Segundo os cientistas, 2023 foi o ano mais quente nos registros de temperaturas global desde 1850.
Da Redação – Vanessa Alves
Que o ano passado foi o ano relativamente quente, todo mundo sentiu, principalmente na região Centro-Oeste, onde os termômetros registraram máximas de 40ºC. No segundo semestre do ano, bateram recordes mês após mês de altas temperaturas e pouca ou quase nada de chuvas em Mato Grosso.
O Serviços de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, confirmou nesta terça-feira (09), que 2023 foi o mais quente já registrado no planeta por margem substancial e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.
Em 2023, depois do mês de junho, todos os recordes de calor em todo o mundo foram quebrados repetidamente no mundo inteiro, devido a isso, os cientistas já esperavam essa confirmação.
Segundo os cientistas, 2023 foi o ano mais quente nos registros de temperaturas global desde 1850. Em média, o planeta esteve 1,48 graus Celsius mais quente em 2023, do que no período pré-industrial de 1985-1900, quando os seres humanos começaram a queimar combustíveis fósseis em escala industrial, emitindo dióxido de carbono para a atmosfera.
Os países acertam, no Acordo de Paris de 2015, em tentar impedir que o aquecimento global ultrapasse 1,5ºC, para evitar consequência mais graves. Essa meta não foi violada, mas o Serviço de Mudanças Climáticas disse que as temperaturas que ultrapassaram esse nível em quase metade dos dias de 2023 estabeleceram “um precedente terrível”.
(*Com informações Reuters)