciso falhar. O fracasso é um trampolim. Se você falhou recentemente em algo importante e está passando por um momento difícil, mantenha essas lições importantes em mente
Na verdade, o fracasso é o grande professor da vida; é o cinzel da natureza que lasca todo o excesso, desnudando os egos, enquanto nos molda e nos molda por meio de Intenções Divinas. Ele vem como modo de aprender a abraçar seus erros e entrar no caminho do sucesso.

Sem falha, seríamos menos capazes de ter compaixão, empatia, bondade e grandes realizações. Teríamos menos probabilidade de alcançar a lua e as estrelas. E, através (por meio) do fracasso, que aprendemos as maiores lições que a vida pode nos ensinar.

O famoso Político britânico Winston S. Churchill (1874-1965) escreveu sobre o fracasso: “O sucesso não é o final, o fracasso não é fatal: o que conta é a coragem de continuar.”.

O que é falha? O que é o fracasso, realmente? Por que é tão importante falhar em algo antes que possamos ter sucesso? Como isso afeta nossos pensamentos, emoções e ações?

Quando pensamos sobre o fracasso, pensamos nas coisas sob (uma luz negativa) um olhar negativo. Dizemos que o fracasso é doloroso e que causa turbulência e perturbação emocional, inflige dores agonizantes de culpa, arrependimento e remorso.

Mas, para aqueles que conhecem o verdadeiro fracasso e se recuperaram dele com resiliência, (entendam) entenderam que o fracasso na vida é necessário para o sucesso. Claro, falhar dói. Corta profundamente como uma navalha, abrindo caminho até nosso âmago. Ainda assim, é necessário.

As pessoas bem sucedidas na vida falharam, na maioria das vezes. Se você tentar passar pela vida sem falhar em nada, provavelmente (então) não estará (realmente) vivendo uma vida. Correr riscos e “cair de cara no chão” faz parte da vida. Isso nos torna quem somos.

Quando um bebê está aprendendo a andar, ele cairá muitas vezes… Isso, na verdade, é um fracasso. Mas, pergunte a qualquer mãe sobre a capacidade de seu bebê de andar e ela declarará, de todo coração e segurança, que um dia seu bebê andou (andara). Ele pode ter caído (cair) muitas vezes, mas, com certeza, vai andar.

Por que a mãe (está) fica tão confiante de que seu filho vai andar? Claro, todos nós sabemos a resposta para isso. Sabemos que cair e falhar ao aprender a andar é apenas uma parte da vida e faz parte esse processo.

Então, por que o fracasso não é tratado dessa maneira?

O que não percebemos é exatamente o que algumas pessoas tiveram de fazer para chegar onde estão na vida. Como o bebê aprendendo a andar, eles tiveram que cair e falhar muitas vezes, inúmeras vezes.

O problema? A sociedade tende a celebrar os sucessos (em vez) ao invés de destacar as jornadas épicas para o sucesso, cheias de provações, tribulações, transtornos, contratempos e fracassos.

Michael Jordan, grande jogador de basquete americano diz: “Já perdi mais de 9.000 arremessos na minha carreira. Perdi quase 300 jogos. 26 vezes, confiei em mim para dar a chance à vitória e errar. Eu falhei inúmeras vezes em minha vida. Por isso que consigo.”.

Na vida, é preciso falhar. O fracasso é um trampolim. Se você falhou recentemente em algo importante e está passando por um momento difícil, mantenha essas lições importantes em mente. Beda, o Venerável Monge britânico (672 – 735) disse: “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; não perguntar o que se ignora”.

“Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo. Eu a escolhi. Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rosto. Dessa estrada nunca, jamais fugirei.” (Daisaku Ikeda)

 

ROSÂNGELA LUCAS é professora e escritora.

 

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